Filosofia

Filosofia

01. Comente algumas das características que Aristóteles aponta para o conhecimento científico (ou filosófico).

É um Saber Universal de "Todas as coisas"; o Saber pelo Saber, que se constitui para resolver uma dificuldade de ordem prática; e por fim, um Saber pelas Causas em que Aristóteles envolve o exercício da razão e crítica Filosófica.

02. Por que não se formou entre os gregos a oposição que hoje existe entre ciência e filosofia?

Porque os gregos não se questionavam sobre os fatos acontecidos, apenas os aceitavam. Enquanto que os Filósofos e os Cientistas se questionavam, por saberem de suas diferenças e discordâncias.

03. Que é arché? Qual é a arché para Tales? E para Anaximandro? E para Anaxímenes? Que você acha que determinou a escolha de cada um deles?

Arché – É o princípio do tempo, fundamento e outras coisas que são derivadas dele próprio. Para Tales a arché é a agua; para Anaximandro, o apeiron; e para Anaximenes o ar.

E por fim o que achamos: Verificação do permanente, transformação das coisas uma nas outras; de que todas as coisas são uma só coisa fundamentada ou um só princípio, sobretudo aquilo que a todo instante é a coisa fundamental e irredutível que constitui todas as coisas.

04. Por que os estudos matemáticos foram grandemente desenvolvidos entre os pitagóricos?

Uma vez que foram levados a afirmar que "as coisas são números", Pitágoras descobre que os intervalos musicais "concordantes" podem exprimir em porções numéricas. O universo todo se explica pela imposição do limite no limitado, o que faz a harmonia é o número e é o número que constitui todas as coisas.

05. Qual a oposição fundamental entre Heráclito e Parmênides, que vai desempenhar um papel na filosofia posterior?

Em quanto Heráclito defende em sua teoria a impermanência das coisas, ou seja, que o mundo está em constante mudança, só sendo inalterável a lei da própria transformação – Permênides alega que o ser é uma entidade dotada de unidade e imobilidade. Em suma, enquanto o 1º crê na mutabilidade das coisas, o segundo acredita na imutabilidade.

O pensamento de Parmênides rejeita pluralidade e o movimento pois promoveu grande polêmica entre os filósofos. A partir de então, qualquer teoria filosófica desenvolvida foi obrigada na admitir que o ser não advém do não – ser, pis este é inconcebível. Dessa forma para admitir a multiplicidade e o movimento do mundo sensível teria de haver mais de um princípio (e mais de um ser) compartilhando minimamente do atributo de eternidade.

06. Por que o ser de Parmênides é único? E por que está em repouso?

Porque dos dois caminhos em que se poderia pensar para "alcançar a noção do ser" apenas o primeiro ("o que é") é possível, pois não se pode conceber o (o que não é). Assim obrigatoriamente o ser é algo uno, imutável, contínuo e eterno.

O ser está em repouso porque ele é sempre o mesmo, uma vez que não tem começo nem fim e por ser igual a si próprio em seus limites extremos (determinados pela necessidade, pois o "que é" precisa ser limitado).

Assim o ser permanece uniforme e inalterável dentro de seus lianes.

07. Com que finalidade Zenão articulou seus argumentos contra a multiplicidade e contra o movimento? Quais são esses argumentos?

Embora as conclusões de Parmênides sobre a unidade do ser sejam paradoxais, Zenão as defende, pois acredita que a pluralidade e o movimento só conduziram as conclusões absurdas e impossíveis respectivamente.

Assim, Zenão demonstra através de processo lógico, que para existir pluralidade é preciso haver ao mesmo tempo um número finito e infinito de coisas.

Além disso, em relação ao tamanho este seria simultaneamente infinito e nulo.

Em relação ao movimento, Zenão, em um primeiro momento entende as unidades de espaço e tempo como infinitamente divisíveis, ao passo que, em um segundo momento como unidades indivisíveis. Desse modo a pluralidade dessas unidades é incompatível com o movimento

08. Qual a principal dificuldade nas concepções monistas sobre o universo, que acabaram determinando sua posterior substituição por concepções pluralistas?

O monismo impossibilita a multiplicidade e o movimento. Para dar conta desses elementos característicos do universo, foi necessário adotar a pluralidade dos princípios e, conseqüentemente dos seres.

09. Quantos e quais eram os princípios para Empédocles?

Quatro princípios materiais. Que são: Terra, água, ar e fogo.

10. Quantos e quais eram os princípios para Anaxágoras?

Para Anaximandro, o aperion (infinito, indeterminado); para Anaxímendes, o (ar).

Os Anaxágoras tem dois princípios, que são nomeadamente homeomeros e os opostos conjuntamente.

11. Diferentemente do que se passa na física moderna, na concepção dos atomistas gregos o átomo não pode ser dividido (a palavra átomo quer dizer indivisível). Por que a indivisibilidade do átomo é indispensável para eles?

Porque os seres são átomos que são infinitos em números e em forma , mas cada um dos quais com as propriedades do ser único. Portanto, a indivisibilidade do átomo é devido ao pensamento que os filósofos acreditavam que aquilo que existe necessariamente de ser uno e imóvel.

12. O que faziam os sofistas?

Sofistas eram professores ambulantes, não eram de Atenas. Eles andavam de cidade em cidade, ensinando a linguagem, argumentando, aprendendo a defender para os alunos.

13. Por que Platão via na retórica sofística uma ameaça a cidade?

A principal razão que Platão via na retórica uma ameaça a cidade é que sua má vontade em relação a ela parece ter sido o fato de ser ela uma técnica puramente formal de persuasão, pois bom orador é aquele que sabe persuadir qualquer de um de qualquer forma.

14. Qual o aspecto da sofística que faz com que Platão considere o sofista como um ilusionista da palavra?

O aspecto da sofistica que mais presta à crítica a Platão é a polimatia, que é uma conseqüência ligada a técnica