FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE

Atividade Portfólio: FILOSOFIA E SOCIOLOGIA APLICADA À SAÚDE

Professora: Flávia do Carmo Ferreira

Aluna: Ingrid Poubel Bastos

CORPO, SAÚDE, DESIGUALDADE SOCIAL E GÊNERO

Saúde, doença e corpo não possuem somente uma definição biológica, e seus conceitos passaram por várias mudanças históricas e sociais.

        O corpo, por exemplo, possui diversas diferenças físicas, bem como, estrutura corporal (homem e mulher), modificações na forma do corpo (alongamento do crânio, pescoço, deformação dos pés e tronco, cor dos olhos, pele, pêlos, cabelos e etc.). Além de alguns possuírem cicatrizes salientes, tatuagens, fazer uso de maquiagens, possuírem uma modelagem de dentes diferente, ou seja, inúmeros tipos de transformação corporal que
atuam como formas de distinção do sujeito na coletividade, utilizando o corpo como objeto de interação e adaptação ao meio social.

        Além disso, a sociedade e a cultura de cada região modelam o corpo em suas diversas maneiras de falar, andar, pular, se vestir, gesticular, dançar, sentar, rir, ficar de pé, dormir, tocar, ver, viver e morrer.  

        O corpo para viver bem, deve ser saudável, para isso é fundamental, uma boa alimentação, prática de atividades físicas, e acompanhamentos médicos físico e psíquico, pois o mesmo está sujeito a doenças físicas e mentais, que podem levar a morte.

        Tanto a Saúde e a doença, possuem conceitos que são analisados em sua evolução histórica e em seu relacionamento com o contexto cultural, social, político e econômico, evidenciando a evolução das idéias nessa área da experiência humana.

        Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), “Saúde é o estado do mais completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade”. De acordo com esse conceito, o campo da saúde abrange:
a410, biologia humana (herança genética e os processos biológicos, bem como o envelhecimento); o meio ambiente (solo, água, ar, moradia, local de
trabalho); o estilo de vida (fumar ou deixar de fumar, beber ou não, praticar ou não exercícios); e a organização da assistência à saúde.

        A saúde é um dever do ESTADO, e um direito de todos, independente de gênero, raça e classe social, ou seja, as ações de saúde deve estar disponíveis e em locais acessíveis à comunidade, e seu custo deve ser compatível com a situação econômica da região e do país.

        Vale ressaltar, que a existência de importantes níveis de desigualdade na sociedade brasileira faz com que as condições de acesso de diferentes segmentos da população aos bens e serviços de saúde sejam desiguais. Além disso, o gênero é uma das dimensões organizadoras das relações sociais que produz desigualdades, devido ao preconceito com as diferenças e opções sexuais.