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Coluna J

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Por:   •  5/3/2015  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  1.860 Visualizações

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Coluna J

O Rei Davi, da tribo de Judá, desejava construir uma casa para Javé (YHWH), onde a Arca da Aliança ficasse definitivamente guardada, ao invés de permanecer na tenda provisória ou tabernáculo, existente desde os dias de Moisés.

Segundo a Bíblia, este desejo foi-lhe negado por Deus em virtude de ter derramado muito sangue em guerras. No entanto, isso seria permitido ao seu filho Salomão, cujo nome significa "paz". Isto enfatizava a vontade divina de que a Casa de Deus fosse edificada em paz, por um homem pacífico. (2 Samuel 7:1-16; 1 Reis 5:3-5; 8:17; 1 Crónicas 17:1-14; 22:6-10).

Desta forma, coube ao Rei Salomão esta incumbência de construir o templo, iniciando a construção no quarto ano de seu reinado seguindo o plano arquitetônico transmitido por Davi, (1 Reis 6:1; 1 Crónicas 28:11-19), sendo que o trabalho prosseguiu por sete anos (1 Reis 6:37, 38).

O templo tinha uma planta muito similar ao tabernáculo que anteriormente servia de centro da adoração ao Deus de Israel. Na entrada, antes do portal, duas enormes pilastras, uma com a letra B e outra com a letra J representavam as palavras Booz e Jaquim.

Booz deriva de Boaz, nome do patriarca hebreu que fundou a dinastia do rei Davi. Casado com a moabita Rute, Boaz foi pai de Obed, que por sua vez gerou a Isaí, ou Jessé ou Jaquim, que foi pai do rei Davi. Na tradição hebraica, portanto, Boaz foi aquele que fundou a família que iria, mais tarde, estabelecer o reino de Israel.

Jaquim ou Jackin, dependendo de onde se pesquisa, o belemita (significa natural de Belém), foi um homem de vida simples, agricultor e pastor de ovelhas. Foi também um homem bom, solidário e piedoso, pai de família exemplar, sendo ungido por Deus através do profeta Samuel em razão de seu extraordinário caráter.

O que chama atenção na vida desses dois homens são suas ações em favor de seus semelhantes, dos mais humildes e menos favorecidos.

A lição de vida que podemos aprender com os nossos Irmãos do passado é exatamente através do que eles tinham em comum, não obstante um ser muito rico e poderoso, e o outro de classe média. O que faziam deles iguais era o caráter, a dignidade, a solidariedade, a voluntariedade, a prontidão, à vontade e o querer, levado à ação de ver acontecer, de fazer a diferença no mundo de sua época, tão injusto e carente. Qualidades estas necessárias e imprescindíveis na vida de um Maçom.

Salomão homenageando aos seus digníssimos parentes, grafando suas iniciais às colunas do templo nos dá, com sabedoria, a medida certa de aprendizado.

A Maçonaria atraiu para si as Colunas inspirada na descrição do Grande Templo de Salomão, contidas nas Sagradas Escrituras. As colunas gêmeas significam, na tradução latina, “Ele firmará a força”; esse dualismo tem significado muito esotérico, sendo destinada a acompanhar aquele que receberia de Jeová a consagração. Na liturgia Hebraica, representavam a dualidade do universo, onde uma coisa só existe em função de outra, seria algo como a noite e o dia, o homem e a mulher, o bem e o mal, o certo e o errado. Representariam as Colunas modernas, os sexos, a Coluna B que junto com a Coluna do 1º Vigilante significa o feminino, é denominada de Coluna da Força, e a Coluna J, com a coluna do 2º vigilante, o masculino, a da Beleza.

A Coluna J, que corresponde aos Companheiros, poderia representar Jesus que viveu cercado de seus discípulos. Estas duas colunas ficam próximas às colunas zodiacais em que, por propósito ou coincidência, o lado de Buda corresponde a Áries, signo do fogo, e Buda significa o Iluminado. E a do lado de Jesus, a Peixes, que é o símbolo do Cristianismo.

Uma outra interpretação das duas colunas gêmeas é a de que elas simbolizam as duas colunas de fogo e água que Jeová ergueu em frente das tropas do faraó, quando ele encurralou os hebreus junto ao Mar Vermelho. Diz a Bíblia que o Senhor ergueu colunas de fogo que impediam que os egípcios atacassem os hebreus enquanto eles cruzavam o mar. Depois, quando eles já haviam saído do outro lado em segurança, o Senhor afogou as tropas do faraó lançando sobre eles colunas de água. Salomão teria celebrado essa intervenção divina pela edificação das duas colunas. Por isso, inclusive, é que nos antigos rituais de iniciação, as cerimônias de

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