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Fapcom - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação

Por:   •  22/5/2019  •  Resenha  •  975 Palavras (4 Páginas)  •  229 Visualizações

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Fapcom - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação

Bacharel- Filosofia

O cortiço

Edvaldo     R.A

Guilherme  R.A

Aristides     R.A

São Paulo

Mar / 2018

  1. SUMÁRIO:
  1. INTRODUÇÃO

O livro é uma narrativa da vida cotidiana do cortiço no Rio de Janeiro do século XIX junto com todos os seus problemas e desgraça social, os personagens são formados de mulatos, negros escravos, burgueses e portugueses. A intenção de Azevedo era fazer uma crítica coerente de uma realidade corrompida pela soberba e desigualdade social, combatendo a degradação causada pela mistura de raça e do momento histórico.              

           A narrativa contém muitos personagens, todos são importantes, assim com João Ramão, Bertoleza, mas o próprio cortiço é o centro de tudo.

Nesta obra, Aluízio quis apresentar questões pertinentes que o Brasil carrega em sua história, como a desigualdade social, o pobre e o rico morando lado a lado, a vivência do explorador com o explorado, o livro é muito mais do que um romance naturalista. Impressionantemente você conseguirá sentir as  emoções de acordo com cada personagem.

Tendo como cenário uma habitação coletiva, o romance difunde as teses naturalistas, que explicam o comportamento dos personagens com base na influência do meio, da raça e do momento histórico.

  1. RESUMO:  O CORTIÇO

O romance segue claramente duas linhas mestras em seu enredo, cada uma delas girando em torno de um imigrante português. De um lado temos João Romão, o dono do cortiço, do outro Jerônimo, trabalhador braçal que se emprega como gerente da pedreira que pertence ao primeiro.

O livro narra inicialmente, a aventura de Joao Romão, indivíduo ambicioso que está sempre em busca de mais dinheiro, mais poder, para alcançar algum objetivo. Além disso ele explora os empregados e se utiliza até do furto para conseguir atingir seus objetivo. Joao Romão é o dono do cortiço, da taverna e da pedreira. Sua amante, Bertoleza, o ajuda arduamente, para ajuntar pecúlio para sua alforria. Aumenta sua renda e passa a se dedicar a negócios mais vultosos, como aplicações financeiras. Aos poucos, refina-se e deixa para trás a amante.

Miranda, o comerciante bem sucedido, que muda-se para o sobrado que fica ao lado do cortiço. Iniciando-se uma disputa acirrada com o taverneiro João por um pedaço de terra que deseja comprar para aumentar seu quintal, não havendo consenso, surge um conflito provisório de relação entre os dois.  Com inveja do comerciante, que possui condições invejáveis e um resultado expressivo.  

Jerônimo assume a condição de gerente da pedreira de João Romão e passa a viver no cortiço com a esposa Piedade. Sua honestidade, força e nobreza de caráter logo chamam a atenção de todos. No entanto, seduzido pela envolvente Rita Baiana, assassina o namorado desta, Firmo. Jerônimo abandona a esposa e vai viver com Rita. Entra então em um acelerado processo de decadência física e moral, assim como sua esposa, que termina alcoólatra.

A decadência atinge também outros moradores do cortiço. É o caso de Pombinha, moça culta que aguardava a primeira menstruação para se casar. Seduzida pela prostituta Léonie, abandona o marido e vai viver com a amante, prostituindo-se também.

  1. SOBRE O AUTOR

Aluísio Azevedo foi o melhor representante da tendência naturalista do Realismo brasileiro. Em seu esforço de conhecimento da realidade, explicitava a vida humana mesmo em seus aspectos mais sórdidos: a baixeza, a exploração, a desonestidade e o crime.

5.   IMPORTÂNCIA DO LIVRO

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