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FILOSOFIA E ÉTICA

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Por:   •  9/12/2013  •  1.346 Palavras (6 Páginas)  •  564 Visualizações

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FILOSOFIA E ÉTICA

1) Identifique as grandes características de cada período histórico da filosofia, tendo por base a ideia de que os antigos são fisiocêntricos, os medievais são teocêntricos e os modernos são antropocêntricos.

- FILOSOFIA ANTIGA (fisiocêntricos), dividida em três períodos:

O período pré-socrático ou cosmológico, preocupa-se com a origem do mundo e as causas das transformações da natureza;

O período socrático ou antropológico, o objeto de estudo passa a ser o homem;

O período helenístico ou greco-romano, começa a consolidar a supremacia da visão cristã.

Para Platão e Aristóteles, o ser humano realiza-se unicamente como membro da comunidade política, como cidadão e não pode conseguir a felicidade individualmente. Nesse contexto, a idéia de uma fraternidade universal nasce antes do Cristianismo, mas com um objetivo político: se todos são iguais, todos estarão submetidos da mesma forma à mesma lei do império.

- FILOSOFIA MEDIEVAL (teocêntricos), período de cerca de mil anos em que predomina a Igreja Católica Romana, se criam as primeiras Universidades, cujo curso principal era a Teologia, sendo a Filosofia uma “serva da Teologia”.

As características principais são:

 A estreita relação entre filosofia e religião, ou melhor, entre filosofia e teologia;

 A forte presença de Aristóteles em todos os campos do pensamento teórico (lógica, ética, metafísica), o que ocorreu depois da influência inicial da obra de Platão. A influência de Aristóteles foi consagrada pela presença do grande pensador cristão, que é Santo Tomás de Aquino (1225-1274), cujo tema maior foi defender uma conciliação entre razão e fé, entre Cristo e Aristóteles, o que marcou o período medieval mais do que qualquer outra coisa.

A figura mais importante para a difusão da doutrina de Jesus Cristo no mundo greco-romano é Paulo de Tarso. O apóstolo Paulo se esforça para apresentar o Cristianismo não como ruptura, mas como um complemento e um acabamento da teologia e da filosofia grega. Foi esta aproximação com a filosofia antiga que possibilitou a implantação gradativa do Cristianismo, o qual só passou a ser predominante a partir do séc. lV, com o imperador Constantino o primeiro governante católico, e é sob o governo de Teodósio, em 380, que se define a doutrina ortodoxa cristã como religião de Estado. Foi nos primeiros séculos que o Cristianismo obteve apoio, sobretudo nas classes mais baixas da sociedade, se espalhando posteriormente pelos grupos dirigentes da vida urbana imperial. Nos primeiros séculos, ainda considerados como parte da antiguidade, foi Platão que manteve uma hegemonia teórica dentro do Cristianismo; bem mais tarde, a partir do séc. XII, o filósofo grego que marcou o pensamento cristão foi Aristóteles, que no início era rejeitado por ser considerado materialista demais. A principal comunidade passou a ser a da Igreja, e não a comunidade política. O mote consagrado foi o seguinte: “Extra Ecclesiam nulla salus”: fora da Igreja não há salvação! Não podemos esquecer a importância adquirida pela Escolástica, criada a partir do séc. XII, e que predominou até o séc. XIV: a filosofia ensinada nas escolas. Nela, a filosofia fica marcada ou até presa ao princípio da autoridade, que pertence à Igreja, a qual determina a investigação intelectual e protege o pensamento contra eventuais erros. Isso de certa maneira empobreceu a reflexão filosófica.

- FILOSOFIA MODERNA (antropocêntricos), A Renascença, que foi, provavelmente, um dos períodos mais criativos da História Ocidental, tendo seu epicentro na Itália. Na filosofia, passa a predominar uma visão naturalista. o ser humano passa a figurar como artífice de seu destino (antropocentrismo), através do conhecimento (ciência), da política, das técnicas (medicina, arquitetura e navegação) e das artes (pintura, escultura, literatura e teatro). Se antes o trabalho era visto como castigo devido ao pecado original, agora o trabalho começa a ser visto como algo positivo, como único meio pelo qual alguém pode se tornar humano e se tornar livre. Os seres humanos se tornam o centro de tudo, e que a natureza deixa de ser irmã do homem, como queria São Francisco de Assis, para se tornar serva dos homens, lembremos as afirmações de Bacon e de Galileu, feitas no século XVI: o ser humano deve se tornar senhor e possuidor da natureza! E por isso “saber é poder”. Pelo saber é possível dominar o que conhecemos, e deixamos de contemplar a natureza, deixamos de simplesmente conviver com a natureza, conforme se pensava antes. Após a Renascença, há o grande racionalismo clássico moderno onde a figura mais conhecida é a de René Descartes (1596-1650), considerado o primeiro filósofo moderno, que insiste ainda mais que se deve fazer o que é racionalmente necessário para que o ser humano se transforme no senhor do mundo. Se eu penso, então eu existo (Cogito, ergo sum: é a frase em latim, escrita por Descartes). Podemos denominar de visão

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