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Introdução á Filosofia

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Por:   •  7/10/2014  •  2.552 Palavras (11 Páginas)  •  363 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho será desenvolvido com base no estudo e análise feito de dois capítulos do livro Introdução a Filosofia: aprendendo a pensar, elencaremos parágrafos sobre o que é filosofia, a sua importância, alguns dos métodos dos mais conhecidos filósofos para seu estudo e como cada filosofia é desenvolvida e aceita em determinada época.

Utilizaremos de nosso entendimento e de nossas conclusões para a execução de nosso trabalho tendo como base maior a explicação do professor em sala e nossa compreensão sobre o texto.

Tentaremos desmistificar o estudo da filosofia e mostrar que ela é mais acessível do que se imagina, e que ela nada mais é do que a vida, a busca pela melhor compreensão de nossa existência.

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA: aprendendo a pensar.

• Capítulo 4 – Filosofia: elucidações conceituais.

• Capítulo 5 – Origem e formação das ideias filosóficas: questões metodológicas e históricas.

Iniciaremos esse texto, elencando dois tópicos: O que é Filosofia? E, qual a sua importância? Em uma definição rápida e rasa ela é uma ciência que estuda o mundo e tudo que nele acontece.

A filosofia faz parte das ciências humanas, das ciências que estudam o consciente dos indivíduos, sua aflições, seus desejos, medos, suas relações com o mundo e com o que nele acontece. É o caminho o qual os indivíduos buscam a fim de compreender melhor e dar maior sentido a sua existência. A busca pela ideia do filosofar, nada mais é do que a vontade de compreender o mundo, a sua existência e tudo que há de abstrato nesses seguimentos e tentar desmistificar essas ideias e torná-las mais reais e palpáveis.

A filosofia é o estudo da realidade, dos fatos concretos do dia a dia, é o nosso refletir, porém para atingir seu verdadeiro objetivo o indivíduo precisa sair do senso comum e buscar novos pensamentos e concepções. Seu objetivo nada mais é do que nos orientar para darmos maior sentido e significado a nossa existência, nos fazendo sempre evoluir como ser humano e elevar nosso entendimento para sairmos do senso comum, das definições que as massas nos impõem e nos fazendo ter uma concepção da vida “individual e superior”.

A partir desse entendimento que tivemos sobre filosofia, compreendemos que o homem pode viver sempre dentro do senso comum, sem a filosofia, porém, jamais conseguirá compreender o real sentido de sua existência.

Os efeitos que o conhecer da filosofia causa se fazem presente na cultura e nas ações da sociedade.

Sobre o conhecimento mais básico que a sociedade tem para com a filosofia podemos detectar no mínimo cinco atitudes, sendo que apenas uma de fato entende o real sentindo e importância da filosofia, as outras quatro são errôneas e preconceituosas.

Em primeiro lugar, temos a atitude de inutilidade da filosofia, onde indivíduos alegam e consideram a filosofia como algo inútil, sem serventia, associam a filosofia a imagem que apenas pessoas desocupadas, delirantes a estudam e se dedicam, e assim a considerando inútil para a existência humana.

Uma segunda atitude é polidez com que ela é tratada, ela é admitida, porem não é levada a sério como deveria, para muitos é irrelevante. Uma das formas em que essa atitude se apresenta é quando um profissional da filosofia fala que trabalha nessa área e muitos dizem que ele é muito inteligente por ser profissional nessa área pois, é uma área muito difícil do conhecimento. Nesse comentário a um elogio para com o profissional da filosofia, mas também uma crítica implícita, a qual afirma que não vale a pena se dedicar a tal área por ser uma área de conhecimento complexo e somente alguns poucos “selecionados” podem a ela se dedicar.

Outra forma como a polidez se apresenta é geralmente nas Universidades, onde para a imagem da instituição “fica bem” ter o curso de filosofia em sua grade de cursos, porém não lhe dão a assistência e nem as condições satisfatórias para seu ensino.

Uma terceira atitude de polidez para com a com a filosofia é conhecida como “blague”. Essa conduta utiliza-se do “tanto faz, tanto fez”, ela quer dizer que tanto com a filosofia ou sem ela nada mudaria, é um modo implícito de dizer que não se sabe para que serve, para onde vai, nem de onde veio, dando assim a filosofia uma sentido de inutilidade extrema.

A quarta e última atitude negativa em relação a filosofia é paradoxal, é a atitude que os poderes assumem algumas vezes. Para eles a filosofia é perigosa se colocada nas mãos dos indivíduos, da massa e por isso deve ser descartada porém, ao mesmo tempo afirmam que ela é importante nas mãos dos poderes constituídos. Isso foi o que aconteceu no período da Ditadura Militar, o acesso ao ensino da filosofia foi banido nas escolas, e dificultado nas Universidades, já nas Instituições Militares da época se investiu fortemente em profissionais especialistas nas áreas do pensamento filosófico político-ideológico para com isso amplias as áreas de conhecimento dos poderes.

As atitudes anteriores demonstram que, no cotidiano os indivíduos não valorizam a filosofia como uma forma de saber que tenha um significado de grande importância em suas vidas.

Por fim, a quinta e última atitude correta com relação a filosofia é a que os indivíduos assumem o seu real valor e seu sentido, ou seja, assumem que a filosofia é essencial e de tamanha importância para as práticas e pensamentos humanos, a chamada “práxis”. Com isso a assumimos como forma de entendimento para a nossa real existência. Ela é de importância fundamental para todos os indivíduos que desejam encontrar um real sentido para o seu agir e seu existir.

Continuaremos a discorrer esse texto com o seguinte tópico: Qual a importância da filosofia? Para muitos a filosofia não tem nenhuma importância, é como um outro mundo, o mundo dos sonhos e devaneios, é o embarcar em uma nave que te leva para o mundo perfeito, fazendo assim esquecer da realidade. Muitos definem a filosofia como a “ciência dos poucos”, pois acreditam que ela é uma ciência de acesso limitado e sendo estereotipada por grandes massas que julgam que os estudiosos da filosofia são desocupados e vivem “no mundo da lua”.

Devemos afastar e tentar reprimir ao máximo pensamentos como esses, devemos mostrar que a filosofia não é elitista, que ela é de tamanha importância para nossa existência. Sua importância

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