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INTELIGENCIA ARTIFICIAL

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Por:   •  25/9/2013  •  2.397 Palavras (10 Páginas)  •  1.067 Visualizações

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Introdução

Ao longo dos tempos, o ser humano tem evoluído tanto fisicamente como psicologicamente. Se nos remetermos ao nosso passado pré-histórico, podemos constatar a existência de uma evolução constante desde o mais antigo ancestral do Homem. Atendendo ao volume craniano de cada patamar do desenvolvimento, é fácil perceber que este vai diminuindo em função do tempo, porém o volume do cérebro vai aumentando, assim como a inteligência. O Homem vai ficando cada vez mais frágil fisicamente, contudo existe o aumento das suas capacidades cognitivas: a inteligência. Este conceito pode ser definido como «a capacidade mental de raciocinar, planear, resolver problemas, abstrair ideias, compreender ideias e linguagens e aprender».

Embora o senso comum entenda como algo muito mais amplo, na Psicologia, o estudo da inteligência geralmente entende que a este conceito não compreende a criatividade, o carácter ou a sabedoria. Conforme a definição que se tome, pode ser considerado um dos aspectos da personalidade. Com isto, é fácil de perceber que os outros animais têm outro tipo de inteligência (animal). O termo inteligência animal refere-se às capacidades cognitivas dos animais não-humanos, tais como as capacidades de criar ferramentas, mapas mentais e o planeamento consciente. Existe também alguma confusão entre alguns actos dos primatas, entre inteligência e moral. Alguns comportamentos destes animais são causados pelo factor hábito e não pela capacidade de raciocinar e desenvolver outras funcionalidades do cérebro.

Existindo estes dois tipos de inteligência no nosso Mundo, são muitos os filósofos que levantam a hipótese da existência de outro tipo de inteligência: artificial. Artificial, num dicionário simples de Língua Portuguesa, significa «que se faz por arte ou indústria, fingido, postiço». Ora Inteligência Artificial (IA) quer dizer «algo com a faculdade de pensar produzido pela indústria».

Para verificar a hipótese da existência de Inteligência Artificial, Alan Turing criou um teste que pretende verificar esta possibilidade. O único argumento sobre a IA é o argumento do quarto chinês, defendido por John Searle, e que critica o teste de Turing. Contra este argumento encontram-se duas objecções: do sistema e do robot que são refutadas por Searle.

A existência de IA pode permitir um futuro diferente para a vida humana, levando à criação de robots cada vez mais parecidos com o ser humano e com todas as funcionalidades do Homem, que poderá ser útil em várias situações de risco. Assim, a IA permitirá o bem-estar do Homem, sem que seja necessário grande esforço.

O nosso trabalho vai tentar responder à problemática criada pelos filósofos que defendem que existe outro tipo de inteligência para além dos já existentes, com respostas a outras questões: O que é a Inteligência Artificial? Será Possível? Quais as suas consequências? Vamos começar por apresentar um teste, seguido de um argumento, com as suas objecções e a sua defesa. No final do trabalho daremos uma opinião de grupo.

O teste de Turing

Segundo muitas correntes de pensamento ligadas à ficção científica, a inteligência artificial será uma meta a atingir em vez de ser um limite inatingível. Computadores com a capacidade de pensar e sentir, tal como um ser humano. É nisto que o famoso matemático Alan Turing acreditava, ao ponto de comparar a mente humana a um programa.

Fig.1) Alan Turing.

Com esta meta em mente, Turing criou um teste com o qual poderia determinar a existência de inteligência neste caso com o objectivo de identificar e provar a existência de Inteligência Artificial (IA), teste este que foi apelidado de “Teste de Turing”.

O “Teste de Turing” envolve duas pessoas e um computador, o suposto possuidor de IA. Uma das pessoas e o computador permanecem numa única sala, enquanto que a outra é colocada numa sala à parte. Esta última, a que ficou separada dos restantes membros do teste será um interrogador. Este interrogador terá o trabalho de fazer perguntas sucessivas tanto ao humano como ao computador, perguntas estas que tem como objectivo a descoberta de qual dos membros é o computador e qual o humano. O interrogador não poderá ver qualquer dos membros a qual vai fazer as perguntas, mas poderá perguntar o que quiser de modo a desmascarar o computador. Esta, no entanto não será uma tarefa fácil para o interrogador pois o computador irá tentar enganá-lo. O próprio Turing imagina a seguinte conversa:

Pergunta: Por favor, escreva-me um soneto sobre Forth Bridge.

Resposta: Não conte comigo para isso. Nunca conseguiria escrever poesia.

Pergunta: Some 34957 e 70764.

Resposta: (Pausa de cerca de trinta segundos à qual se segue a resposta) 105621.

Pergunta: Joga xadrez?

Resposta: Sim.

Pergunta: Tenho o rei em e8 e nenhuma peça. Você tem, apenas o rei em e6 e uma torre em a1. É a sua vez de jogar. Qual é o seu lance?

Resposta: (Depois de uma pausa de 15 segundos.) Torre para a8. Xeque-mate.

Fig.2) Representação do teste de Turing.

Nalgumas respostas é possível reparar em vários intervalos de tempo ou de “pensamento”, mas isso não é necessariamente uma prova ou inexistência de IA. Isto porque o próprio computador pode estar programado para demorar determinado tempo a responder a certa pergunta de maneira a enganar o interrogador. Este terá de usar perguntas que levem a máquina a denunciar a sua identidade. Uma só experiência não é suficiente para a comprovação do “Teste de Turing”, serão necessários vários destes testes para que se retirem conclusões concretas. Após alguns testes se pelo menos 50% dos interrogadores falharam ao identificar a máquina então é possível dizer com certezas que a máquina tem inteligência, isto segundo este teste é claro. Pode-se dizer que o computador tem um desempenho verbal indistinguível do de um humano, o que para os defensores deste teste evidencia a existência de inteligência.

Segundo este teste pode-se concluir que a melhor prova de pensamento consciente e consequentemente inteligência é o discurso. Logo, é perfeitamente plausível que segundo este critério se atribua a designação de possuidor de inteligência a uma máquina ou qualquer ser sintético que passe no “Teste de Turing”.

É de reparar que o próprio Alan Turing acreditava

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