Filosofia julgamento
Tese: Filosofia julgamento. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rafisbundis • 8/11/2013 • Tese • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 382 Visualizações
1. Leia com atenção o juízo abaixo:
"A proposição de Tales de que a água é o absoluto ou, como diziam os antigos, o princípio, é filosófica; com ela, a Filosofia começa, porque através dela chega à consciência de que o um é a essência, o verdadeiro, o único que é em si e para si. Começa aqui um distanciar-se daquilo que é em nossa percepção sensível; um afastar-se deste ente imediato - um recuar diante dele. Os gregos consideraram o sol, as montanhas, os rios etc. como forças autônomas, honrando-os como deuses, elevados pela fantasia a seres ativos, móveis, conscientes, dotados de vontade. Isto gera em nós a representação da pura criação pela fantasia - animação infinita e universal, figuração, sem unidade simples. Com esta proposição está aquietada a imaginação selvagem, infinitamente colorida, de Homero; este dissociar-se de uma infinidade de princípios, toda esta representação de que um objeto singular é algo que verdadeiramente subsiste para si, que é uma força para si, autônoma e acima das outras, é sobressumida e assim está posto que só há um universal, o universal ser em si e para si, a intuição simples e sem fantasia, o pensamento de que apenas um é. Este universal está, ao mesmo tempo, em relação com o singular, com a aparição, com a existência do mundo." (HEGEL, 1978, p. 9).
Fonte: HEGEL, G. W. F. Preleções sobre a história da filosofia, 1971, p. 203 apud Os Pré-socráticos: fragmentos, doxografias e comentários. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
Com base no juízo de Hegel sobre Tales, responda à seguinte pergunta, fundamentando seu ponto de vista de modo argumentativo:
Por que a Filosofia começa com Tales?
(Peso: 4 pontos)
Na Grécia antiga, os gregos só se preocupavam com o inicio e o final das coisas, inclusive a humanidade, não se preocupavam de onde surgiam e nem como se acabavam [De onde você tirou esta informação? Não é bem isto. Ter respostas diferente as das pela mentalidade filosófica n]ao significa que não tenham este tipo de preocupação.], exaltavam deuses, que eram responsáveis por essas coisas, criando e as fazendo desaparecer, com Tales veio aquilo que para nós parece simples, perguntas que fizeram o ser humano ir atrás do conhecimento, buscar questionar a natureza, tal como a água como também os seres vivos, plantas de onde vieram, como sobreviviam,começa ai a procura por respostas racionais , busca constante pelo conhecimento, surgia ai a filosofia com Tales. [Não se esqueça de referenciar as fontes donde partir. Cuidado com passagens muito coladas ao LD (NESI e PACHECO, 2011). Nota para este bloco: 3,0]
2. Leia com atenção o texto abaixo:
"Joana foi obrigada a comparecer diante do tribunal, acusada de cometer uma infração de trânsito da qual era, na verdade, inocente. O juiz fez-lhe a pergunta de praxe: se ela se declarava inocente ou culpada. Eis o dilema de Joana: Ou me declaro inocente ou me declaro culpada. Se me declaro culpada, deverei pagar uma multa por infração que não cometi. Se me declaro inocente, precisarei passar mais um dia inteiro no tribunal. Ou terei de pagar multa por delito que não cometi ou terei que passar outro dia inteiro no tribunal." (SALMON, 2002, p. 18).
Fonte: SALMON, W. C. Lógica. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
Com base no texto, responda às seguintes perguntas:
O dilema apresentado é raciocínio válido ou inválido?O dilema apresentado é de raciocínio valido. [Correto. 0,5]
Quantas proposições há no dilema?
Existem três proposições. [Incorreto. 0,0]
Quantas premissas há no dilema?
Há duas premissas inseridas no dilema. [Incorreto. 0,0]
Qual a conclusão do dilema?
“Ou me declaro inocente ou me declaro culpada.” [Incorreto. 0,0 É a última proposição do dilema. Total deste bloco: 0,5]
(Peso: 2 pontos)
3. Leia com atenção o diálogo abaixo:
"Sócrates - Asseveramos que não se deve cometer injustiça voluntária em caso nenhum, ou que em alguns casos se deve, e noutros não? Ou que de modo algum é bom nem honroso cometê-la, como tantas vezes no passado conviemos? E é o que acabamos de repetir. Porventura,
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