Filosofia
Casos: Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heloise1 • 1/3/2015 • 1.041 Palavras (5 Páginas) • 340 Visualizações
AD 10 - FILOSOFIA E ÉTICA
HELOISE DE PINHO MULIN – 12213110021
1 – De acordo com os gregos a finalidade da vida política era a justiça dentro da comunidade. A idéia de justiça se refere, portanto, uma ordem divina e natural, que regula, julga e pune as ações das coisas e dos seres humanos. A justiça é a leia e a ordem do mundo, isto é, da Natureza ou physis. Lei (nomos), Natureza (physis) e ordem (cosmos), constituem assim o campo da idéia de justiça. Por seu turno Aristóteles terá uma teoria política diversa da dos sofistas e de Platão. Aristóteles define justiça através da divisão entre nos bens em partilháveis e participáveis. Um bem é considerado partilhável quando é uma quantidade que pode ser dividida e distribuída, a riqueza por exemplo. Já os bens participáveis são aqueles que não podem ser divididos nem distribuídos, podendo ser somente participáveis como o poder político.
2 – Presença ou ausência da lei, variação econômica e militar determinam, segundo Platão e Aristóteles, a corrupção ou decadência dos regimes políticos: a monarquia degenera em tirania, quando um só governa para servir aos seus interesses pessoais; a aristocracia degenera em oligarquia dos muito ricos – plutocracia – ou dos guerreiros – timocracia -, que também governam apenas em seu interesse próprio; a democracia degenera em demagogia e esta, em anarquia. Em geral, a anarquia leva à tirania, quando a sociedade, desgovernada, apela para um homem superior aos outros no manejo das armas e dos argumentos, nele buscando a salvação.
Aristóteles distinguia regimes políticos. Os regimes referem – se ao critério que separa quem governa e o numero dos governantes. Temos três regimes políticos: a monarquia (onde o poder esta concentrado em um único individuo), a oligarquia (poder era concentrado em alguns poucos) e a democracia (poder de todos). Para o filosofo, os governos devem governar em vista do que é justo, de interesse geral, o bem comum. Sendo assim, são classificadas seis formas de governo: aquele que é um só para todos (realeza), de alguns para todos (aristocracia) e o de todos para todos (regime constitucional). Os outros três modos (tirania, oligarquia e democracia) são deturpações, degenerações dos anteriores, ou seja, não governam em vista do bem comum. Aristóteles, ao contrário, acreditava que a coexistência política é o maior bem. Propôs então cinco possibilidades de candidatos ao poder: a massa (pobre), a classe possuidora, os homens de valor, o melhor homem e o tirano. Este é descartado por seu poder ser baseado na força. A massa poderia privar os outros e nome de si. A minoria possuidora governaria por interesses próprios. Os homens virtuosos ou mesmo o melhor homem excluiria os outros da decisão. Ele acreditava que o poder deveria ser de todos os cidadãos. Mas essa democracia tinha algumas restrições. Na democracia do tipo aristotélica, o povo era soberano. Todavia, existe uma restrição no conceito de liberdade, pois viver como bem entender contraria esse conceito para Aristóteles.
As leis são a liberdade, a salvação, pois a partir do momento em que o povo faz o que quer, como se nada fosse impossível, a democracia se torna uma tirania. Viver como bem entender torna a democracia um individualismo, contrário ao que é o bem comum. Na Grécia e na Roma arcaicas predominaram as monarquias. No entanto, embora os antigos reis afirmassem ter origem divina e vontade absoluta, a sociedade estava organizada de tal forma que o governante precisava se submeter às decisões a um Conselho de Anciãos e à assembléia dos guerreiros ou chefes militares.
3 - Poder teocrático é a forma de governo em que a autoridade civil suprema é Deus, ou seja, o poder pertence exclusivamente a Deus e que este, por meio dos anjos e dos profetas, elege o dirigente ou os dirigentes para representá-los. O poder (Kratos)
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