Doom Omar
Ensaios: Doom Omar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fred9899 • 12/11/2014 • 1.597 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
Esta série de fascículos sobre aterramento elétrico tem o objetivo de levar ao conhecimento do leitor, da forma mais simples possível, os as untos que foram ou estão sendo tratados pela CE (Comissão de Estudos) – 102.01 do Cobei (Comitê Brasileiro de Eletricidade, Eletrônica, Iluminação e Telecomunicações), com a finalidade de normalizá-los.
Critérios e procedimentos. O trabalho deste grupo está temporariamente encerrado desde setembro de 2009, data da publicação da ABNT NBR 15751 – Sistemas de aterramento de subestações – Requisitos. Com o andamento dos trabalhos de confecção/revisão dos textos normativos, a CE sentiu a necessidade da criação de novos grupos: GT6 – Grupo destinado a aglutinar assuntos correlatos e apresentar à CE subsídios que justifiquem sua normalização; GT7 – Ligação entre eletrodos de aterramento; GT8 – Aterramento temporário. Com exceção dos GTs 2 e 5, e quase o 4 (já que o projeto de norma em questão está em poder da ABNT para ser colocado em votação pública), os outros grupos continuam seu trabalho para que os assuntos mencionados possuam textos normalizados o mais breve possível. Considerando o dinamismo com que as diretrizes de um texto podem ser alteradas quando ele está sendo revisado, solicitamos à CE 102.01 que, sempre que necessário, nos auxiliasse neste trabalho, então desde já agradecemos ao coordenador, ao secretário e a
todos os membros que serão devidamente identificados quando participarem.
HISTÓRICO
A CE-102.01 foi formada em setembro de 2004 com um escopo de trabalho bastante amplo que, na ocasião, gerou a criação de cinco GTs (Grupos de Trabalho), a saber: GT1 – Materiais utilizados em sistemas de aterramento; GT2– Medição da resistência de aterramento e dos potenciais na superfície do solo. O trabalho deste grupo está temporariamente encerrado desde setembro de 2009, data da publicação da ABNT NBR 15749 – Medição da resistência de aterramento e dos potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento; GT3 – Projeto para aterramento de sistemas de distribuição – Procedimento; GT4 – Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo – Procedimento. Este assunto foi incorporado à revisão da ABNT NBR-7117:1981 – Medição da resistividade de solo pelo método dos quatros pontos (Wenner). Estima-se que o texto deste projeto de norma revisado deverá entrar em consulta pública nacional antes do carnaval. Vale a pena ficar atento e dar sua contribuição: http://www.abntonline.com.br/ consultanacional/default.aspx; GT5 – Sistemas de aterramento de subestações –
PLANO DE TRABALHO
Nosso plano inicial é tratar de assuntos distintos a cada fascículo, portanto, não há que se esperar um tratado sobre eles, mas sim um guia básico, sempre alinhado com a norma ou com o projeto de norma correspondente, que proporcione ao leitor interessado embasamento para
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aprofundar seu conhecimento. Nessa linha de raciocínio, os assuntos inicialmente em foco para desenvolvimento, não necessariamente na ordem apresentada, serão: • Histórico da normalização dos aterramentos elétricos (abordado neste fascículo); • Principais termos e definições utilizadas nas normas de aterramento elétrico (abordado neste fascículo); • Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: geometria básica, cálculos preliminares e dimensionamento do condutor da malha; • Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: cálculos de tensões permissíveis, correntes de choque, tensões de passo e toque; • Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: cálculo da corrente de malha; • Projeto de aterramento de malhas de subestações elétricas: recomendações gerais e aterramento de equipamentos da subestação; • Métodos normalizados para medição de resistência de aterramento; • Medição de potenciais na superfície do solo em sistemas de aterramento; • Equipamentos para medição de resistência de aterramento; • Medição da resistividade e determinação da estratificação do solo; • Materiais utilizados em sistemas de aterramento; • Projeto de aterramento em sistemas de distribuição de energia; • Sistemas de aterramento temporário.
PRINCIPAIS TERMOS E DEFINIÇÕES
Os termos e suas definições que utilizaremos durante todo o trabalho, relacionados a seguir, têm fonte em uma ou mais normas da ABNT. O número da norma e seu respectivo item aparecem
antes de cada termo apresentado em “itálico”. A alguns termos será adicionado um comentário complementar sempre que julgarmos condizente com o objetivo deste trabalho. [ABNT NBR 5410, 3.3.1] equipotencialização: Procedimento que consiste na interligação de elementos especificados, visando a obter a equipotencialidade necessária para os fins desejados. Por extensão, a própria rede de elementos interligados resultante. NOTA: A equipotencialização é um recurso usado na proteção contra choques elétricos e na proteção contra sobretensões e perturbações eletromagnéticas. Uma determinada equipotencialização pode ser satisfatória para a proteção contra choques elétricos, mas insuficiente sob o ponto de vista da proteção contra perturbações eletromagnéticas.
COMENTÁRIO COMPLEMENTAR: A equipotencialização deverá ser sempre encarada do ponto de vista técnico (como um conjunto de medidas a serem implementadas para minimizar diferenças de tensão entre pontos da instalação). Para os fins que se apresenta a etimologia da palavra não deve ser considerada.
[ABNT NBR 5410, 3.3.2] barramento de equipotencialização principal (BEP): Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos que podem ser incluídos na equipotencialização principal (ver 6.4.2.1).
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Aterramentos elétricos
NOTA: A designação “barramento” está associada ao papel de via de interligação e não a qualquer configuração particular do elemento. Portanto, em princípio, o BEP pode
ser uma barra, uma chapa, um cabo, etc. [ABNT NBR-5410, 3.3.3] barramento de equipotencialização suplementar ou barramento de equipotencialização local (BEL): Barramento destinado a servir de via de interligação de todos os elementos que podem ser incluídos em uma equipotencialização suplementar ou equipotencialização local.
[ABNT NBR 15749, 3.1, ABNT NBR 15751,
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