Filosofia 1
Pesquisas Acadêmicas: Filosofia 1. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: carneiro123 • 10/11/2014 • 1.680 Palavras (7 Páginas) • 385 Visualizações
Escola Estadual Hércules Maymone
MATHEUS CARNEIRO BARRETO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Campo Grande
2013
Escola Estadual Hércules Maymone
MATHEUS CARNEIRO BARRETO
INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
Campo Grande
2013
Índice:
Origem da Filosofia.............................................................Pág. 4
Origem e Etimologia...........................................................Pág. 6
Cultura e Natureza..............................................................Pág. 7
Contribuição dos Gregos...................................................Pág. 8
Nascimento da Filosofia.....................................................Pág. 8
ORIGEM DA FILOSOFIA
A filosofia surgiu quando os primeiros filósofos "( pensadores)" como Tales de Mileto, Anaximandro de Mileto, Anaxímenes de Mileto, Demócrito de abdera começaram a questionar as coisas que nos cercam, como uma tentativa de responder a tantos questionamentos sobre a existência. Nasceu na Grécia Antiga no século VI a.C, no momento em que a Grécia estava no auge da sua cultura. O comércio com outros povos trouxe conhecimento e a produção artística era muito ativa. A linguagem, a moeda e a tecnologia foram coisas marcantes desse período. As pessoas começaram a procurar uma resposta fora dos mitos.
Tales (623-546 a.C., aproximadamente) costuma ser considerado o primeiro pensador grego, "O Pai Da Filosofia". Na condição de filósofo, buscou a construção do pensamento racional em diversos campos do conhecimento que, hoje, não são considerados especialidades filosóficas. Foi astrônomo e chegou a prever o eclipse total do Sol ocorrido a 28 de maio de 585 a.C. Na área da geometria demonstrou, por exemplo, que todos os ângulos inscritos no meio círculo são retos e que em todo triângulo a soma de seus ângulos internos é igual a 180°.
Procurando fugir das antigas explicações mitológicas sobre a criação do mundo. Tales queria descobrir um elemento físico que fosse constante em todas as coisas. Algo que fosse o princípio unificador de todos os seres.
O segundo mais importante é Anaximandro (610-547 a.C.) que procurou aprofundar as concepções de Tales sobre a origem única de todas as coisas. Em meio a tantos elementos observáveis no mundo natural, a água, o fogo, o ar etc, ele acreditava não ser possível eleger uma única substância material como o princípio primordial de todos os seres, a arché.
Para Anaximandro, esse princípio é algo que transcende os limites do observável, ou seja, não se situa numa realidade ao alcance dos sentidos. Por isso, denominou-o ápeiron, termo grego que significa "o indeterminado", "o infinito". O ápeiron seria a "massa geradora" dos seres, contendo em si todos os elementos contrários.
O terceiro filósofo de Mileto foi Anaxímenes (c. 570—526 a.C.). Ele pensava que a origem de todas as coisas teria de ser o ar ou o vapor. Anaxímenes conhecia, claro, a teoria da água de Tales. Mas de onde vem a água? Anaxímenes acreditava que a água seria ar condensado. Acreditava também que o fogo seria ar rarefeito. De acordo com Anaxímenes, por conseguinte, o ar (“pneuma”) constituiria a origem da terra, da água e do fogo. Conclusão – Os três filósofos milésios acreditavam na existência de uma substância básica única, que seria a origem de todas as coisas. No entanto, isso deixava sem solução o problema da mudança. Como poderia uma substância se transformar repentinamente em outra coisa? A partir de cerca de 500 a.C., quem se interessou por essa questão foi um grupo de filósofos da colônia grega de Eléia, no sul da Itália, por isso conhecidos como eleatas
Por ultimo vem Demócrito que nasceu em Abdera (colônia jônica da Trácia). Estudioso da matemática e física, teve cultura semelhante à de Aristóteles. Foi discípulo e sucessor de Leucipo na direção da escola de Abdera. O último grande filósofo da natureza desenvolveu a idéia de que todas as coisas eram constituídas por uma infinidade de minúsculas pedrinhas, invisíveis, cada uma delas sendo eterna e imutável. A estas unidades mínimas Demócrito deu nome de átomos. A palavra "átomo" significa indivisível.
Para Demócrito existia na natureza uma infinidade de átomos diferentes, que combinados dariam origem a corpos os mais diversos. Demócrito não acreditava numa força que pudesse intervir nos processos naturais. As únicas coisas que existiam eram os átomos e o vácuo. Para ele tudo era regido pelas leis inalteráveis da natureza, e tudo o que acontece tem uma causa natural; uma causa que é inerente à própria coisa. Para Demócrito a alma era composta por alguns átomos particularmente arredondados e lisos, os "átomos da alma". Dizia que quando uma pessoa morre, os átomos de sua alma espalham-se por todas as direções e podem se agregar a outra alma, no momento mesmo que esta é formada. Ao contrário de Empédocles, ele não acreditava na influência de forças espirituais sobre a vida. Além disso não acreditava que o homem possuía uma alma imortal.
Concluindo, Filosofia é a ciências geral dos princípios e causas, ou sistemas de noções gerais sobre o conjunto das coisas; esforço para generalizar, aprofundar, refletir
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