Comentário Alegoria Caverna
Por: Thales Rodrigues • 12/6/2020 • Resenha • 327 Palavras (2 Páginas) • 234 Visualizações
O diálogo protagonizado por Sócrates de Platão, a "alegoria da caverna" já intriga de ínicio com
a descrição da situação dos prisioneiros da caverna. Homens que só conhecem o mundo através de
sombras projetadas numa parede. Mas logo começa a se entender a situação descrita e ainda delimitar o
mundo sensível do mundo inteligível.
Pode se entender educação como o meio em que os hábitos, costumes e valores são transferidos
dentro de uma comunidade. Na alegoria, pode-se claramente perceber que entre os prisioneiros existe
uma forma de educação e valores próprios, como eles descrevem e vêem as sombras, os nomes
atribuídos à elas e às honras e louvores que eles atribuíam àquele que melhor exercesse essas
descrições. Mas aqueles que conhecem e se habituam ao mundo fora da caverna conhecessem uma
forma de educação completamente diferente e com outros valores, pois como agora não vêem mais
somente sombras, seus olhos se acostumaram à luz, e os valores que antes lhe eram atribuídos não
valem mais fora da caverna. E quando esses regressam à caverna, já não são mais entendidos por
aqueles que antes lhe davam valor, pois perderam os valores e costumes de quem vive na caverna.
A noção de política e família na alegoria pode ser entendida a partir da noção de educação e
valores. As relações existentes dentro de um grupo são regidas a partir da educação e dos valores. Na
alegoria, como dito antes nesse comentário, percebesse claramente uma distinção de educação e valores
de dentro da caverna e de fora dela, e com isso existe essa distinção da política e de família entre esses
dois mundos.
A "alegoria da caverna" mostra a caverna e suas sombras como sendo o mundo sensível e fora
da caverna como o mundo inteligível. O mundo sensível um lugar de ilusões, de sombras da realidade,
uma posição de conforto e de não questionar a realidade. Enquanto o mundo inteligível seria o mundo
real, um mundo que arde os olhos ao se conhecer, mas somente com essa experiência desconfortável
seria possível conhecer o real e se libertar da prisão da "caverna".
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