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Lógica Falácias

Por:   •  16/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.174 Palavras (9 Páginas)  •  286 Visualizações

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SIMULADO

Os cães são comuns. Os rhodesians são cães. Logo, os rhodesians são comuns. DIVISÃO

Todo jornalista deve possuir curso superior, pois não se pode admitir que um profissional da área de comunicação jamais tenha cursado uma

Faculdade. PETIÇÃO DE PRINCÍPIO

A Ford é a melhor fabricante de automóveis porque foi a pioneira na fabricação em série. FALSA CAUSA

A reforma da previdência deve ser aprovada porque o povo precisa ter um sistema previdenciário que o atenda de forma satisfatória. CONCLUSÃO IRRELEVANTE

Pai de namorado de Diana, que também morreu no acidente em Paris, em 1997, rejeita o relatório. ANFIBOLOGIA

A maior parte dos políticos é corrupta. Então a política é corrupta. ACIDENTE

A maioria o elegeu, portanto, é porque ele(a) é incorruptível. AD POPULUM

Hoje o capitão estava sóbrio. ÊNFASE

As células não têm consciência. Portanto, o cérebro, que é feito de células, não tem consciência. COMPOSIÇÃO

Os animais não têm direitos porque não são contemplados na legislação. PETIÇÃO DE PRINCÍPIO

FALÁCIAS: Usada para designar qualquer ideia equivocada de falsa crença. Na lógica é um erro de raciocínio ou de argumentação. Forma de raciocínio que parece correta, mas quando examinado corretamente, não o é.

FALÁCIAS DE RELEVÂNCIA

ARGUMENTUM AD. BACULUM (Recurso à Força) – É a falácia que se comete quando se apela para a força ou ameaça de força para provocar aceitação de uma conclusão. Só se recorre a ela quando as provas ou argumentos racionais fracassam. “A força gera o direito.” Um exemplo desse raciocínio é o que Harry Hopkins nos conta em sua descrição do encontro dos 3 grandes em Yalta, no final da 2Guerra: “Conta ele que Churchill informara aos demais ter sugerido ao Papa que um determinado curso de ação seria o correto. E Stalin teria manifestado seu desacordo, perguntando: “E quantas divisões disse o senhor que o Papa tem prontas para entrar em combate?”

Exemplos: Se você não entregar esse relatório até amanhã, será demitido (quando a exigência é abusiva, na maioria dos países, o trabalhador é protegido disso pela lei com a demissão sem justa causa).

Se você não acreditar no nosso deus, você irá para o inferno. Por isso, você deve acreditar nele.

As nossas convicções políticas estão corretas, porque quem descrê nelas é um criminoso e será colocado em um Gulag.

Siga meu conselho, amigo, se não você vai se arrepender.

Depois que acontecer o pior, não diga que não avisei.

Se você sair agora, não poderá mais voltar.

Você deve votar no meu candidato. Se você fizer isso, dar-lhe-ei uma porção de terra (apelo à força usado pelo coronelismo).

ARGUMENTUM AD. HOMINEM (Ofensivo) – É o argumento dirigido contra o homem, literalmente. Cometida quando, em vez de se tentar refutar, a verdade do que se afirma, ataca o homem que fez a afirmação. O caráter pessoal de um homem é logicamente irrelevante para determinar a verdade ou falsidade do que ele diz, ou a correção e incorreção de seu raciocínio. A falácia ocorre pois conclui sobre o valor da proposição sem examinar seu conteúdo, o que é absurdo.

Exemplos: Podes dizer que Deus não existe mas estás apenas a seguir a moda.

Poder-se-ia arguir que a filosofia de Bacon é indigna de confiança, porque ele foi demitido do seu cargo de Chanceler por desonestidade.

ARGUMENTUM AD. HOMINEM (Circunstancial) – Diz respeito às relações entre as convicções de uma pessoa e as suas circunstâncias. Assim, se um dos contendores é um sacerdote, o outro poderá argumentar que uma certa asserção deve ser aceita, porque sua negação é incompatível com as Escrituras. Isto não é demonstrar sua verdade, mas insistir com sua aceitação por esse indivíduo particular, devido às circunstâncias especiais em que se acha, neste caso, sua filiação religiosa. O exemplo clássico é a réplica do caçador, quando acusado de bárbaro por sacrificar animais inofensivos para sua própria diversão. Sua resposta consiste em perguntar a quem o critica: “Por que se alimenta o senhor com carne inocente?” Falaz porque não procura demonstrar que é correto sacrificar a vida de animais por prazer humano, mas simplesmente, que o seu crítico não pode recrimina-lo, devido a certas circunstâncias especiais em que se encontra, neste caso, o de não ser vegetariano. Argumentos comoestes não apresentam provas satisfatórias para a verdade de suas conclusões, mas pretendem conquistar o assentimento de algum antagonista por causa de suas circunstâncias especiais. Também usado como base para rejeitar uma conclusão defendida pelo nosso adversário, como no caso em que se argumenta que as conclusões a que ele chegou foram ditadas mais pelas suas circunstâncias especiais do que pelo raciocínio ou as provas apresentadas. Primeiro uso acusa o homem que discute nossa conclusão de incoerência, quer entre suas convicções, quer entre o que prega e pratica, o que pode ser interpretado como ofensa. Segundo uso acusa o adversário de ser tão tendencioso e alimentar tantos preconceitos que as razões por ele alegadas não passam de racionalizações de conclusões ditadas pelo egoísmo e interesses próprios, outra ofensa.

ARGUMENTUM AD. IGNORANTIAN (Argumento pela Ignorância) – É cometido sempre que uma proposição é sustentada como verdadeira na base, simplesmente, de que não foi provada sua falsidade, ou como falsa, porque não demonstrou ser verdadeira. Exemplo: Fantasmas existem porque ninguém provou que não. Ocorre com frequência em relação aos fenômenos psíquicos, telepatia, etc. Exemplo: Se uma séria investigação do FBI não conseguir juntar provas de que o Sr.X é comunista, seria errôneo concluir disso que essa investigação não tirou o FBI da sua ignorância a tal respeito. Pelo contrário, estabeleceu-se que o SR.X não é comunista. Em alguns casos, não extrair uma conclusão é tanto uma violação do raciocínio correto,

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