Em que sentido a “antifilosofia” é uma filosofia”

Atividades unidade 1

1) Com base no livro texto, qual o motivo prático que levou os gregos a inventarem a filosofia, uma forma de saber que pretende ser neutra, objetiva, universal, única, distinta da religião e do senso comum? (VALOR: 2,0)

O motivo dessa invenção foi a necessidade de obter respostas reais e objetivas que estavam fundadas em argumentos concretos sobre questões relacionadas ao cotidiano, pode ser citado como exemplo: a política, as ciências, economia, cultura e religião, que viessem explanar de uma forma única, neutra e universal todas as gerações. A filosofia não nasceu somente através de mentes criativas ou brilhantes, mas de ideais que de alguma maneira viveram um evento crítico onde o indivíduo buscava para si realidades e verdades que os antigos conceitos, princípios contestáveis não conseguiam mais ser sustentados, pois não eram lógicos, e sim abstratos, infundados. Diante dessa crise dá-se início a filosofia com o objetivo de encontrar uma verdade universal e não uma resposta que viesse atender a alguns poucos.

a) Por que a filosofia é perigosa? (VALOR: 1,0)

Ela é perigosa, pois, segundo o texto altera a vida do narrador, se o mesmo a compreendesse, teria outro estado de espírito e veria da coisas de forma rara, reveria seus juízos, o que considera correto.

b) Em que sentido a “antifilosofia” é uma filosofia”? (VALOR: 1,0)

Na antifilosofia a filosofia se vê repleta de inimigos, a maioria não tem consciência dessa condição. A auto complacência da burguesia, os convencionalismos, o costume de considerar o bem-estar material como motivo suficiente de vida, o hábito de gostar da ciência em função de sua utilidade técnica, o não limitado desejo de poder, a bondade dos políticos, o fanatismo das ideologias, a aspiração a um nome literário - tudo isto proclama a antifilosofia. “E os homens não o percebem porque não se dão conta do que estão fazendo.”

c) Explique por que a filosofia não é um pensamento dogmático. (VALOR: 1,0)

A filosofia não é um pensamento dogmático por não haver alguma coisa que se possa dizer ou perceber que seja absoluto, concreto. Isso porque que as questões fundamentais da mesma, do indivíduo e da existência, continuam sem respostas satisfatórias e absolutas.