Correntes Da Filosófiocos Da Eduacação
Monografias: Correntes Da Filosófiocos Da Eduacação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gvnaweb • 30/7/2014 • 4.131 Palavras (17 Páginas) • 268 Visualizações
A FILOSOFIA E A BUSCA DA VERDADE
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 O PENSAMENTO GREGO ANTIGO 5
2.1 SÓCRATES: O MESTRE EM BUSCA DA VERDADE 5
2.2 PLATÃO, O PRIMEIRO PEDAGOGO 7
2.3 ARISTÓTELES, O DEFENSOR DA INSTRUÇÃO PARA A VIRTUDE 8
3 O PENSAMENTO MEDIEVAL 10
4 O PENSAMENTO MODERNO 11
5 A FILOSOFIA DEPOIS DE KANT 14
6 CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS 17
1 INTRODUÇÃO
Em todas as culturas há o questionamento sobre a vida após a morte, a existência de Deus ou de divindade, a razão de existirmos, o bem e o mal, entre outros. Porém, para a disciplina Pedagogia, o que mais interessa é a reflexão do caráter especulativo sobre o processo de ensino-aprendizagem que constitui a Filosofia da Educação. Ao conhecer a fundo o contexto histórico que os filósofos viveram, passa-se a esclarecer o tipo de indagações que eles procuravam responder e entende-se melhor os desafios que a educação do presente apresenta.
A palavra filosofia procede da língua grega e equivale a amor pela sabedoria, que quer dizer desejo de saber, de conhecimento. A sabedoria, para os primeiros sábios gregos, compreendia não só o que hoje denominamos ciência, isto é, a explicação das coisas pelas suas causas reais e naturais, como também sabedoria propriamente dita, ou seja, o amor pela verdade, a prática da virtude e a prudência na conduta.
A filosofia tem, então, como finalidade, conhecer os primeiros princípios da realidade, o substrato último das coisas, a origem, a essência, o valor e o sentido do universo e da vida, bem como a conduta virtuosa.
A busca da verdade sempre constituiu um dos problemas fundamentais da Filosofia, que tem se preocupado, em todos os tempos, em situar a vida humana sob o aspecto da verdade. Uma das designações tradicionais de verdade está vinculada à sua perenidade e, consequentemente, sua irredutibilidade ao acontecimento histórico. A verdade é aquilo que permanece inalterável a quaisquer contingências.
Há quem diga que a ausência de contradição é, com efeito, um critério de verdade, porém, não é um critério geral válido para todo o conhecimento, mas sim somente para uma classe determinada, definida como a esfera das ciências formais ou ideais.
A busca da verdade é de grande interesse para a educação, sua história na filosofia se divide em quatro períodos: Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea. Neste trabalho, porém, analisa-se apenas as três primeiras, que, dentro da filosofia da educação, busca conhecer as características mais importantes de cada período e, assim, compreender melhor as questões filosóficas que se colocam no presente.
2 O PENSAMENTO GREGO ANTIGO
A reflexão filosófica não é privilégio exclusivo de quem possui formação acadêmica em Filosofia. Ao questionar o “como” e o “porque” dos pensamentos e ações, o indivíduo já está, de certa forma, filosofando.
Diz-se que a filosofia surgiu entre os gregos antigos pelo fato de ter sido um pensamento que buscou refletir a experiência humana de modo distinto do pensamento mítico, que naquela época era quase impossível se separar das especulações filosóficas.
Nesse período, houve uma questão importante: o problema da verdade. Nos debates públicos havia divergência de opiniões nas discussões e trocas de ideias, com isso os pensadores atenienses, mais especificamente os sofistas, tinham a ideia de que a verdade simplesmente não existe.
Houve três grandes pensadores/filósofos nessa época: Sócrates, Platão e Aristóteles, porém, o primeiro, apesar de ser muito importante em seu tempo, não deixou escrito algum, o que levou os outros dois a desenvolver o seu princípio (Princípio Socrático), que diz que somos capazes de alcançar um conhecimento verdadeiro das coisas.
2.1 SÓCRATES: O MESTRE EM BUSCA DA VERDADE
O pensamento do filósofo grego Sócrates (469-399 a.C) marca uma reviravolta na história humana. Até então, a filosofia buscava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza e com a chegada de Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo.
A preocupação de Sócrates era levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e a pratica do bem.
Nessa tarefa de colocar a filosofia a serviço da formação do ser humano, Sócrates não estava sozinho. Pensadores sofistas e os educadores profissionais da época, igualmente se voltavam para o homem, mas com um objetivo mais imediato: formar as elites dirigentes.
De seu pensamento surgiram duas vertentes da filosofia que, em linhas gerais, podem ser consideradas como as grandes tendências do pensamento ocidental. Uma é a idealista, que partiu de Platão, onde ao distinguir o mundo concreto do mundo das ideias, deu este pensamento o status de realidade; a outra é a realista, partindo de Aristóteles, que se submeteu a ideia de que se chega ao mundo real pelo espírito.
Nas escolas atenienses de atletismo, Sócrates persuadia jovens e velhos a não se preocuparem tanto, nem em primeiro lugar, com o corpo ou com a fortuna, mas antes com a perfeição da alma.
Ele acreditava e defendia o ensino por meio do diálogo, com isso considerava importante o contato direto com os interlocutores – o que é uma das possíveis razões para o fato de não ter deixado nenhum texto escrito. Suas ideias foram recolhidas principalmente por Platão, que as sistematizou, e por outros filósofos que conviveram com ele.
Para Sócrates, ninguém adquire a capacidade de conduzir-se, e muito menos de conduzir os demais, se não possuir a capacidade de autodomínio, surgindo assim, o conceito de liberdade interior: livre é o homem que não se deixa escravizar pelos próprios apetites e segue os princípios que, por intermédio da educação, afloram de seu interior.
O pensador em questão valorizava acima de tudo a verdade e as virtudes, fossem elas individuais, como a coragem e a temperança, ou sociais, como a cooperação e a amizade.
Segundo ele, só age errado quem não
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