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História da Filosofia

Por:   •  15/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.124 Palavras (9 Páginas)  •  306 Visualizações

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INTRODUÇÃO  

O presente trabalho tem por finalidade apresentar a história da Filosofia, que em seu sentido literal significa amor pela sabedoria. Além disso, ela é tudo aquilo que fazemos quando nos perguntamos o que é a vida e o universo, por exemplo. Importante ressaltar que ao raciocinar, praticamos o pensamento filosófico.  

Os primeiros filósofos, insatisfeitos com as explicações usuais fornecidas pela religião e pelos costumes, procuravam respostas embasadas em justificativas racionais. O debate, sobretudo a discordância e ideias, era incentivado como método de refiná-las para alcançar novas visões e interpretações.  

O objetivo é apresentar o surgimento da Filosofia, passando por cada período e mostrando os principais ramos, como a existência e o conhecimento que se fizeram presentes nos primeiros questionamentos.  

 

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

  

1 Mitologia: “Teogonia - A origem dos Deuses”  

Não é possível falar da origem dos deuses sem citar Hesíodo. A obra “Teogonia” relata o surgimento dos deuses de forma expositiva e explicativa. A narrativa se desenvolve em torno de três temas: a Cosmologia, a Teogonia e Ascensão de Zeus ao poder.    

1.1 “Tudo está cheio de deuses”  

Acontecimentos naturais e tudo que envolvia a figura humana eram designados pelos deuses. Logo, absolutamente nenhum evento da natureza e dos comportamentos humanos escapavam do comando de uma divindade. Porém, ainda não sabemos o que é o mito!  

1.2 Conceito de mito  

Segundo Maurice Leenhardt, o mito conta-nos de que modo algo, que não era, começou a ser. Já que estamos em outra era, com uma mentalidade mais moderna, onde nos encontramos aferrados à segurança das respostas que obtemos da ciência, e a mesma não explica o que é o mito, discuti-lo será inoportuno.  

Mito não é lenda, “história para boi dormir”, superstição ou algo pelo estilo. Ele nunca foi uma peculiaridade dos gregos, sendo muito presente hoje em culturas orientais; à exceção do povo hebreu, todos os povos possuíam seus próprios mitos.  

1.3 Deuses mitológicos gregos e romanos  

A cultura dos romanos se tornou uma fusão das culturas dos povos conquistados, porém, a principal e definitiva influência na mentalidade daqueles coube aos gregos. Com relação à religião, ainda que os deuses gregos sejam “gregos”, e os romanos sejam “romanos”, estes são aqueles com outro nome de batismo.  

1.4 A estrutura do mito  

O mito para os gregos significava o princípio e o fim do sentido de todas as coisas, seja no mundo natural, na sociedade humana ou em suas multifacetadas expressões.  

Na origem da Terra, o titã Prometeu, filho de Jápeto e Clímene, pegou argila e fez o homem à semelhança dos deuses, então, Atena deu o sopro divino e colocou o espírito na imagem de argila. Prometeu forneceu ao homem a sabedoria e ensinou-lhe todas as artes enganando a Zeus, e logo após, deu o fogo ao homem.  

Zeus para se vingar de Prometeu e dos mortais, ordenou que Hefesto modelasse uma mulher ideal. Os deuses deram a ela os seus próprios dons: Atena, uma bela roupa e seu próprio cinto; Afrodite, beleza e irresistível atração sexual; e etc. Pandora desceu à Terra e Epimeteu, desobedecendo seu irmão Prometeu, aceitou o presente vindo de Zeus, trago por Pandora: uma caixa. Assim, todos os malefícios, doenças e sofrimentos que estavam contidos nesta escaparam quando Epimeteu abriu-a e deixou escapar tudo, exceto a esperança.  

Zeus, o pai dos olimpianos, tinha a vida dos humanos nas mãos, nada era feito sem o consentimento dele, portanto, deuses, humanos, semideuses e heróis estavam ligados ao “senhor dos raios”.  Figuras como: Héracles, Perseu e Aquiles, filhos de imortais com mortais, são exemplos daqueles que vivem e lutam sempre na dependência dos deuses e do destino, sendo assim, não possuem livre arbítrio. Logo, o homem tem um destino fixo, traçado pelos deuses e inalterável. Em relação a isso, “Ilíada” e “Odisseia”, duas obras clássicas gregas atribuídas a Homero, exaltam os feitos do povo grego, sempre auxiliado pelos deuses frente aos seus inimigos.  

  

2 Filosofia: uma weltanshauung racional  

Para um entendimento significativo do pensamento mítico ao racional, faz-se necessária a compreensão de ambos através da antropologia e a arqueologia.  

Segundo o pensamento mítico, o homem tem a divindade como a própria realidade. Já para o pensamento racional, o homem se vê diferente dos outros e tem sua relação com o divino mudada. Diante desta dicotomia, nota-se algumas transformações, as quais são designadas ao surgir uma “nova visão de mundo”.  

A pólis e a política destacam-se ao tratar de tais mudanças. Na pólis, todos os interesses são discutidos e decididos diante de um debate, no qual prevalece a escolha da coletividade. A partir disso, nasce a política, excluindo o uso dos oráculos.  

2.1 Conceitos de Filosofia  

A etimologia da palavra Filosofia é “philia” (amizade, amor fraterno) e “sophia” (sabedoria), logo, amizade pela sabedoria.  

Na concepção de Sócrates, a Filosofia assemelha-se ao trabalho da parteira, o qual favorece o nascimento da verdade na alma usando a maiêutica e a ironia. Já para Platão, a Filosofia é posta em forma de metáforas extraídas do mito da caverna, onde esta é o nosso mundo e os indivíduos nela contidos, os homens ignorantes. Segundo Hegel, a Filosofia não deve imaginar como o mundo deveria ser, mas sim limitar-se a explicá-lo.  

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