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Conhecimento, ética, Virtude E Justiça

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Por:   •  15/11/2014  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  351 Visualizações

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CONHECIMENTO ÉTICA VIRTUDE JUSTIÇA

SOCRATES Para Sócrates toda virtude é conhecimento. Daí a importância de reconhecer que a maior luta humana deve ser pela educação e que a maior das virtudes é a de saber que nada se sabe. A ética socrática reside no conhecimento e em vislumbrar na felicidade o fim da ação. Essa ética tem por objetivo preparar o homem para conhecer-se, tendo em vista que o conhecimento é a base do agir ético. Para Sócrates as pessoas deveriam concentrar os seus esforços em serem virtuosos, ou seja, buscando o desenvolvimento da sua razão e do seu conhecimento e não buscando riquezas materiais que geralmente desviam o homem do caminho da virtude. A virtude é o bem mais precioso que a pessoa pode ter. Para Sócrates justiça era uma forma de organizar a sociedade, ele era grande cumpridor da lei, além de respeitá-la. Para ele pouco importa o caráter de justeza que as leis apresentavam, todos deveriam respeitar e segui-las, deixar o individual de lado em prol do coletivo.

ARISTÓTELES Por natureza, todos os homens desejam conhecimento. Uma indicação disso é o valor que damos aos sentidos; pois, além de sua utilidade, são valorizados por si mesmos e, acima de tudo, o da visão. Não apenas com vistas à ação, mas mesmo quando não se pretende ação alguma, preferimos a visão, em geral, a todos os outros sentidos. A razão disso é que a visão é de todos eles, o que mais nos ajuda a conhecer coisas, revelando muitas diferenças. É definida como uma busca da felicidade dentro do âmbito do ser humano se este homem se esforçar a atingir sua excelência, isto é, se tornar uma pessoa virtuosa.

Aristóteles fez a diferenciação entre virtudes intelectuais e virtudes éticas (ou morais), sendo que o estado ideal é a moderação, o que se encontra no meio do defeito e do excesso. (A virtude consiste na justa medida, longe dos dois extremos). Na concepção aristotélica a justiça é a lei, se você segue a lei está praticando a justiça, ou seja, o homem sem a lei seria injusto.

PLATÃO Platão pensa que é a inteligência que garante a estabilidade dos seres sensíveis. Isso quer dizer que a transitoriedade evidenciada nas coisas sensíveis não pode dar razão de si e por si mesmas. Homem deve, pois, buscar ascender do mundo sensível ao inteligível para ter um real conhecimento dos seres. Deve, antes de tudo, abandonar suas preconcepções, seus pré-juízos, seus pontos de vistas destorcidos pelas opiniões irrefletidas e, a partir disso, começar a escala rumo às Ideias. A ética platônica tem como finalidade conduzir o homem à prática do bem. Esta é a base para se conhecer a ética e a política na concepção platônica. Diante deste bem, a vida do homem não pode ser uma vida fundada no prazer, mas uma existência que se volte para o bem.

Para Platão, "toda virtude é conhecimento". Ao homem virtuoso, segundo ele, é dado conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira - portanto, a educação não pode se restringir aos anos de juventude. Platão acreditava que o reino deveria ter a figura do filósofo como representando ou que o rei se aperfeiçoasse de acordo com os saberes de um, apenas o sábio era portador das virtudes e a justiça era base das virtudes, as pessoas deveriam desempenhar a justiça dentro de

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