Filosofia
Trabalho Universitário: Filosofia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KatyIII • 23/3/2015 • 836 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
FILOSOFIA GERAL E JURÍDICA - CCJ0109
Título
CASO CONCRETO 1
Descrição
Caso 1 - Os pilares do pensamento
Sem perceber, perseguimos o que Platão disse há 25 séculos
Por Eugênio Mussak
É muito provável que você nunca tenha parado para pensar sobre a origem de seu próprio
pensamento - a isso se dedicam os filósofos. O que justifica a filosofia é que
compreendendo por que e como raciocinamos passamos a pensar melhor, com mais
controle, lucidez e eficiência. Quer um exemplo? Repare que todos os seus pensamentos
estão relacionados a quatro grandes áreas , constituídas por extremos: o belo e o feio; o
verdadeiro e o falso; o bom e o mau; o útil e o inútil. Sem perceber, você está empenhado
em perseguir o belo, o verdadeiro, o bom e o útil, ao mesmo tempo que procura afastar-se
de seus opostos. Essa maneira abrangente de comandar o pensamento, de controlar o
comportamento e de construir a vida não tem nada de novo. É a filosofia de um homem
que viveu em Atenas entre 429 e 347 a.C. e que criou a Academia, considerada a
primeira universidade do mundo, que funcionou durante 800 anos e foi a mais perfeita
que já existiu. Esse homem chamava-se Platão.
Seguindo essa linha de raciocínio, o belo é o representado pela arte, pela música, pela
moda, pelos cuidados com o corpo. A estética torna a vida mais agradável, mais calma e
mais feliz. ´tão forte em nossas vidas que está relacionada até com a perpetuação da
espécie, pois a atração física começa pela percepção da beleza. O verdadeiro sinifica a
busca da verdade em todas áreas. Por isso estudamos, adquirimos conhecimento e até
estabelecemos regras que garantam a manutenção e a soberania da erdade. O bom está
relacionado à construção da moral e da compaixão. A busca desses valores é uma das
marcas registradas da espécie humana e uma das mais controversas, pois a história mostra
que o homem às vezes é mau ao tentar impor o valor do bom. Basta lembrar da
Inquisição ou de qualquer outro tipo de fundamento religioso. E, finalmente, o útil, um
valor mais moderno e cada vez mais procurado na atualidade. Hoje, tudo que tem um
propósito prático e imediato tende a ser valorizado.
A vida ideal seria aquela que contempla essas quatro áreas. A busca de uma delas não
deveria ofender as demais, ou pelo menos deveria atingi-las o mínimo possível. O
homem costuma mudar a relação entre esses valores. Na Grécia antiga, por exemplo, a
sequência ideal era: o belo, o verdadeiro, o bom e o útil. A Revolução Francesa porpôs
uma inversão, priorizando o bom e colocando o verdadeiro, o belo e o útil na sequência.
Outras épocas tiveram seus próprios modelos. Hoje, vivemos o império do útil, seguido
do belo e do bom. Deixamos o verdadeiro para o final (que o digam os balanços de certas
companhias). Parece que a regra vigente é esta: se for útil não precisa ser verdadeiro e se
for belo não precisa ser bom. É claro que não tem como dar certo desse jeito. A história
ostra que o desequilíbrio entre essas quatro partes é o que provoca a decadência. Roma
que o diga e a América que se cuide! (Fonte: Revista VOCÊ S/A, setembro 2002, nº 51)
Pergunta-se:
1. Qual a importância da Filosofia?
...