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Filosofia

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Por:   •  3/3/2015  •  332 Palavras (2 Páginas)  •  182 Visualizações

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Portugal em Moçambique:

Moçambique goza duma longa tradição de saber assimilar as influências exteriores e de permitir ricas e variadas trocas culturais, que ao longo dos séculos foram marcando o tipo de vida das suas gentes. Antiga capital colonial, é um aglomerado de construções antigas que datam do século XVI ao século XIX.

A cultura de um povo, forma-se através de um longo processo histórico no qual vão sendo integradas outras culturas, vivências, saberes, etc. de outros povos com o qual se possui uma história em comum. Com base neste pressuposto, podemos afirmar que “Os Portugueses” tiveram um grande papel nesse campo:

Influência Portuguesa

É impossível falar da cultura Moçambicana sem falar dos portugueses. Das inúmeras influências, destacam-se:

1. Entre 1498 e 1975 ocuparam de uma forma constante esta região de África;

2. Deram o nome ao país;

3. Definiram-lhe as fronteiras e lutaram pela sua preservação;

4. Administram-no, criaram instituições, fundaram portos, abriram estradas e toda uma vasta estrutura que lhe permitiram afirmar-se como uma Unidade Territorial própria em África;

5. A sua presença está bem viva em muitos hábitos, tradições, costumes, na alimentação…

Estas e muitas outras evidências, não colocam em causa a forma cruel como os portugueses se apossaram das terras e escravizaram as populações locais. Nem sequer que estas práticas racistas e discriminatórias devam ser denunciadas à luz dos valores actuais.

A Língua Portuguesa

Esta influência acentua-se na Língua. A única língua oficial da República de Moçambique é a língua portuguesa. Porém, é falada, essencialmente, como segunda língua por boa parte da sua população.

Antes da independência de Moçambique a língua portuguesa era prescrita compulsivamente como norma linguística (língua-padrão). Para assim, a longo prazo, transformar todos os moçambicanos linguística e culturalmente portugueses. Os desvios à norma europeia foram considerados como «pretoguês».

Com a independência, a obrigatoriedade para o respeito da norma da metrópole diminuiu, e as palavras das línguas autóctones foram introduzidas no português moçambicano.

A orientação para o sistema político e económico do Bloco Oriental conduziu também para a adopção de novas noções.

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