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Filme Em Boa Companhia

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Por:   •  16/12/2014  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  452 Visualizações

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Filme: Em Boa Companhia

Dennis Quaid vive um pai de 51 anos, com duas filhas lindas e mais uma a caminho, casa hipotecada e esposa compreensiva, inteligente e carinhosa – uma família nada disfuncional e bastante conservadora; Topher Grace é um rapaz de 26 anos, não tem filhos (e queria tê-los), precocemente bem sucedido e com uma esposa indiferente, desinteressada e fria – um casamento fadado à destruição, completamente disfuncional e desequilibrado.

Ambos vendedores, Topher Grace um desapaixonado ambicioso pela atividade, mas cheio de atitude e respeitável conhecimento acerca das boas práticas do ramo; Dennis Quaid tem todo conhecimento que se espera de alguém há 23 anos fazendo a mesma coisa e amando cada passo do caminho.

O filme mostra muito o mal deste tempo de globalização, que mostra que o setor de compras e vendas ver somente o lucro como resultados.

O filme mostra a diferenças de pensamentos e personalidade dos dois executivos, o mais velho é apaixonado pelo que faz e o mais novo capaz de doar seu sangue para ser reconhecido como competente.

Esse valor é mostrado na cena do campeonato de basquete promovido entre diferentes áreas da empresa. Dan se surpreende com a presença de um jogador excelente, mas que não pertencia ao departamento da outra equipe. Carter, ainda que incomodado, se mostra menos surpreso que seu subordinado, deixando claro que na Globecom vale mais a competitividade e o “vencer a qualquer custo”, do que preservar valores como confiança e credibilidade.

As diferenças na perspectiva de tempo em relação à empresa dos dois personagens se manifestam também na organização do espaço. Foreman é desalojado de sua sala, para dar lugar a Duryea. Sua nova sala, assim como a antiga, está repleta de objetos pessoais: fotos da família, casa, diplomas, prêmios, criando uma individualidade e permanência no ambiente. Já a sala de Duryea se caracteriza pela ausência de personalização. As estantes continuam vazias e a única contribuição do seu dono é um aquário, com um peixe. Seu computador de trabalho é um laptop, o que sinaliza sua mobilidade. O espaço parece indicar que Duryea está ali de passagem, sempre pronto a assumir um novo desafio. Já Foreman está para ficar e isso se reflete no ambiente a sua volta. Não demora para que Carter comece a se dar conta da desumanidade das ações corporativas. Cada vez que tem que "dispensar" alguém, lhe corta mais o coração. Ao se aproximar da vida de verdade de Foreman, natural que comece a contestar este princípio tão frio e busque se espelhar no modo com que o velho executivo conduz sua carreira. Carter passa a enxerga a pessoa por trás de cada cargo, o provedor de família por trás de cada funcionário que tem que demitir.

O filme mostra que a relação de trabalho vai muito além do profissional. Mas também mostra que na área empresarial não existe o lado bom e o lado mau, mas sim o crescimento da empresa. Com isso as decisões empresariais são bem cruéis as vezes, deixando de lado a vida das pessoas. Pois o crescimento em números precisa ser mostrado e os custos diminuídos.

Apesar do final do filme ter sido bem “conto de fadas” na vida real não acontece dessa maneira. O apego fraternal entre as pessoas não conta muito é necessário ser produtivo. Caso

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