Filosofia ciúme

Ciúme

Ciúmes

A palavra ciúme vem do latim, “zelus”, e significa, de acordo com o dicionário Aurélio: cuidado, ardor, inveja, receia de perder alguma coisa. De modo geral, o ciúme é tido como um sentimento.

O Dicionário de Mística retrata que, na linguagem corrente, o termo, ciúmes indica hoje em dia, a inquietação amarga e agressiva que nasce do desejo de possessão exclusiva da pessoa amada.

É a contraprova infalível do caráter possessivo daquela forma de amor a que os filósofos e teólogos denominam muitas vezes que o amor é também uma inclinação a gozar prazeres sexuais.

Falar sobre ciúme em nossos dias é colocar em xeque uma atitude que está intrínseca na sociedade.

Mas não é de hoje que esse “mal” atormenta o ser humano, desde tempos atrás que esse sentimento está intimamente ligado à dependência ou à vontade paranoico de sempre estar mais elevado.

No primeiro momento, cria-se uma total dependência de algo ou de alguém que, por não ser “autossuficiente”, tem medo de perder, gerando assim um vínculo paranoico ou obsessivo compulsivo, como nos apresenta a Psicologia.

Já, no segundo momento, o indivíduo sente uma extrema necessidade de ser o destaque em tudo, acarretando assim, inveja descontrolada de qualquer outro que se apresente mais chamativo que ele.

Após tais reflexões, podemos questionar:

Há algo de bom neste sentimento que, no decorrer de toda história, tem provocado, tanto delitos passionais como crimes pela inveja do “ter” e do “poder”?

O que fazer? e como fazer? Para que este sentimento de posse não destrua famílias, sonhos e principalmente pessoas....

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