Filosofia E O Cocnhecimento

A FILOSOFIA E O CONHECIMENTO

Quando falamos sobre filosofia tentamos buscar uma razão histórica para sua existência.

Como não queremos saber precisamente sua origem, vamos defini-la apenas como um “ato de filosofar” onde o homem, um ser situado numa época que se sente perplexo com a realidade vivida, começa a se interrogar sobre tal realidade buscando razão para tudo que existe.

O melhor meio de se aproximar da filosofia, é fazendo perguntas, pois o pensamento dentro de uma ação humana permite ao homem uma tomada de atitude diante dos acontecimentos da vida.

A partir da dúvida, o ato de filosofar ganha grandes proporções, pois percebendo as contradições existentes no mundo, o homem começa a questioná-las buscando respostas mais concreta para suas interrogações.

Como o ato de filosofar não consiste em se contentar com a primeira explicação e caracteriza-se por buscar sempre algo mais, a filosofia surtiu grande efeito naquelas comunidades primitivas onde, para explicar fenômenos não compreendidos, o homem recorria aos mitos.

A filosofia nos coloca em questões que exigem “atitudes” para satisfazer nossas dúvidas.

É por isso que a filosofia nunca teve fim, e provavelmente nunca terá, embora em muitos momentos da história, filósofos tiveram a pretensão de dizer ter alcançado a sabedoria, ou seja, colocando um fim em sua própria atividade filosófica. Mas suas idéias foram questionadas, e sua pretensão ruiu, seguindo a filosofia seu caminho de busca de um saber cada vez mais aprimorado.

Sócrates

Sócrates é a figura de maior destaque da filosofia grega clássica. Ele nada escreveu, mas saia pelas ruas de Atenas para interrogar as pessoas sobre as suas crenças. Buscando um conhecimento mais elaborado, descobriu que quanto mais ele conhecia, mais tinha consciência de que sabia muito pouco. Com esse pensamento, ele foi declarado pelo Oráculo de Delfos como o homem mais sábio do mundo.

Sócrates nos ensinou que o ato de filosofar também consiste em conscientizar-se de que nada sabemos. Com isso ele não apenas ensinava, mas também aprendia muito com as pessoas e com isso ele acreditava que o conhecimento do que é certo leva ao agir correto.

Mas o questionamento de Sócrates despertou o ódio de muitos atenienses. Com mais de 70 anos de idade, ele foi preso, julgado e condenando a morte, acusado de não acreditar nos deuses da cidade e de corromper os jovens.

Platão

Platão foi discípulo de Sócrates. Era uma pessoa de família rica, culta, inteligente e produziu vários discursos e obras filosóficas.

Destacou-se após publicar um discurso defendendo Sócrates.

À escola que fundou, colocou o nome de Academia e nessa escola ensinava filosofia, matemática e ginástica, utilizando o método dialógico de Sócrates.

A preocupação de Platão consistia em perceber a relação daquilo que de um lado era eterno e imutável, e de outro lado, aquilo que flui ou movimenta-se. Concluiu que tudo que era eterno e imutável estava no plano ideal, racional, espiritual. Já o que flui, pertence ao mundo dos sentidos, dos acontecimentos. Essa preocupação de Platão consistia pelo fato de estar querendo provar a existência do conhecimento verdadeiro.

A marca da Filosofia de Platão era que, dividia o corpo humano em 3 partes: CABEÇA, PEITO e BAIXO-VENTRE. A razão pertence à cabeça, a vontade ao peito e o desejo ao baixo-ventre.

A razão deve inspirar sabedoria, a vontade deve demonstrar coragem e os desejos devem ser controlados. Platão inventou uma forma de filosofar onde usava o método do diálogo de Sócrates para expressar suas idéias através dos personagens colocados nos textos, e fazia com que os personagens conversando entre si discutissem e defendessem suas idéias.

Aristóteles

Aristóteles era filho de um médico cientista. Foi um grande estudioso da natureza e dos processos de mudanças e evolução. Ele acreditava que temos a capacidade de ordenar em diferentes grupos e classe, e que somos capazes de criar conceitos.

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