Filosofia
Dissertações: Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: oliveirabrito21 • 13/5/2014 • 928 Palavras (4 Páginas) • 742 Visualizações
CAPÍTULO 2
O princípio da máxima felicidade/ O utilitarismo.
No capitulo II, Michael Sandel inicia contanto uma história sobre quatro marinheiros que sobreviveram a um naufrágio em um bote que ficou por vários dias a deriva no mar. Nesta historia ele conta que esses jovens (Thomas Dudley, Edwin Stephens, Edmund Brooks e Richard Parker) de boa reputação, não tinham muito que comer, ou seja, eles tinham apenas duas latas de nabos em conserva. Com o passar dos dias a comida veio a acabar e a solução foi matar um dos jovens (Richard Parker) e comer o corpo dele. Alguns dias depois os três jovens sobreviventes foram resgatado por um navio que passava durante o desjejum e ao retornarem para seu país de origem foram presos e levados a julgamento pela morte do jovem Richard. Com base nesta historia, Sandel levanta uma pergunta, que se nós leitores fossemos o juiz, de que forma julgaríamos esse caso? O autor também pede que ao analisarmos o caso, que deixemos de lado as questões legais. Ainda sobre a história, o autor expõe dois conceitos morais distintos. O primeiro consiste na moral utilitarista, que avalia os custos e benefícios a fim de analisar as consequências, o segundo baseia na concepção de moral que acredita haver uma relação mais densa e transcendental de direitos e pessoas. A doutrina utilitarista foi fundada por Jeremy Bentham. De acordo com ele todo ser humano é regido de dor e prazer e deles sucedem o conceito de certo e errado. Partindo desse conceito, ele diz que a coisa certa a fazer é aquela que eleva ao máximo a utilidade, ou seja, aquilo que chega mais próximo do prazer e da felicidade. Bentham diz que o ser humano gosta de prazer e não da dor, por isso a filosofia utilitarista se baseia no ponto que elevar ao máximo o prazer. Bentham acrescenta que a felicidade também é para os legisladores e não apenas para os cidadãos comuns, ou seja, adquirindo a felicidade o Estado legislaria a favor da felicidade social. Entretanto, essa felicidade seria medida de acordo com o maior numero de cidadãos que concordassem com este. Bentham também oferece estratégias, sendo uma delas tirar os mendigos das ruas e colocá-los em um abrigo. A ideia consiste no fato de que com tantos mendigos nas ruas, a felicidade de muitas pessoas seria reduzida ao ver o mendigo. Por não respeitar os direitos individuais, o utilitarismo de Bentham pode provocar certa crueldade com o individuo isolado. Como por exemplo, os cristãos jogados aos leões para a diversão dos romanos na antiga Roma; tortura de alguém que se ache ser terrorista; cidade da felicidade, que consiste no fato de que uma criança vive em um quarto de um porão enquanto a população vive em constante felicidade à custa desta. Os valores como moeda comum se baseia no fato de que não existe moral maior ou menor do que outros, pelo fato de que os prazeres são classificados em uma única moeda. Como no próprio livro diz que as preferencia são pesadas sem serem julgadas, isto é, a preferencia de todos tem o mesmo peso. Como por exemplo, a pergunta de quanto vale a vida humana. Neste capítulo mostra vários exemplos que se encaixa para a resposta dessa pergunta, sendo eles: uma pesquisa feita por uma empresa de tabagismo que diz que o investimento feito pelo Estado na saúde pública é menor do que o lucro que ganha com as mortes, ou seja, o lucro que o Estado ganha com
...