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Empirismo, Racionalismo E Criticismo

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Por:   •  27/3/2015  •  351 Palavras (2 Páginas)  •  1.654 Visualizações

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Empirismo

Movimento que acredita nas experiências como únicas, e são essas experiências que formam ideias. É caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções.

O empirismo indica que todo o conhecimento é fruto da experiência, uma consequência dos sentidos. Então teorias não bastam, somente através da experiência um conhecimento é considerado pelo empirista.

Sendo uma teoria que se opõe ao racionalismo, o empirismo critica a metafísica e conceitos como os de causa e substância. Segundo o movimento empirista, a mente humana é uma "folha em branco" onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas nem do conhecimento universal. Os autores mais importantes do empirismo foram John Locke e Francis Bacon.

Racionalismo

É uma teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento relativamente aos sentidos. É a corrente central no pensamento liberal que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos para alcançar determinados fins.

O racionalismo pode ser dividido em diferentes vertentes: a metafísica, que encontra um caráter racional na realidade e indica que o mundo está ordenado de forma lógica e sujeito a leis; a epistemológica que contempla a razão como fonte de todo o conhecimento verdadeiro, sendo livre da experiência; e a vertente ética, que acentua a relevância da racionalidade, à ação moral.

Dentre seus adeptos, destacou-se o francês René Descartes que elaborou um método baseado na geometria e nas regras do método científico. Suas ideias influenciaram diversos outros intelectuais, como Spinoza e Leibniz.

Criticismo

Este se propõe investigar as categorias ou formas a priori (anterior à experiência) do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, e também os limites impostos a este conhecimento. O criticismo kantiano se instaura como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica. Pode ser encarado como uma atitude que nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido previamente, submetido a uma crítica de seus fundamentos.

Foi estabelecido pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo.

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