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Escola Marxista

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Por:   •  13/8/2014  •  514 Palavras (3 Páginas)  •  336 Visualizações

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Escola Marxista.

Karl Marx, filósofo alemão, é pai do socialismo científico, também conhecido como marxismo. Seus trabalhos influenciaram diversas áreas do saber humano, como a sociologia, a economia, a filosofia e a história. Os livros da Coleção Marx e Engels têm se tornado referência obrigatória para os interessados em seu legado.

Friedrich Engels, também filósofo e pensador, é autor, ao lado de Marx, de diversas obras que revolucionaram o pensamento e a análise social.

Para o socialismo Marxista, a única maneira de acabar com a exploração dos trabalhadores é a luta de classes, a revolução. Para fazê-la os operários devem unir-se e tomar o poder pela força. Com o poder nas mãos, organizarão um governo totalitário, a Ditadura do Proletariado. Esta ditadura deverá durar pouco tempo, apenas o suficiente para acabar com as classes sociais e abrir caminho para o comunismo.

Então, não haverá ricos e nem pobres. Cada um produzirá de acordo com sua capacidade e receberão conforme sua necessidade.

O socialismo para Karl Marx, é uma etapa de transição necessária para se alcançar o objetivo final: o Comunismo. É a fase em que há a "ditadura do proletariado", ou seja, a partir da luta de classes o proletariado (classe dominada) ascenderia ao poder. Haveria a desalienação da sociedade e os meios-de-produção ficariam sob o poder do Estado.

O Capital é um conjunto de livros (sendo o primeiro de 1867) de Karl Marx como crítica ao capitalismo (crítica da economia política). Muitos consideram essa obra o marco do pensamento socialista marxista. Nesta obra existem muitos conceitos econômicos complexos, como mais valia, capital constante e capital variável, uma análise sobre o salário; sobre a acumulação primitiva, resumindo, sobre todos os aspectos do modo de produção capitalista, incluindo uma crítica sobre a teoria do valor-trabalho de Adam Smith e de outros assuntos dos economistas clássicos.

Mais-valia é o termo famosamente empregado por Karl Marx à diferença entre o valor final da mercadoria produzida e a soma do valor dos meios de produção e do valor do trabalho, que seria a base do lucro no sistema capitalista. Por mais que aumentasse a produção o salário seria mantido.

A teoria do valor-trabalho é uma teoria econômica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e, por vezes, a Karl Marx. Segundo essa teoria, o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc.).

Surgiram críticas ao capitalismos por Karl Marx e Friedrich Engels, que em 1848 publicaram um panfleto intitulado Manifesto Comunista que incluía uma crítica política e económica do capitalismo baseada no materialismo histórico. Desde então, o seu manifesto converteu-se num dos livros mais influentes da crítica ao capitalismo.

Em alguns países, as revoluções socialistas conseguiram reduzir o capitalismo e substitui-lo por estados socialistas que, porém, só parcialmente conseguiram sobreviver além da década de 1980, quando se produziu a queda da União Soviética e doutros países da

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