Etica Em Compras
Casos: Etica Em Compras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cbreis • 12/5/2014 • 566 Palavras (3 Páginas) • 368 Visualizações
A partir das leis da física de Isaac Newton, a sociedade passou a ser vista como máquina, onde a ética atenderia e regularia seu funcionamento.
Enquanto a teoria evolucionista de Charles Darwin possibilitou conceber a moral como produto da evolução do comportamento humano.
Tendências que transformaram a ética em Ciência do julgamento dos atos morais, alterando normas de comportamento, pensadas em beneficio da utilidade para a vida coletiva harmoniosa.
A rigor, o utilitarismo surgiu na Grã-Bretanha, representado por Jeremy Bentham e John Stuart Mill, contrapondo-se a ética kantiana ao relativizar o conceito de eudaimonia, afirmando que o correto é aquilo que traz felicidade para o maior número de pessoas.
Não é a intenção que importa, como no caso da ética kantiana, mas sim o resultado; relativizando igualmente as regras, indo na contramão dos imperativos, condicionando os comportamentos a sua utilidade aparente, extremamente vinculada ao Direito.
O que levou Friedrich Hegel, no século XIX, a discutir se os princípios éticos condicionam a história, ou, ao contrário, esta modifica os parâmetros.
Algo que poderia conferir a ética uma grande semelhança com a moral.
Embora Hegel nunca tenha escrito especificamente sobre a ética, até porque considerava esta como mero sinônimo de moral, sua concepção foi herdeira das discussões do século XVIII, vinculando a vivência ética com a política, a sociedade e a história.
Para ele, como também para a tradição estabelecida a partir do século XVI, o Estado deveria garantir a vivência ética.
Destarte, Friedrich Nietzsche, na segunda metade do século XIX, tornou a ética definitivamente uma Ciência, totalmente desvinculada da religião.
Para ele, a ética seria o centro, justificativa e fundamentação das ações humanas; constituindo o elemento que torna possível a convivência, estabelecendo padrões de comportamento que reprime a natureza.
É neste contexto que se insere o conceito de além-do-homem - Übermensch -, erroneamente traduzido como super-homem.
Trata-se da defesa do sujeito superar sua humanidade, sua natureza falha, para ir além do bem e do mal, da moral estabelecida, racionalizando as ações para transformar-se de escravo em senhor, guiado pela autonomia de pensamento.
Um processo ligado à ideia de “eterno retorno”, envolvendo tentar superar-se contínua e infinitamente em busca do prazer dionisíaco.
No entender de Nietzsche, o único imperativo ético existente.
Esta conjuntura formou o conceito e ética como Ciência normativa, baseado na construção interna do sujeito e externalizada na preocupação racional com o outro; a despeito de sua ramificação circunscrita a contextos específicos, como a ética profissional.
A crise da ética.
O século XX, centralizado na sociedade de consumo e no individualismo, desvirtuou o caminho da preocupação com a coletividade no mundo Ocidental capitalista, inaugurando a crise da ética em sentido amplo.
A preocupação com o outro foi substituída
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