Expansão nas artes visuais
Seminário: Expansão nas artes visuais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: brito270 • 22/5/2014 • Seminário • 1.399 Palavras (6 Páginas) • 429 Visualizações
m novo espaço de atuação ganha contornos cada vez mais definidos para a indústria do alumínio: as salas de aula. Para estimular o uso e a descoberta de novas aplicações do metal, a Associação Brasileira do Alumínio (Abal), por meio do Projeto Abal Alumínio nas Escolas, tem levado o conhecimento do metal aos futuros profissionais do país. "O alumínio não é conhecido nos meios acadêmicos. Pouco se fala dele nas escolas de engenharia", explica o Coordenador do Projeto Ayrton Filleti.
Iniciado no "III Encontro de Engenharia de Materiais da Universidade Presbiteriana Mackenzie & Exposição: Alumínio para Futuras Gerações", em 2006, o projeto Alumínio nas Escolas é realizado nacionalmente. Atualmente, viabiliza palestras, workshops e apoia programas técnico-científicos em universidades e escolas técnicas para contribuir com a formação de profissionais habilitados a transformar o alumínio em soluções para o mercado. Por isso, a importância da introdução de informações sobre o metal nos meios acadêmicos. "Os currículos são muito tradicionais. Por outro lado, desde a década de 1960, houve um aumento enorme do uso do alumínio na sociedade", aponta Filleti.
A importância e as vantagens do metal para indústria, consumidor e meio ambiente formam a principal mensagem do projeto. "Este tipo de iniciativa da Abal é de suma importância. Dificilmente encontramos nas empresas profissionais que tenham formação técnica específica em alumínio. A grande maioria dos especialistas tem conhecimento prático, adquirido ao longo dos anos de atuação nessa indústria. Poder contar com jovens profissionais bem capacitados abre caminho para novos desenvolvimentos e investimentos do setor" explica a engenheira de materiais Kaísa Couto Machado, assessora técnica da Abal.
Extensão no Belas Artes
A parceria da Abal com o Centro Universitário Belas Artes de São Paulo existe há dois anos. E agora, mais um passo acaba de ser dado para fortalecer esse laço. Assinado no começo do ano, mais um convênio de cooperação técnico-científica dará continuidade ao objetivo de difundir processos e produtos de alumínio no meio acadêmico. A parceria também envolveu as associações de cimento, construção metálica, vidro plano e PVC para a criação do Projeto Arkhi-Arquiteto, por meio do qual foi lançado o curso de Extensão Universitária "Sistemas Construtivos: Processos, Materiais e Produtos"
O projeto Abal Alumínio nas Escolas é responsável pelo módulo "Alumínio', que oferece aos alunos a oportunidade de renovar e ampliar seus conhecimentos sobre o metal. Com início em março, o curso, voltado para as áreas de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e Engenharia Civil é oferecido em cinco ciclos consecutivos, cada um deles ministrado por professores indicados pelas parceiras.
"A Abal, já há alguns anos, tem um projeto estruturado para levar o alumínio às universidades e esse curso especificamente quer conscientizar o profissional de arquitetura e urbanismo sobre as potencialidades do alumínio, que é um metal leve, moderno e versátil, e cujas propriedades de reciclabilidade, elevada vida útil e baixa manutenção fazem dele um material indispensável para os empreendimentos sustentáveis", diz Magda Reis, arquiteta e mestre em arquitetura e urbanismo, profissional da Companhia Brasileira de Alumínio - CBA e coordenadora técnica do Módulo Alumínio
Para Ayrton Filleti, Coordenador do Projeto Abal Alumínio nas Escolas, o curso visa preparar o profissional para atuar com o alumínio como opção no mercado. "Tivemos uma grande vitória com o projeto no Belas Artes. O curso vai falar de todo tipo material que arquiteto tem de saber usar para fazer o projeto e, dentre estes materiais, está o alumínio. O objetivo básico é oferecer uma base tecnológica para que, quando o profissional estiver dentro da indústria, pense o alumínio como alternativa de material", ressalta Filleti.
"O apoio e a participação direta da Abal permite maior aproximação da indústria - e de suas reais necessidades - com o meio acadêmico, contribuindo para a formação de profissionais que possam transformar a matéria-prima alumínio em soluções para o mercado. Que eles estejam habilitados a usar adequadamente o metal e a explorar as suas potencialidades", aponta Kaísa.
Aula inaugural
No dia 10 de abril, os alunos participantes do curso de Extensão Universitária "Sistemas Construtivos: Processos, Materiais e Produtos", como parte do Projeto Arkhi-Arquiteto, tiveram a aula inaugural do módulo "Alumínio" no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Com o tema "Fundamentos do alumínio", a aula foi ministrada pelo professor Marcelo Gonçalves, engenheiro metalurgista, mestre em engenharia metalúrgica, Ph.D. em metalurgia e pesquisador sênior do Centro de Tecnologia de Processos e Produtos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo), convidado pela Abal. "Os professores vêm da indústria, com ênfase empresarial, industrial e tecnológica; e eu sou a pessoa dos fundamentos, que fala das coisas conceituais. Por isso fui convidado para a aula inaugural, por conta do meu histórico de trabalho com pesquisas em alumínio e cursos que já dou há muito tempo", explica Marcelo Gonçalves. "Existe uma certa dificuldade da inclusão de uma disciplina como Alumínio, pois as escolas já têm o programa montado e é difícil encaixar a disciplina. Dessa forma, a viabilidade está no curso de extensão, na pós-graduação, fora do currículo normal. A Abal tem feito um trabalho para fomentar a produção e utilização do alumínio."
Gonçalves
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