Diversidade socioeconômica, atividades econômicas e sociais
Projeto de pesquisa: Diversidade socioeconômica, atividades econômicas e sociais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FelixIsaiasNhar • 11/6/2014 • Projeto de pesquisa • 3.724 Palavras (15 Páginas) • 1.095 Visualizações
Socio-diversidade, actividades económicas e sociais
Universidade Pedagógica
Beira
2014
Socio-diversidade, actividades económicas e sociais
Universidade Pedagógica
Beira
2014
Índice
Introdução 3
Socio-diversidade, actividades económicas e sociais 4
A população e povoamento - sua dinâmica espacial 7
Saldo migratório 8
Urbanização e os contrastes rural-urbano 9
Urbanização 9
Conclusão 14
Bibliografia 15
Introdução
Muitos são os autores que se têm dedicado às problemáticas da mobilidade do trabalho com os mais diversos pressupostos teóricos. Uns baseados na teoria Keynesiana, onde as questões da procura, os fundamentos macroeconómicos e os crescimentos com causas circulares e cumulativos sãos os principais determinantes dos processos socioeconómicos.
Outros, com base em fundamentos da teoria Neoclássica e da teoria de Crescimento Endógeno, explicam os fenómenos socioeconómicos numa perspectiva de convergência para um mesmo ou para diferentes “steady-states”, respectivamente. Mais recentemente, outros autores, explicam a evolução das sociedades tendo em conta os desenvolvimentos da Nova Geografia Económica, assente em pressupostos microeconómicos, nos custos de transporte e nos crescimentos com causas circulares e cumulativas.
Socio-diversidade, actividades económicas e sociais
O homem necessita, para existir, de uma comunidade, assim como esta depende dele para sua formação. Nesta relação de dependência homem-espaço ocorre a geração de características intrínsecas, que derivam das adaptações ao meio, em seus diversos aspectos. É um processo mútuo que envolve, evidentemente, um grupo de pessoas e um local com o qual este se identifica. Contudo, para que os processos de adaptação e identificação ocorram, depender-se-á de um período de tempo.
Esta forma de vivência comum surge de uma associação de fatores variados, sejam eles ecológicos, econômicos e culturais (VASCONCELOS, 1977). Segundo Vasconcelos, cabe salientar ainda, que:
[...] os indivíduos, as famílias e os grupos se organizam sobre o território segundo interesses comuns, para a realização de seus objetivos. Mas, a primordial condição para que estes grupos possam realizar bem seus objetivos comuns, está na fixação à área (1977, p. 89).
Este pertencimento ao conjunto depende de alguns critérios, sendo os primários, “[...] a presença de laços ou de elos que mantém unido um grupo de pessoas essencialmente relacionadas e a interação entre essas pessoas” (BERTRAND, 1973, p. 97). Assim, ser parte da comunidade, diz respeito a permitir-se viver em comum e se fazer presente tendo seu papel social. Neste “espaço de vida em comum”, que tem objetivos voltados aos anseios de todos, tudo é mediado por laços de solidariedade, “auxílio mútuo e associação humana” (SMITH, 1971, p. 165).
No entanto, para assegurar a coerência do conjunto e fazer com que cada um desempenhe seu papel, primeiramente são necessárias “Técnicas de organização do espaço e de orientações das comunicações e dos bens”. E, na sequência, “[...] adesão de todos aos mesmos valores coletivos, a interiorização das mesmas regras de comportamentos e o sentimento de solidariedade e de responsabilidade” (CLAVAL, 2007, p.113).
Isto tudo pressupõe a necessidade de organização no espaço habitado, por meio de relações de interação e cooperação social, bem como, de normas que norteiem as atitudes dos indivíduos. Quando essas relações existem e os valores são respeitados, pode ocorrer a sacralização do vivido na comunidade e, em decorrência disso, um aumento da força e união de todos em torno destes preceitos e valores coletivos.
Sociodiversidade é a posse de recursos sociais próprios, de modelos diferentes de autoridade política, de acesso a terra ou de padrão habitacional, de hierarquias próprias de valores ou prestígio.
Além de ser um princípio disciplinar da antropologia, a sociodiversidade é um requisito imprescindível para a reprodução das sociedades indígenas nos nichos espaciais e políticos a elas reservados no panorama global, e, nesse sentido a reflexão sobre sociodiversidade precisa colocar em discussão como essa sociodiversidade tem sido tematizada no movimento ambientalista e nas políticas públicas, avaliando-se as implicações destas visões e destas políticas para a sustentabilidade ambiental e para a continuidade sociocultural e qualidade de vida destas populações.
A actividade do homem realiza-se sempre no quadro de determinadas relações e estruturas económicas e sociais. Traduz não só a sua atitude em relação aos objectos de trabalho, mas também a ajuda e participação colectiva das pessoas, adquirindo assim o carácter duma actividade conjunta. A actividade humana contém duas características inteiramente ligadas e inseparáveis: a acção material e o pensamento. Nenhuma ideia, objectivo ou desejo do homem podem ser alcançados sem a realização duma actividade física, sem a utilização de meios materiais e de instrumentos de trabalho. Qualquer acção material do homem exige, por outro lado, a compreensão do seu sentido, a posse de determinados hábitos e consciência do seu objectivo; a actividade prática activou o desenvolvimento do pensamento que foi levado à compreensão generalizada das pessoas através da linguagem e da escrita.
Desde que o homem começou a produzir, a actividade económica tornou-se ininterrupta e essencial para, de forma mais ou menos perfeita e espontânea, assegurar o nível geral das condições dominantes de existência. Nenhuma sociedade poderia subsistir se interrompesse ou deixasse de produzir bens e serviços, suspendesse a sua circulação ou frustrasse a sua distribuição entre os seus membros. Esta lei é válida para qualquer formação económica,
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