Johann Gottlieb Fichte
Seminário: Johann Gottlieb Fichte. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: roseanebarros • 1/4/2014 • Seminário • 1.063 Palavras (5 Páginas) • 652 Visualizações
Johann Gottlieb Fichte nasceu em 19 de maio de 1762 em Rammenau,
Alemanha, filho de um tecelão. Depois de estudar nas universidades de Jena e Leipzig,
foi preceptor em Zurique, na Suíça, e logo em Leipzig. Em 1791 viajou a Konigsberg
para conhecer Kant, cuja filosofia etica o atraía fortemente. Filosofia de Fichte, baseada
no valor moral inerente ao homem e muito proxima do pensamento de Kant, pretendia
se consubstanciar em princípios capazes de orientar a ação prática.
O filosofo e professor universitário Johann Gottlieb Fichte criou a nação
de povo superior em relação ao povo alemão, provido de uma missão espiritual
regeneradora o seio da humanidade. Esta forma de propaganda espiritual foi a primeira
reivindicação da superioridade alemã. Foi Fichte que com os seus Discursos a Nação
Alemã, pronunciados quando a aAlemanhã se encontrava sob ocupação napoleónica
no inverno de 1807-1808 nas salas da academia de Berlim, os quais encontrarameco na
Alemanhã, precipitou o despertar do patriotismo alemão contra o invasor estrangeiro.
Nesses discursos Fichte diz: “ Os alemães apresentam as caracteristicas de um povo
promordial, de um povo que, em contraste com outras etnias que dele derivaram tem
todo o direito de se considerar o povo por excelência como a palavra alemão indica no
seu significado específico.” (apud Jão Barrento 1989:279).
Fichte fazia referencia a lingua, a filosofia, a historia e ropunha a exaltação
desses valores atraves de uma educação naconal. A ideia dominante de Fichte
era a da purificação que tenderia a fechar o Eu-nacional, o estado como entidade
com individualidade e personalidades proprias a isola-lo de todo o contato com o
estrangeirom o qual tenderia a corrompelo. Nos seus discursos a nação alemã, Fichte
concebe a nação como uma divindade: “O espirito, que deverá expandir-se, imlica
necessariamente um amor superior pela patria. Esse espirito concebe a vida terrena
como uma vida eterna, e a patria como a representação terrena dessa eternidade ”
(apud, Chabot s.d.:34)
O primeiro e maior discípulo de Kant, que encaminhou decididamente o
criticismo pela senda do idealismo imanestista, e Fichte. Resolve ele o mundo kantiano
da sensibilidade, perante o qual, no dizer de Kant, o espírito seria passivo, no mundo da
natureza, criado pelo espírito para se realizar a si mesmo como eticidade e liberdade,
pois Fichte mantém o conceito kantiano do primado da razão pratica precisamente no
conceito do espírito como eticidade.
No discurso a nação Alemã sustenta Fichte que o motivo fundamental ao qual se
decide em favor do idealismos e não em favor do dogmatismo isto é, do realismo, seria
pratico, moral, uma questão de caráter. Dogmatismo significa passividade, acomodação,
fraqueza, debilidade, ao passo que idealismo. E, de fato este motivo pratico, moral,
ficou sendo a base do idealismo posterior, que, portanto procurou a sua justificação
teórica em uma metafísica monista-imanentista, e não em uma metafísica transcendente
e teísta. Nestes discursos esforça-se Fichte para despertar no povo alemão, despedaçado
e dominado, uma consciência de unidade e autonomia nacionais, que deveriam ter
culminado em um estado alemão, superestado em face de outros estados.
Um dos textos seminais daquela segunda concepção de educação surgido
entre os anos de 1807-1808 e que reflete a tensão entre a valorização ou a recusa da
cultura francesa e dos próprios valores da revolução é o Discursos à nação alemã de
Johann Gottlieb Fichte (1762-1814). Os discursos foram palestras proferidas pelo autor
no anfiteatro da Academia de Berlim, em um momento delicado, derrotados pelos
exércitos de Napoleão Bonaparte, os alemães encontravam-se, nas palavras de Fichte,
“humilhados, física e moralmente”. A derrota, infligida pelos franceses com certa
facilidade, teve por conseqüência a anexação dos territórios da região da Alsácia-Lorena
ao Império francês.
De acordo com Fichte, as causas daquela derrota não eram exclusivamente
militares, não faltava aos alemães a bravura guerreira, faltava-lhes, sim, um projeto de
educação nacional que incorporasse ânimo às especificidades do ser alemão, já que,
após a derrota, tanto os soldados no campo de batalha quanto
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