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FILOSOFIA APLICADA AO SERVIÇO SOCIAL

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Por:   •  8/6/2014  •  1.950 Palavras (8 Páginas)  •  345 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante as etapas deste trabalho a equipe buscara identificar as circunstâncias filosóficas, políticas, econômicas e socioculturais dos dias de hoje, que permeiam o Serviço Social, trazendo através de exemplos e conceitos, detalhes dos dias atuais, em que vive nossa sociedade, suas buscas e anseios. O Serviço Social tem um longo caminho a percorrer, em todas as rodas sociais, e com olhar sobre o que é a sociedade, o ser humano, a cidadania e os caminhos equivocados do preconceito, ainda buscara entender através de vertentes como a do conhecimento que precede principalmente das experiências (empirismo) e a ordem dialética dos fatos contraditórios, da divergência de ideias que nos levam a pensar, refletir e questionar.

DESENVOLVIMENTO

Poderá se perceber que em circunstâncias filosóficas o mundo é constituído de fatos interiores e exteriores, ele é tudo em que consiste a realidade, e essa por sua vez inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido, podendo ser modificada através de ações individuais ou coletivas do ser humano que o levam ao conhecimento, ou seja, a interpretação da realidade, que esta sempre num processo de desenvolvimento (WIKIPÉDIA, 2012). O Ser humano mais que um conceito de ser bom, difere dos outros animais por ser adaptável ao ambiente, pela capacidade de criar e exercer o trabalho, por poder romper com boa parte do seu passado e questionar o presente. (TEMAS, 2012), trazendo o bem não só a si mesmo, como a toda uma sociedade.

Assim, diferentemente dos outros animais, os homens não são apenas seres biológicos produzidos pela natureza. Os homens são também seres culturais que modificam o estado da natureza, isto é, o modo de ser, a condição natural das coisas. (GILBERTO CONTRIN, 2006, p.11).

Nota-se que, as pessoas vivem em sociedade, pois é a maneira que encontram para somar ideias e alcançar ideais, discutir o futuro com a finalidade de tecerem os dias vindouros, de sermos reconhecidos em nossos feitos, e até para reprodução da espécie. Os seres humanos adquirirem o conhecimento desde o nascimento, o mesmo aprendizado estende-se por toda infância, adolescência e vida adulta, ele constrói a vida pessoal e coletiva, produz qualidade de vida, e nada se faz sem ele, o conhecer do homem nasce da necessidade de resolver os problemas sejam eles cotidianos, naturais ou mesmo científicos. O homem dentro da sociedade se constitui cidadão e caracteriza-se por ter direto à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante lei, por ter direitos civis e obrigações, constituindo com a cidadania uma qualidade de vida maior, que pode suprir suas necessidades num todo, onde individualmente muitas dessas coisas não pudessem alcançar.

O Bem estar pessoal é sim, fruto de uma vida cidadã, pois indica que estamos não só usufruindo, mas, contribuindo para o meio (sociedade).

As dificuldades de convivência existem, uma delas é o preconceito, que está presente em todas as rodas sociais, o que é diferente, menor ou mais frágil na concepção do homem, é sempre discriminado, como é o caso das mulheres, que nos dias de hoje, ainda lutam por melhores salários, por cargos que antes eram ocupados somente por homes, contra a violência doméstica, por serem reconhecidas como indivíduos de direitos iguais.

Para ajudar na compreensão do ser humano e o meio em que ele vive, os filósofos referenciam em épocas diferentes suas concepções, entre elas a Metafísica, Científica e Dialética, tendo como chaves: o real e o homem; a ação humana e a educação; o conhecimento.

Todos os conceitos são importantes, pois são períodos de pensamento evolutivos e crescimento do homem, porém o mais presente em nossos dias é a referência “Dialética”, que num sentido amplo, é a arte de discutir.

No conceito dialético observamos também o empirismo, ou seja, hoje o homem é a soma de todas as outras etapas que já viveu e está em constante mudança, pela práxis (prática), mas ao longo do tempo, o ato de corrigir erros e tentar novos desafios, foi educando a humanidade, através de diferenças individuais de cada um que de maneira incrível somam-se, dando uma nova consciência social, novos valores, distribuindo funções, educando politicamente, e continuando em desenvolvimento, muitas mudanças sempre virão, por toda trajetória humana, pois a “realidade não é estática”, segundo Hegel (FONTE, 2012).

“Somos todos distintos uns dos outros, embora sejamos todos iguais como seres humanos”.

Quanto a circunstancias politicas, e econômicas segue o seguinte: Tanto na música “Comida” de Arnaldo Antunes, quanto na música “Mulher” de Erasmo Carlos, podemos identificar seres humanos, os quais apresentam características peculiares, porém sem deixar de ser “seres humanos” e terem diante da sociedade, a qual estão inseridos, os mesmos direitos e deveres, independente de religião, aspectos biológicos, classe social e etnia.

A música “Comida” trabalha a necessidade de humanização do homem que necessita de comida, bebida, diversão e arte. A cultura é uma forma de buscar essa humanização, contudo vários brasileiros vivem em condição de extrema pobreza e o mínimo de recursos que conseguem é destinado a subsistência. Não apresentando condições mínimas para investir em suas próprias formações, sendo considerados párias na sociedade, perdem, pela falta de conhecimento, a oportunidade de reivindicar condições igualitárias de vida. Deixando de lado o que a Carta Magna lhes garante em seu Art.5º (Direito a educação, saúde, lazer, moradia, trabalho...).

A ausência destes atributos gera conflitos dentro da sociedade. Com a miséria vem à intolerância, a fome, a marginalização e a criminalidade, condições que se diferem da humanização.

A música “Mulher” traz uma reflexão importante sobre o papel da mulher na sociedade contemporânea. Ela deixou de ser o sexo frágil, pois com as novas dimensões de estruturas familiares muitas são obrigadas a lutar pelo sustento próprio e dos filhos.

As alterações sociais decorrentes da implantação do sistema fabril indicam o deslocamento de importância central do setor primário (agricultura), para o setor secundário (indústria). Com a Industrialização - época do Iluminismo- muitas mulheres que trabalhavam em casa e nas lavouras, sem remuneração direta, passaram a ocupar vagas nas grandes indústrias e acumularam funções na sociedade.

Sua trajetória no século XX vem da necessidade de inserção em diversas áreas do segmento social “mercado de trabalho”, almejando conforto, tecnologia ou simplesmente

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