Relatório - Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas
Por: JessicaIzidro • 3/10/2018 • Relatório de pesquisa • 1.544 Palavras (7 Páginas) • 402 Visualizações
Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais Aplicadas – FATECS Centro Universitário de Brasília – UniCEUB[pic 1]
JESSICA PORTO IZIDRO LUCAS ACIOLE VANDERLEI PEREIRA
LUCAS PONTE GONÇALVES LUIZA HELENA CASADO DA SILVA NATHALIA MENDES VALENTINI
PIETRA VARGAS LESPINASSE ARAUJO
RELATÓRIO CONCRETO
Brasília, 2018
Sumário
Introdução 2
Slump Test 5
Corpo de Prova 7
Conclusão 10
Introdução
A resistência do concreto, a priori a característica mais importante que o mesmo deve atender, depende não apenas da qualidade dos seus constituintes, mas também, da sua dosagem, ou seja, a quantidade de agregado miúdo, graúdo de água para determinada quantidade de cimento. Por exemplo, um concreto mal dosado pode levar a sérios problemas de resistência caso o fator água cimento esteja mais elevado que o requisitado, por outro lado, caso o fator água cimento esteja abaixo do especificado, a trabalhabilidade do concreto será afetada. Assim, fica claro que uma correta dosagem do concreto é de suma importância. Na construção civil só o concreto é mandatório.
Rastreabilidade: a construtora, quem forneceu a ferragem, a concreteira, todos serão responsáveis caso o concreto não atinja sua resistência total. Ao romper o concreto no corpo de prova no 27º ou 28º dia, é necessário que este atinja a resistência de 30 MPa. O concreto de 28 dias geralmente já possui o corpo de prova para tirar a amostra. Se romper a peça com 30 dias já dará 90%. É necessário saber se o corpo de prova foi moldado adequadamente, a peça estrutural tem mais resistência do que o corpo de prova. É necessário ver com o calculista se o pilar que atingiu 24 MPa é capaz de aguentar, ou se será necessário um reforço estrutural que não altere as características básicas do projeto. Pode ser que colocar mais ferragem nos outros pilares resolva, ou então, será necessário refazê-lo (colocar todo o escoramento e fazer novamente).
Geralmente fazem o Slump Test antes de sair da concreteira e quando chega na obra o fazem novamente.
Objetivos:
Realizar o traço de concreto, o Slump Test, corpos de prova e teste de rompimento do concreto.
Materiais utilizados:
Cimento (fig. 1), areia (fig. 2), brita (fig. 3), água (fig. 4).
[pic 2] [pic 3]
Figura 1 Figura 2[pic 4][pic 5]
Figura 3 Figura 4
Procedimento: (fig. 5)
[pic 6]
Figura 5
Como o procedimento de mistura foi feito à mão, primeiro foram misturados os ingredientes sólidos e somente quando já possuíam um caráter de homogeneidade foi acrescentada a água (fig.6) (fig. 7).
[pic 7] [pic 8]
Figura 6 Figura 7
A proposta desta aula de laboratório era confeccionar dois traços de concreto e, com eles, realizar dois testes: o teste de Slump e o corpo de prova. Decidiu-se que um traço seria realizado à mão e outro na betoneira. Lembrou-se todos os cuidados que devemos ter ao receber um material na obra e, além disso, devemos realizar estes dois testes, que são mandatórios.
Slump Test
A proposta desta aula de laboratório era confeccionar dois traços de concreto e, com eles, realizar dois testes: o teste de Slump e o corpo de prova. Decidiu-se que um traço seria realizado à mão e outro na betoneira. Lembrou-se todos os cuidados que devemos ter ao receber um material na obra e, além disso, devemos realizar estes dois testes, que são mandatórios.
Começamos pelo Teste Slump. No concreto para esta prática usamos o traço de: 2 (cimento) : 4 (areia) : 4 (brita) : 1,785L (de água).
Inicialmente, programou-se usar 2L de água no traço, mas ela foi adicionada aos poucos em uma espécie de “vulcão” (fig. 8)e não foi utilizada em sua totalidade, mas sim, 1,785 litros.
[pic 9]
Figura 8
A mesma operação das práticas anteriores de laboratório foram realizadas: pesagem dos materiais e depois a mistura.
Na etapa da mistura, como este traço seria confeccionado manualmente, alguns cuidados devem ser tomados:
- Não se deve fazer o concreto diretamente no solo, pois ele pode sugar agua do ambiente;
- O local deve estar limpo para que não se misture matéria orgânica, portanto, antes de depositarmos os materiais, varreu-se a região.
Primeiramente, colocou-se areia e brita, misturando um pouco com a inchada, em seguida adicionou-se o cimento e se misturou até que adquirisse uma cor homogênea. Por último, acrescenta-se a água em pequenas dosagens por vez,
abrindo-se um “buraco” na massa, como o formato de um vulcão, desta forma, a água não escapa e é bem utilizada.
A estimativa é que, após o acréscimo de água, o concreto demore cerca de 2 horas e meia até endurecer.
Findamos por utilizar apenas 1200mL de agua (sobraram 800mL), gerando um concreto de consistência fluida. No entanto, constatou-se que aquela massa não era suficiente para preencher o cone do teste Slump.
Dobrou-se então o traço e, ao todo, foi utilizado 1785.4mL de agua.
O procedimento para o teste Slump começa depositando pequenas quantidades da massa dentro do cone metálico, chamado cone de abatimento. A cada camada inserida no cone de abatimento, dá-se 25 golpes com uma barra de ferro fina para simular o adensamento do concreto (mistura da pasta com a brita).
Quando o cone se encontra totalmente preenchido, retira-se a parte superior (espécie de funil) e sarrafeia-se a superfície.
Por fim, o cone de abatimento deve ser retirado (fig. 9) e a diferença de altura é medida (fig. 10). No caso em questão, encontramos uma diferença de 4cm. O concreto manteve a forma, o que significa que a massa estava bastante resistente e plástica. A seguir, bateu-se nas laterais da superfície metálica para testar a consistência com a vibração, e, ainda assim, o concreto permaneceu com sua forma.
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