História da Filosofia Moderna I
Por: Mariane Cristina • 5/4/2017 • Trabalho acadêmico • 577 Palavras (3 Páginas) • 296 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS – UNIMONTES
Geslainy Fernandes Mota
História da Filosofia Moderna I
Montes Claros/MG
2017
Geslainy Fernandes Mota
História da Filosofia Moderna I
Trabalho apresentado à disciplina história da Filosofia Moderna I , ministrado pelo professor Péricles Pereira de Sousa, para obtenção parcial de nota no curso de graduação em Filosofia, da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES.
Montes Claros/MG
2017
RENÉ, Descartes. Meditações Metafísicas.
Terceira Meditação
Descartes, contudo, acolheu e admitiu acima várias coisas como muito certas e patentes, as quais, no entanto, reconheceu depois serem duvidosas e incertas. Quais eram então essas coisas? Eram a terra, o céu, os astros e todas as outras coisas que percebia por meio de seus sentidos. Mas que para Descartes o que era unicamente claro era a ideia de representatividade dessas coisas em seu espirito, mas que estas ideias não necessariamente estava nele. Descartes acreditava que existia algo fora dele, que o fazia originar todas as suas ideias, embora ele não percebesse de modo algum o que seria essa coisa. Mas era ai que, Descartes se sentia enganado, que existia algo por trás de suas formulações. Quando ele considerava algo simples e fácil acerca da aritmética e da geometria por exemplo, que o fazia chegar a um valor exato e outras coisas análogas, ele chegava a um determinado resultado que não o fazia passar por um processo de julgamento pra saber se dois mais três eram cinco, porque simplesmente dois mais três, eram cinco, algo que não tem falsidade, e que não é duvidoso, porém se ele julgou que depois pudesse duvidar destas coisas, não foi por outro motivo, nada mais, nada menos que Deus que o tivesse dado essa natureza de duvidar de todas as coisas patentes, ou melhor dizendo, o fazendo duvidar de todas as coisas verídicas. Visto que, para Descartes, não existe um Deus embusteiro, impostor, falso ou mentiroso, e mesmo que também não encontre razões para a existência de um, Descartes vai fazer uma análise, de que, se existe mesmo um Deus, e se ele pode ser um impostor, mas que para isso ele vai separar seus pensamentos em certos gêneros e avaliar onde existe verdade e equívoco. No âmbito de seus pensamentos, Descartes vai dizer que alguns são como as imagens das coisas, e apenas aqueles é própria a denominação de ideia, como no instante em que ele representa o homem, o céu, ou um ano, ou mesmo Deus. Outros além disso possuem outras formas: como, no instante em que eu quero, que eu receio, que eu afirmo ou que eu nego, que ele vai conceber efetivamente como sujeito de ação de seu espírito. Descartes vai citar duas razões pelas quais o conhecimento e as sensações pode chegar até ele. A primeira dessas razões é a natureza, e o que dela é ensinado, e a segunda que é um experimento é um experimento de ideias que não depende de sua vontade, como por exemplo, ele querendo ou não, sentirá calor, frio, e outras coisas, Mas que é necessário chegar a uma primeira ideia original padrão, na qual toda realidade ou perfeição esteja contida. Descartes ressalta também que, não existe no mundo sozinho, mas que há ainda algo que existe, e que é a causa desta ideia. “Deus está de algum modo em mim potencialmente”. Descartes concebe Deus infinito em tão alto grau, que nada se pode acrescentar a suprema perfeição que ele possui. É impossível que a ideia de Deus quem nós existe, não tenha o próprio Deus como sua causa.
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