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ESTUDOS DE CASO

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Por:   •  19/11/2013  •  1.847 Palavras (8 Páginas)  •  282 Visualizações

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SEMANA 01

Caso 1 - Os pilares do pensamento

1. Qual a importância da Filosofia?

A filosofia, no seu puro conceito, significa "amor pela sabedoria", e visa propiciar ao filósofo uma busca incansável, que se inicia com um estado de inquietação para culminar numa atitude critica diante do real e da vida.

Dentre tantos benefícios, a filosofia se importa em não se contentar com uma resposta, enquanto esta não atinja a essência, sendo considerada, por muitos, como a ciência das causas primeiras ou das razões ultimas.

Portanto a filosofia é um conhecimento que converte em problema os pressupostos das ciências sendo sempre de natureza critica, pois, uma filosofia que não é crítica não alcançará as evidências universalmente válidas.

2. Como o autor fundamenta a utilidade da filosofia nos tempos atuais?

O autor fundamenta a filosofia nos tempos atuais tendo por base quatro grandes áreas do nosso pensamento, tomados por caracterizar uma vida ideal: belo e o feio; o verdadeiro e o falso; o bom e o mau; o útil e o inútil. A partir destes pilares induz o pensamento sobre a ordem de referência destas palavras que variam de acordo com a época e com a cultura vivida.

Diante dessa análise, mostra que hoje vivemos o império do útil, seguido do belo, se for útil não precisa ser verdadeiro e se for belo não precisa ser bom.

Caso 2 - Sobre os fundamentos da Justiça

1. É possível dizer que o texto apresenta uma reflexão filosófica sobre o Direito?

Com a leitura do texto é possível dizer que ele faz, sim, uma reflexão filosófica sobre o direito.

2. Destaque uma parte do texto que justifica sua resposta anterior.

“O termo "acesso à justiça", tão propalado nos nossos dias, não diz nada além da possibilidade de acesso ao Poder Judiciário, no sentido do rompimento das barreiras que separam o cidadão da instituição destinada a proteger os seus interesses. Não diz do acesso á justiça, mas do alcance do órgão estatal que, por definição, é o lugar das lamentações em torno dos conflitos humanos gerados a partir da obrigatoriedade da coexistência a que todos estamos condenados por sentença dos deuses, desde as nossas obscuras origens.”

SEMANA 02

Caso 1 - A democracia é um regime para retóricos

1. Qual a relação que podemos estabelecer entre os sofistas, a retórica e a democracia, no período socrático?

A relação que se pode fazer entre os sofistas, retórica e a democracia no período socrático é que a pratica da retórica pelos sofistas incentivaram a democracia, fazendo com que as pessoas se oponham a aceitar as verdades tidas como únicas, promovendo o diálogo e instigando o dever da participação ativa do cidadão, estimulando o político-social.

Caso 2 - Sócrates, o mestre em busca da verdade

1. Como Sócrates e a sofística compreenderam o conceito de verdade? Há diferenças entre tais concepções? Por quê?

Para o pensador grego, só voltando-se para seu interior o homem chega à sabedoria e se realiza como pessoa. Antes dele, a filosofia procurava explicar o mundo baseada na observação das forças da natureza, já com Sócrates, o ser humano voltou-se para si mesmo.

A preocupação de Sócrates e dos Sofistas eram de levar as pessoas, por meio do autoconhecimento, à sabedoria e à prática do bem, auxiliando aos jovens a comunicar não o valor e o método da investigação, mas um saber enciclopédico.

Há diferenças entre tais concepções, Sócrates tinha a verdade como uma verdade absoluta, acredita-se na ultima ratio das razões, como uma forma e relações universais; já para os Sofistas a verdade era relativista, pois tudo que existe é mutável a essência das coisas.

SEMANA 03

Caso 1 - O papel do filósofo na República

1- Que critério entendia Platão como o correto para a escolha daqueles que deveriam exercer os poderes da pólis? Fundamente sua resposta.

De acordo com o raciocínio de Platão, as formas qualificadas por ele estão associadas às particularidades morais, ou seja, os vícios e as virtudes das classes dirigentes. A pólis possui uma estrutura tripartite, formada por 3 classes sociais: Classe militar; Classe dos magistrados; e a Classe econômica.

Contudo, para Platão, os sábios legisladores é que devem governar a pólis, pela sua sapiência, os militares subordinados aos legisladores, que devem defender a cidade. Já em relação à classe econômica também subordinada aos legisladores, devem assegurar à sobrevivência da pólis. Neste sentido, Platão demonstra quatro formas de governos corrompidos, tendo como ponto de partida a Constituição de Estado Ideal – a Aristocracia.

Entende-se, na lógica de Platão, que a cidade justa deve ser governada e administrada pelos filósofos e pelos homens da ciência. Cada classe cumprirá sua função para o bem da pólis. A pólis injusta, é aquela na qual o governo encontra-se nas mãos dos proprietários e, naturalmente não pensam no bem comum da cidade, lutando para preservar seus interesses econômicos particulares, ou nos militares que levarão a cidade em estado de guerra constante para contemplar e vislumbrar desejos particulares de honra e glória.

2- Pelo que você leu no texto acima e pelos seus conhecimentos acerca do processo eleitoral americano, a atual candidata a vice-presidência americana, muito popular entre certa camada social daquele país, cumpre os requisitos exigidos para exercer o poder, segundo aqueles que entendem como correta a visão platônica?

De acordo com a visão de Platão, Sarah Palin, não se enquadraria como governante de uma sociedade, pois para ele, a “pólis” deveria ser governada por sábios legisladores, intelectuais, pela sua sapiência.

Caso 2 - A relação entre justiça e lei

1. A possibilidade de uma lei ser injusta é largamente discutida nos dias de hoje. A partir de uma perspectiva platônica de Estado, expressa na obra República, é natural que o filósofo-rei elabore regras concretas injustas? Justifique.

Não, pois Platão enuncia as condições da cidade harmoniosa, governada pelo filósofo-rei, personalidade a que governa com autoridade, mas com abnegação de si, para ele atividade do filósofo é a visão e

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