Filosofia
Artigo: Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Themarcus • 16/7/2014 • 1.143 Palavras (5 Páginas) • 666 Visualizações
Esse texto se trata de uma síntese de um artigo que recebemos chamado FILOSOFIA NA ADMINISTRAÇÃO: Abordagens clássicas da administração à luz do pensamento filosófico escrito por Rodrigo Ábnner Gonçalves Menezes e Lorena Bezerra de Souza Matos. Com base nesse artigo iniciamos em grupo, após uma exposição do professor sobre leitura sistemática, a atividade da noite. Mas por que fazer uma leitura sistemática? Leitura sistemática resumidamente é ler o texto com calma e atenção refletindo e buscando uma compreensão mais profunda daquilo que se está lendo. Com base nessa definição, obtida no dicionário Aurélio on line, é possível compreender a necessidade de se fazer uma leitura sistemática.
O texto em questão muito bem elaborado apresenta a filosofia clássica dando ênfase a grandes pensadores como Sócrates e pensadores mais modernos como Nietzsche.
As teorias sobre administração, com o tempo, ficam ultrapassadas enquanto as teorias filosóficas não, mas como isso acontece? É possível concluir que o mundo possui a tendência de se tornar obvio e limitado, mas a reflexão filosófica cria uma linha alternativa e auxilia o administrador a ter uma visão mais ampla das coisas ao seu redor, tanto do mercado como pesquisas ou outras áreas da administração. O estilo gerencial do homem pode até ser estruturado em doutrinas ou padrões administrativos previamente estruturados, tais como a cultura organizacional, mas todas as decisões serão seguidas de um toque intimo. Dessa forma podemos considerar que o homem que reflete sobre si e sobre o seu papel na sociedade, na empresa e na sua importância, terá muito mais chances de ser um bom administrador.
O administrador que passa a definir o que é obvio e o que não é e se esquece de incluir o estudo filosófico no ambiente empresarial tende a fracassar. Mas como a filosofia pode estar tão ligada assim a ponto de conceitos técnicos pré-fabricados fracassarem dessa forma?
Simples as organizações não são iguais umas as outras, cada uma, assim como o ser humano, possui suas particularidades, como seus fatores humanos, burocráticos, complexidades dentre outros são variáveis, bem como o mercado em que estão inseridas. Portanto é fato de um bom administrador pode ter soluções maravilhosas dentro de uma fabrica de refrigerantes, mas as mesmas soluções podem não surtir os mesmos efeitos em uma fabrica de papel, que está em um meio diferente e com pessoas diferentes também.
A administração sofre com o positivismo e com influencias do método cartesiano. Mas o que é o método cartesiano?
O Método cartesiano, criado por René Descartes, consiste no Ceticismo Metodológico, duvida-se de cada ideia que pode ser duvidada. Ao contrário dos gregos antigos e dos escolásticos, que acreditavam que as coisas existem simplesmente porque precisam existir, ou porque assim deve ser. Descartes institui a dúvida: só se pode dizer que existe aquilo que possa ser provado. O próprio Descartes consegue provar a existência do próprio eu (que duvida, portanto, é sujeito de algo - cogito ergo sum, penso logo existo). O ato de duvidar como indubitável. Também consiste o método na realização de quatro tarefas básicas: verificar se existem evidências reais e indubitáveis acerca do fenômeno ou coisa estudada; analisar, ou seja, dividir ao máximo as coisas, em suas unidades de composição, fundamentais, e estudar essas coisas mais simples que aparecem; sintetizar, ou seja, agrupar novamente as unidades estudadas em um todo verdadeiro; e enumerar todas as conclusões e princípios utilizados, a fim de manter a ordem do pensamento.
Para Oliveira (1996) O método cartesiano, ou diagrama de causa e efeito, mais conhecido como diagrama de Ishikawa pode ser utilizado como uma ferramenta de qualidade e que para resolver efetivamente um problema devemos tomar por base um objeto de estudo e subdividi-lo e partes a fim de realizar uma analise filosófica mais profunda e sua relação com a causa final.
O filosofo alemão Nietzsche exemplifica o homem empreendedor como alguém que acredita no seu potencial para realizar um sonho e não enxerga a derrota, um esboço de um super homem, um ser superior que não briga para exercer a sua autoridade sobre outros, mas pela força em si mesmo.
Com base nessa afirmação podemos concluir que a estrutura emocional do empreendedor envolve o ato de empreender, já que ele busca superar
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