Filosofia problema
Ensaio: Filosofia problema. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: joycedj • 14/3/2014 • Ensaio • 2.190 Palavras (9 Páginas) • 475 Visualizações
Pergunta 1
Conforme a unidade 2, São Tomás de Aquino é considerado o mais importante filósofo-teólogo medieval. Ele propõe as cinco vias para provar a existência de Deus. São elas:
1. Nossos sentidos atestam que nesse mundo as coisas se movem e tudo que se move é movido por alguém, logo há de ter um primeiro motor (no sentido metafísico de potência - aquilo que uma coisa pode vir a ser- e ato -aquilo que uma coisa é no momento) que deu início ao movimento existente e que não é movido por ninguém, e esse motor é Deus - o Primeiro Motor Imóvel. Deus é ato puro, não sofre mudança e seu ser confunde-se com o Agir.
2. Todo efeito é atribuída uma causa. Logo é preciso que exista uma causa eficiente primeira que não tenha sido causada por ninguém, e essa Causa Primeira ou Causa Eficiente é Deus.
3. Existem seres que podem ser ou não ser - chamados contingentes, cuja existência não é indispensável -podem existir e depois deixar de existir. Todos os seres existentes no mundo são contingentes, mas nem todos os seres são desnecessários, senão o mundo não existiria. Existe um Ser necessário por si mesmo que não encontra em nenhum outro a causa de sua necessidade, e este ser é Deus. Deus é um Ser Necessário que fundamenta a existência de outros seres contingentes e que não tem sua existência fundada em nenhum outro ser.
4. Verifica-se que há graus de perfeição nos seres- uns mais perfeitos do que outros (seres racionais corpóreos, animais, vegetais, e inanimados). Qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo. Deus é um Ser Perfeito e causa da Perfeição dos demais seres.
5. Existe uma ordem no universo, e toda ordem é fruto de uma Inteligência Ordenadora pois a ordem não vem do caos nem do acaso. É preciso que exista uma Inteligência Suprema que tenha ordenado o universo.
Assinale a resposta correta. Segundo São Tomás de Aquino:
a.
Chama-se de contingente os seres que são necessários e imóveis.
b.
Um ser necessário deriva do contingente.
c.
Os seres inanimados são mais importantes do que os vegetais
d.
Os sentidos são capazes de perceber o movimento contínuo dos seres desse mundo
e.
Todos os seres constantes desse mundo são desnecessários e por isso são contingentes.
0,2 pontos
Pergunta 2
Assinale a alternativa correta: No texto “O Mito da Caverna”, uma narrativa do filósofo Platão, mencionado na unidade 2, encontramos uma alegoria da teoria do conhecimento que afirma:
a.
Nós somos os prisioneiros. As sombras são as cópias imperfeitas que existem no mundo sensível. Fora da caverna encontramos o mundo da verdade, o mundo das idéias.
b.
Dentro da caverna é o mundo da verdade (ou mundo das idéias, do real), o único que podemos conhecer.
c.
As sombras são as coisas sensíveis que tomamos pelas verdadeiras. O filósofo é o único que pode sair da caverna e o único que pode conhecer a verdade.
d.
A caverna é o lugar onde vivem os privilegiados que podem conhecer a verdade. Nós só podemos ficar fora da caverna, no mundo sensível.
e.
As sombras não tem nenhum significado simbólico, não passam de reflexos provocados pelo sol que entra na caverna.
0,2 pontos
Pergunta 3
Leia este fragmento do livro Críton, de Platão, mencionado na aula 1:
(SÓCRATES) — Se chegado o momento de nossa fuga, ou como o queres chamar, nossa saída, as leis da República, apresentando-se a nós nos dissessem: “— Sócrates, o que vais fazer? Levar teu projeto adiante não implica em destruir-nos completamente, uma vez que de ti dependem as leis da República e as de todo o Estado? Acreditas que um Estado pode subsistir quando as sentenças legais nele não tem força e, o que é mais grave, quando os indivíduos as desprezam e destroem?” Diremos por acaso que a República foi injusta e nos julgou mal? É isso que responderemos?
(CRÍTON) — Sim, Sócrates, é o que lhes diremos.
(SÓCRATES) — E a isso responderão as leis: “Não convencionamos, ó Sócrates, que te submeterias ao juízo da República? Responda-nos, uma vez que estás habituado a discutir por perguntas e respostas. Diga-nos as queixas que tens contra a República e contra nós, para que ajas de modo a tudo fazer para nos destruir. Em primeiro lugar, deve-nos a vida, uma vez que as leis casaram teu pai com aquela que te deu à luz. Que reparos tens a fazer nas leis que estabelecemos acerca do matrimônio?
— Nenhum, lhes responderei.
— E quanto às que se referem à alimentação e educação dos filhos às quais deves tua educação? Não te parece justo que tenham ordenado a teu pai que te educasse em todos os exercícios da inteligência e do corpo?
— Com muita justiça, responderei.
— E então, depois de dever-nos o nascimento, o sustento e a educação terás o atrevimento de sustentar que não és nosso filho e servidor, da mesma forma que teus pais? (...) Que responderemos a isto, Críton? Reconheceremos por acaso há verdade no que dizem as leis?
(CRÍTON) — Acredito que tenhas razão.
(SÓCRATES) — Vês então, ó Sócrates, continuariam as leis a dizer, que, se temos razão, o que intentas contra nós, é injusto. Contra nós que te permitimos nascer, te sustentamos, educamos e, finalmente, como a todos os outros cidadãos, te demos parte em todos os bens de que dispomos. Não deixamos de publicar que todos os atenienses que o desejem, depois de ter entrado em posse de seus direitos cívicos, depois de examinar a lei e os costumes da República, se não lhes agradarem podem se retirar para onde quer
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