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INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

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Por:   •  30/11/2013  •  788 Palavras (4 Páginas)  •  321 Visualizações

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Educação segundo Valente (1995) porque através do software Logo foi possível desenvolver atividades educacionais através do uso do computador.

Outro fato importante na década de 1980, é que aqui em nosso país não havia indústria que dispusesse de tecnologia suficiente para o desenvolvimento de computadores, no caso de hardware, e muito menos tecnologia e mão de obra para o desenvolvimento de software. As únicas iniciativas que se tem registro da informática educacional eram em colégios particulares e pouquíssimas universidades como afirma Rangel (2004).

A internet foi desenvolvida nos anos 80, e nos anos 90 popularizou-se. A década de 90 teve um grande impacto com o surgimento de processadores mais potentes e de capacidades maiores, tornando-os mais baratos e assim mais acessíveis para as escolas.

Neste histórico de evolução da informática no Brasil, foi constituída uma equipe, representada por integrantes da Secretaria Especial de informática (SEI) do Ministério da Educação e Cultura (MEC), Conselho Nacional de Desenvolvimento científico e Tecnológico (CNPQ) e da financiadora de estudos e projetos (FINEP) que realizaram um seminário nacional de informática educacional em agosto de 1981. O ponto que mais se destacou foi que o computador deveria ser encarado como um meio que ampliasse as funções do professor e que se adaptasse à realidade brasileira. Em 1983, uma comissão criada pela SEI elaborou o projeto EDUCOM (Projeto Educação e computadores), como destaca Tavares (2008).

De acordo com Tavares (2008), o projeto EDUCOM foi o primeiro projeto público a ser implantado na década de 80, no qual objetivava o desenvolvimento de novas metodologias de ensino, na promoção de uma aprendizagem mais ativa e significativa, numa educação básica de melhor qualidade.

Ainda no relato da autora, vinte e seis instituições públicas candidataram-se como centro piloto do projeto EDUCOM, desses centros pilotos, em 1983, foram escolhidas cinco instituições entre elas a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFMG (Universidade federal de Minas Gerais), UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e UNICAMP (Universidade de Campinas). Esses centros pilotos se dedicaram à produção de software educacional e pesquisa na área de educação especial. A maioria dos centros pilotos priorizou o trabalho com a linguagem Logo (Oliveira 1997). Todos os centros pilotos criaram módulos e cursos para a formação de professores que atuavam no projeto desenvolvido.

Em 1984, o centro de Informática do MEC (CENIFOR) foi reestruturado para assumir a coordenação do projeto EDUCOM. Em 1985, o CENIFOR é desestruturado e começa a haver disputas nas instâncias internas do MEC para assumir a coordenação, como afirma Tavares (2008).

Após o projeto EDUCOM e com a cobrança do MEC por uma definição mais clara dos rumos que seriam tomados com a Informática Educativa, em fevereiro de 1986, foi criado o CAIE (Comitê Assessor de Informática para Educação) para assessorar a Secretaria de Ensino de 1º e 2º graus sobre a utilização de computadores.Foram elaborados vários programas com o objetivo que vão desde o levantamento de necessidades de ensino na área de informática até aos projetos de instalação de computadores nas escolas públicas,como descrito por Tavares(2008).

Dentre

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