Filosofia Na Atualidade
Pesquisas Acadêmicas: Filosofia Na Atualidade. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: larissasoares • 22/5/2014 • 1.117 Palavras (5 Páginas) • 789 Visualizações
TEXTO-AULA N°: 03 FILOSOFIA O que é filosofia?
1. A FILOSOFIA NA ATUALIDADE
“Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar”
KANT
O mito da caverna:
O filósofo Platão, discípulo de Sócrates, escreveu em sua obra “República” uma importante
passagem, o “Mito da caverna”, que ajuda-nos ainda nos dias de hoje, a entender a atitude do
homem perante a sociedade. Segue um resumo do texto:
Havia em certo tempo uma caverna. Em sua entrada fora acesa há muito séculos uma
fogueira, que fazia sombras fantasmagóricas em seu interior, e também ali fora construído um
enorme muro, deixando passar apenas um pouco de luz para dentro dela. Viviam lá vários
homens que nunca haviam conhecido outro lugar senão a própria caverna, e que permaneciam
acorrentados de costas para a entrada da gruta, sem enxergar sua saída. A única coisa que
viam na escuridão eram as sombras das pessoas e animais que viviam do lado de fora,
projetadas na parede do fundo da caverna. Para os habitantes desse mundo escuro, aquelas
sombras eram pessoas reais, que falavam e se movimentavam. Um certo dia, um homem
inconformado com aquela vida limitada, quebrou as correntes, saiu da caverna, pulou o muro e
chegou ao exterior. Inicialmente, ficou cego com tanta luz. Quis logo voltar para o conforto e o
acolhimento de sua escura caverna. Depois de se acostumar com a claridade, qual não foi sua
surpresa ao entender que tudo aquilo que considerava como real, as sombras, não passavam
de projeções da realidade, muito mais ampla do que poderia supor. Ao fazer essa descoberta,
correu de volta para a caverna a fim de contar aos homens acorrentados a nova verdade. Para
seu espanto, os “homens da caverna” estavam tão conformados e acostumados em aceitar
aquela “falsa realidade das sombras”, que tiveram medo e desconfiança daquilo que ele falava.
Assim, o homem inconformado sofreu gozações, foi espancado e morto. E ninguém nunca mais
ousou sair da caverna. COLÉGIO EQUIPE DE JUIZ DE FORA
Luciano - Filosofia
Antes de iniciarmos a discussão sobre a Filosofia na atualidade e sobre o “mito da
caverna”, temos que entender que existem três modos distintos de se pensar a Filosofia: no
primeiro, ela é tida como simples sinônimo de “pensar”, a reflexão é feita sem compromisso
racional e o pensamento surge a partir dos sentimentos e do sentido que atribuímos à vida.
Por exemplo: a perda de uma pessoa querida ou o nascimento de uma criança nos faz pensar
sobre a vida, mas de maneira livre e espontânea. Por isso, esta primeira concepção é muito
vaga e ampla. A outra maneira de entender a Filosofia é pensá-la como sinônimo de “saber
viver” de maneira saudável e feliz com seu corpo e espírito. Este entendimento é confundido
com “sabedoria”, e por isso muitas vezes os antigos sábios e mestres são chamados de
filósofos. Por último, o pensamento filosófico pode ser compreendido enquanto um
instrumento de reflexão que parte de posturas racionais e de indagações que não exigem
resposta, sendo este o único modo pelo qual é possível o homem ler, entender e interpretar o
mundo. Este modelo baseado na busca da verdade pela razão foi criado pelos gregos em torno
dos séculos VI e V a. C. e é a base do estudo da Filosofia até os dias de hoje.
A Filosofia sempre fez parte de nosso cotidiano. Podemos afirmar que o homem já
sabia “filosofar” antes de saber o que isso significava. Ao pensar sobre o sol e a lua e
questionar sobre sua vida e existência, o ser humano estava exercendo o pensamento
filosófico. Costuma-se dizer, como citamos acima, que a Filosofia como é entendida por nós no
mundo Ocidental surgiu há mais de dois mil anos com os antigos povos da Grécia.
Diversas foram as contribuições dos filósofos gregos para o mundo atual. A partir do
pensamento racional inaugurado por eles, foi aberto o caminho para a criação da ciência e
suas diversas áreas, como: física, matemática, direito, geografia, história, política, entre outras.
Fenômenos que antes eram explicados pela ação dos deuses, como a chuva, o sol, os
relâmpagos, o nascimento das plantas e flores e o movimento do planeta, puderam ser
compreendidos de maneira racional, possibilitando o desenvolvimento
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