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Biografia de Djamila Ribeiro

Por:   •  1/5/2021  •  Bibliografia  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  878 Visualizações

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Djamila Ribeiro atualmente é uma importantíssima filosofa feminista, escritora, acadêmica brasileira, ativista social e professora. Tem grande influencia em defesa de negros, mulheres e crianças.

Djamila Taís Ribeiro dos Santos nasceu em Santos, São Paulo em 1 de agosto de 1980, filha de Joaquim José Ribeiro dos Santos sua influencia, militante ainda muito pequena veio de seu pai estivador, militante, comunista. Tanto que seu nome foi tirado de um jornal da militância negra “Nornegro” dos anos 70. “Desde muito cedo, eu e meus dois irmãos vivemos nesse meio. Com seis anos, já íamos para atos. A gente debatia esses temas em casa, e meu pai nos fazia estudar a história do nosso povo”, relembra.

Sua compreensão feminista iniciou aos 18 anos quando começou a trabalhar na casa de cultura da mulher negra, uma ONG que ajuda e defende mulheres negras. Nesta ONG assistiu de perto mulheres que procuravam ajuda por serem vitimas de violência. Neste novo trabalho começou a ter mais contato com obras feministas e inicia um interesse muito grande na qual começa a estudar questões raciais e de gênero.

“O feminismo negro não é uma luta meramente indenitária, até porque branquitude e masculinidade também são identidades. (…) minha experiência de vida foi marcada pelo incomodo de uma incompreensão fundamental”, escreveu. “Na maior parte da minha infância de adolescência não tinha consciência de mim, não sabia por que sentia vergonha de levantar a mão quando a professora fazia uma pergunta já supondo que eu não saberia a resposta, por que os meninos diziam na minha cara que não queriam formar par com a “neguinha da festa junina”.

Por: Djamila Ribeiro, entrevista.

Atualmente sua luta ao lado do feminismo é repensar o feminismo no brasil porque o feminicidio ao invés de diminuir vem aumentando gradativamente, a passo de cinco minutos uma mulher é agredida e a cada onze minutos uma mulher é estuprada. Além também luta pela equiparação e pela equidade das mulheres.

Em 2012 graduou em filosofia pela Unifesp, e mais tarde em 2015 tornou-se mestre em Filosofia Política, na mesma faculdade.

Em maio de 2016, recebeu o cargo de secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania, durante a gestão do prefeito Fernando Haddad, em São Paulo. Atualmente é colunista da CartaCapital, Blogueira Negra e Revista Azmina. Djamila tem grande papel como influencer negra na internet e atua como professora convidada na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Corajosamente a ativista denuncia uma realidade brasileira cruel que muitas vezes passa despercebida e é naturalizada, como, por exemplo, o fato de, no Brasil, a cada 23 minutos um jovem negro ser assassinado. Esse número é impressionante se pensarmos que o país é aquele que contém a maior população negra fora da África (cerca de 54% da população brasileira é negra).

Com seu papel de escritora chegou a publicar três importantes obras ativistas:

• O que é lugar de fala? (2016)

aponta para uma história que foi capaz de desumanizar a população negra, principalmente a mulher, sofrendo ao silêncio até mesmo nas pautas feministas universalizastes. No livro ela conta que o racismo, ganhou um cenário social, isolou a mulher negra e a

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