Filosofia Da Renascença
Trabalho Universitário: Filosofia Da Renascença. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juliana_27 • 16/6/2014 • 754 Palavras (4 Páginas) • 2.023 Visualizações
Filosofia da Renascença
Filosofia da Renascença
(do século XIV ao século XVI)
É marcada pela descoberta de obras de Platão desconhecidas na Idade Média, de novas obras de Aristóteles, bem como pela recuperação das obras dos grandes autores e artistas gregos e romanos.
São três as grandes linhas de pensamento que predominavam na Renascença:
1. Aquela proveniente de Platão, do neoplatonismo e da descoberta dos livros do Hermetismo; nela se destacava a ideia da Natureza como um grande ser vivo; o homem faz parte da Natureza como um microcosmo (como espelho do Universo inteiro) e pode agir sobre ela através da magia natural, da alquimia e da astrologia, pois o mundo é constituído por vínculos e ligações secretas (a simpatia) entre as coisas; o homem pode, também, conhecer esses vínculos e criar outros, como um deus.
2. Aquela originária dos pensadores florentinos, que valorizava a vida ativa, isto é, a política, e defendia os ideais republicanos das cidades italianas contra o Império Romano-Germânico, isto é, contra o poderio dos papas e dos imperadores. Na defesa do ideal republicano, os escritores resgataram autores políticos da Antigüidade, historiadores e juristas, e propuseram a “imitação dos antigos” ou o renascimento da liberdade política, anterior ao surgimento do império eclesiástico.
3. Aquela que propunha o ideal do homem como artífice de seu próprio destino, tanto através dos conhecimentos (astrologia, magia, alquimia), quanto através da política (o ideal republicano), das técnicas (medicina, arquitetura, engenharia, navegação) e das artes (pintura, escultura, literatura, teatro).
A efervescência teórica e prática foi alimentada com as grandes descobertas marítimas, que garantiam ao homem o conhecimento de novos mares, novos céus, novas terras e novas gentes, permitindo-lhe ter uma visão crítica de sua própria sociedade. Essa efervescência cultural e política levaram a críticas profundas à Igreja Romana, culminando na Reforma Protestante, baseada na ideia de liberdade de crença e de pensamento. À Reforma a Igreja respondeu com a Contra-Reforma e com o recrudescimento do poder da Inquisição.
Os nomes mais importantes desse período são: Dante, Marcílio Ficino, Giordano Bruno, Campannella, Maquiavel, Montaigne, Erasmo, Tomás Morus, Jean Bodin, Kepler e Nicolau de Cusa.
Sexualidade e Agressividade
As tradições cristãs continuavam a considerar a sexualidade como algo satânico e a
atitude oficial era de repressão.
A sífilis apareceu pela primeira vez durante o Renascimento e teve um profundo efeito
sobre as práticas sexuais. Encontraram-se várias formas de tratamento da doença e
alguns métodos de prevenção da infecção. Surgiu assim um novo estilo casto de viver e
de amor refinado, onde as mulheres eram elevadas a um plano imaculado. O amor e o
romantismo eram celebrados na literatura e na música. Apareceram os cintos de
castidade que evitavam a penetração, mas que permitiam a eliminação dos detritos
orgânicos. Inicialmente concebidos para evitar a violação, rapidamente foram adotados
por muitos maridos para controlar as suas mulheres.
No século XVII perderam-se as restrições sexuais e os reformadores protestantes
propagavam uma atitude mais positiva face aos assuntos sexuais.
As atitudes face à sexualidade variavam em diferentes países
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