Filosofia Da Educação
Artigo: Filosofia Da Educação. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: piuejoana • 14/3/2014 • 3.527 Palavras (15 Páginas) • 218 Visualizações
POLO ANHANGUERA PORTO SEGURO - BA / 2003189
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Fundamentos Filosóficos da Educação
Professora Tutora EAD. Ma. Mariane Mores Nunes
Atividade Prática Supervisionada
Caroline Farias Tannus - RA 412770
Erica Jesus Gomes - RA 412891
Priscila Gonçalves Guimarães –RA408752
Sarvia Ferreira Lopes Ramos – RA 426624
PORTO SEGURO - BA
00/00/2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 00
2. A Natureza da Filosofia e o seu Ensino 00
3. Como uma Sociedade pode Comporta duas realidades tão diferenciadas 00
4. Em que medida a Indústria Cultural Interfere na Realidade da Educação 00
5. Até que Ponto a Teoria do Autor se Aplica à nossa Realidade 00
6. Conclusão 00
7. Referencias 00
1. INTRODUÇÃO
2. A Natureza da Filosofia e o seu Ensino
A filosofia em seguimento a uma linha de pensamento, de um mundo que valoriza as aplicações imediatas do conhecimento, seria realmente “inútil”, pois não serve para qualquer alteração imediata de ordem prática. No entanto, ela é necessária e de grande importância para todos. Por meio da busca constante de outras dimensões da realidade, de um olhar diferente, pela busca da essência e do que verdadeiramente é real, surge à filosofia, onde o ser humano começa a exigir provas e justificativas que validem ou invalidem as crenças cotidianas.
Um saber acabado, ou um conjunto de conhecimentos estabelecidos estão longe da realidade filosófica, em que a virtude é ser capaz de se surpreender com o óbvio e questionar as verdades dadas. Na escultura “O Pensador” de Auguste Rodin, observa-se como as informações que a escultura possui não são apenas produtos que lhe transmitiram, mas sim informações que estão inacabadas, merecedoras de uma reflexão crítica, para poder então melhor compreendê-las, questionando sempre o já conhecido.
A inclusão da filosofia como disciplina no currículo do Ensino Médio tem-se hoje como justificativa a oportunidade que ela oferece aos jovens estudantes de desenvolverem um pensamento crítico e autônomo. Dessa forma, subtende-se que só pensamos através da filosofia, uma afirmação negativa, pois todas as disciplinas tem suas características próprias e contribuem para o desenvolvimento de habilidades específicas de pensamento. No caso da filosofia, o seu diferencial é a oportunidade de sermos um ser pensante mais elaborado, com melhores fundamentos, onde pensaremos e questionaremos até o nosso próprio pensamento. O seu objetivo não é que o estudante fique preso a mais um conjunto de conteúdos, reduzido apenas a história da filosofia ou mesmo a um resumo das principais características do pensamento de alguns filósofos, mas, que possam e que sejam incentivados a pensar e desenvolver suas próprias ideias de pensamento.
A história da filosofia é sim importante para que possamos pensar e repensar o que já se foi repensado pela humanidade, e a partir destas reflexões é criado novos conceitos para redefinir os problemas filosóficos atuais. A sua proposta não seria de um ensino sistematizado, e sim de sensibilizar os estudantes com temas necessários de abordagem para a compreensão da vida, formando “cidadãos ativos”, que pensem e duvidem de tudo e todos, que com esta prática aprendam e encontrem as respostas que tanto anseiam, com uma leitura sucessiva, produzindo um novo olhar crítico, novas afirmativas, novos conceitos no caso.
Pensar filosoficamente, praticar e modificar o ensino teórico, político e prático não é uma tarefa fácil, pois vivemos em uma sociedade de aparências, de opiniões formadas, em que acreditamos ou aceitamos acreditar que o existente é o ideal e que fora do que nos é instruído não nos é pertencente. Muda-se o contexto com a história, mas o interesse pelo ser não pensante reina até hoje. Daí entra a questão de como ensinar a filosofar? O professor está apto para recusar opiniões formadas, para dialogar com outros saberes e possibilitar novas práticas, ou será que o comodismo e o medo da mudança não lhe é mais importuno? O método mais fácil e prático, não só na educação, mas em geral, é o caminho buscado pela grande maioria, onde o ignorante é aquele que acredita saber tudo e o sábio, o que está em contínuo conhecimento.
O senso comum de nossa sociedade considera válido pra vida o que dá prestígio, poder, fama e riqueza, o resto é pura ilusão. Abandonar a ingenuidade, a submissão às ideias dominantes, buscar compreender a significação do mundo, da cultura, da
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