CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Por: Gustavo Nomegrande • 19/3/2019 • Resenha • 642 Palavras (3 Páginas) • 211 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS
CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
PROFESSOR: ADEILSON TAVARES
ALUNO: GUSTAVO HENRIQUE RAMOS REINALDO DE OLIVEIRA COSTA
Resumo
REFERENCIA: FILHO, Luciano Mendes de Farias. pensadores sociais e história da educação. Belo Horizonte, 2005.
Walter Benjamin: os limites da razão
Biografia
Juventude
Walter Benjamin nasceu em uma família de comerciantes judeus em 1892, filho de Emil Benjamin e Paula Schönflies Benjamin. Ainda jovem, permitiu ser iludido pelos ideais socialistas, participando da juventude livre alemã, possuindo também uma visível influencia de Nietzsche. Em 1912, com vinte (20) anos de idade, ele entrou na universidade de Freiburg, mas no final do semestre ele retorna a Berlin e se matricula em sua universidade, continuando seus estudos de filosofia. Eleito presidente da Associação de Estudantes Livres, Benjamin escrevia artigos argumentando a favor da mudança cultural e educacional, nos quais zombava de seus colegas. em 1919 ele adquire seu Doutorado na universidade de Bern.
Carreira
Em 1923, com os avanços da guerra, seu melhor amigo, Gershom Scholem, emigrou para palestina; apesar de convidar Walter Benjamin incessantemente, ele fracassa em persuadir-lo em vir com sua família para fugir da guerra.
Entre 1923 e 1925,ele conhece atriz Asja-Lacis, que teve uma grande influencia intelectual nele, alem de ser sua amante. Em 1925, teve sua tese de livre docência rejeitada e passou a ser um escritor independente, escrevendo artigos e traduzindo livros, e com o dinheiro ganho ele passa alguns meses em Paris. Em dezembro de 1926, também o ano da morte de seu pai, Emil Benjamin, Walter Benjamin vai para moscou visitar Asja-Lacis, apenas para encontrá-la doente em um sanatório.
Em 1927 ele começa sua incompleta obra prima, Das Passagen-Werk, um estudo da vida Parisiana do século 19. Em 1928, ele se separa de sua esposa. Em 1930 ele publica a sua tese fracassada. Mais tarde ele se reencontra com sua amante e entra brevemente em uma carreira acadêmica.
Exílio e morte
Com a ascensão de Hitler ao poder e a persecução dos judeus, Benjamin tenta se mudar para Paris, colaborando junto do Instituto de Pesquisa Social, logo depois dos judeus alemães perderem suas identidades como cidadãos alemães, ele foge junto de sua Irmã, um dia antes dos alemães invadirem seu paris em sua busca, apesar de seus esforços, Benjamin se encontra encurralado, recorrendo ao suicídio como fuga, morrendo em 25 de setembro de 1940 por overdose de morfina no Hotel de Francia, no dia seguinte, o governo espanhol, o qual bloqueou os passaportes dos judeus, liberou a passagem dos judeus fugitivos para Lisboa, Hannah Arendt, amiga conhecida em paris, levou os manuscritos das teses de Benjamin para Adorno, outro amigo do tempo de doutorado de Benjamin, especula-se que outra tese dele se perdeu, provavelmente sua obra prima.
Ideais
Seus ideais sobre a educação tem uma forte ligação com a filosofia, Benjamin associa a educação com a experiência, tal como o caráter do individuo é esculpido por tudo que presencia, e que a manipulação de tais experiências são necessárias para educar, e que ao compartilhar suas experiências com seus alunos, os alunos aprenderão como agir em determinadas situações, da mesma maneira que um pai ensina se filho a encantar garotas, um professor deve ensinar seu aluno como viver, de tal maneira que o aluno sintonize com seu professor, que não deve ser apenas um professor, ele deve estar lá como narrador, no qual o leitor terá simpatia; sábio, no qual possui conhecimento de vida não apenas própria mas como de seus antepassados; e mestre, cujo objetivo é guiar o aluno no caminho certo.
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