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Fenomenologia Do Espírito De Hegel

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Por:   •  1/12/2014  •  1.394 Palavras (6 Páginas)  •  482 Visualizações

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Introdução a fenomenologia do espírito

Geist - Espírito e mente individual no todo

Podemos entender Geist como sendo Deus, mas não um Deus pessoal nem transcendente. Deus é a totalidade

Para Hegel, Deus, infinito, totalidade, espírito absoluto, ser, ideia absoluta e infinito tem sentidos aproximados

Hegel diz que a dialética é fluida, trazendo em seu significado suas oposições... Logo... uma tese vinha carregada de sua antítese e as relações entre as duas oposições levariam a uma síntese das duas, dando continuidade assim a uma nova tese... e fazendo com que o processo fosse infinito (ou seja, o processo dialético é o movimento de Deus)

Este seria o processo inicial para a compreensão da fenomenologia do espírito

Na fenomenologia do espírito partimos da consciência não científica até chegar no que Hegel chama de conhecimento absoluto, para isso, existe um processo que é descrito na obra Fenomenologia do espírito

Hegel descreve a consciência como a mente em relação com seus objetos internos ou externos, esta relação geraria um processo dialético onde o simples contato geraria uma compreensão sobre o processo gerando teses e em consequências antíteses que iriam formular sínteses...

A contradição existente neste processo dialético da consciência com o mundo força a mente a ultrapassar as compreensões anteriores

O processo dialético é o motor que formula sínteses cada vez mais complexas, em especial no que se trata da mente coletiva, onde as sínteses individuais são meras teses que entram em confronto com as antíteses impostas pelo contato interpessoal.

O modo como funciona a dialética pode ser compreendido a partir da lógica em Hegel... A lógica para Hegel é a estrutura da mente, que seria o pensamento puro... a investigação da mente infinita de deus antes da criação do mundo.... Lembrando que para Hegel, a criação é um mito

A categoria pode ser exemplificada no processo dialético do ser, já que ao se pensar no ser (primeira das categorias) ... pensamos no nada, e a construção deste diálogo nos leva ao “vir a ser” (tornar-se). O vir a ser precisa de uma qualidade, a qualidade produz uma categoria antitética chamada quantidade... e quantidade, medida... após passar por vários processos categóricos chegamos a ideia absoluta do pensamento que se pensa a si mesmo (auto pensar do pensamento)

Para Kant as categorias são constituintes estruturais máximos da própria realidade... fazendo assim com que a sua lógica seja uma metafísica

A ideia absoluta que seria a última das categorias se realiza na Natureza Externa, que seria o espírito adormecido.

A Natureza também de desenvolve e evolui dialeticamente até que este “espírito adormecido” acorde em seus processos dialéticos, fazendo com que se tenham seres humanos possuidores de conhecimento, dotados de espírito interno.

A fenomenologia do espírito se divide também em seus processos de tese, síntese e antítese, que seriam primeiramente a consciência, que seria o primeiro contato com o “objeto” , como coisa sensível que está diante do sujeito

Em seguida temos a auto consciência como o segundo estágio, (aqui vejo o processo mais interessante no que se trata da questão antropológica de Hegel) onde a consciência de si está dependente da consciência social, ou seja, sem as relações pessoais não haverá o desenvolvimento da consciência de si

E por último temos a razão que seria a síntese da razão e da autoconsciência que por fim nos levaria ao conhecimento absoluto

Lembrando que cada uma destas subdivisões do espírito possui tríades dialéticas onde se geram várias sínteses

A consciência

O que está a diante de nós em um dado momento seria a consciência sensível, que seria o primeiro ato da consciência. E em primeiro momento parece para nós como senso comum, a forma mais certa por parecer ser a coisa como ela é e mais complexa devido à variedade do mundo sensível

Mas para Hegel o conhecimento sensível é vazio e incoerente já que se baseia em dados passageiros e universais, “isso, aqui e agora” que por si só não consegue ser passado para frente já que o sensível é pessoal, subjetivo, uma mera crença irracional...

Para que esta consciência sensível possa ser exprimida é necessário o conhecimento perceptual que irá ser dotado de conceitos universais ou seja, sensação + conceito

No conhecimento perceptual Hegel também acentua sua falibilidade, já que as descrições de percepção não são interligadas entre individual e universal, ou seja, uma descrição de um objeto não se realiza no todo (Ex. Mesa branca... branco não define a mesa como um todo, apenas uma característica dela).

Por isso o conhecimento perceptual precisa ser superado pelo conhecimento científico, que leva em conta todo o fenômeno do objeto, passando por todas as relações, mas ainda aqui Hegel diz ser insuficiente por ser mais descritivo do que explicativo, ou seja, descreve o funcionamento, mas não o explica.

Para que a haja a explicação a mente percebe que é necessário vir a si mesma para que possa captar tal explicação, fazendo com que a mente torne-se objeto de si mesma e passe a refletir sobre si mesma...

A Auto consciência (principal fator antropológico)

O estágio mais primitivo da autoconsciência é o desejo que faz com que o “eu” queira preservar sua individualidade apropriando-se ou destruindo o objeto desejado, ou seja, levando em conta que estes objetos são outros seres vivos, o desejo entra em um processo interminável de destruição, porém, quando um

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