Maximilian Carl Emil Weber
Seminário: Maximilian Carl Emil Weber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: michaeldenoni • 23/9/2013 • Seminário • 2.426 Palavras (10 Páginas) • 489 Visualizações
Maximilian Carl Emil Weber
“Neutro é quem já se decidiu pelo mais forte”.
Nascimento: Erfurt (Alemanha) em 21 de abril de 1864.
Morte: Munique (Alemanha) em 14 de junho de 1920.
Á vida de Max Weber
Max Weber
Intelectual alemão, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia, mas sua influência também pode ser sentida na economia, na filosofia, no direito, na ciência política e na administração.
Começou sua carreira acadêmica na Universidade Humboldt, em Berlim e, posteriormente, trabalhou na Universidade de Freiburg, na Universidade de Heidelberg, na Universidade de Viena e na Universidade de Munique. Personagem influente na política alemã da época, foi consultor dos negociadores alemães no Tratado de Versalhes (1919) e da Comissão encarregada de redigir a Constituição de Weimar (Constituição do Império Alemão – Republica de Weimar 1919 – 1933).
Grande parte de seu trabalho como pensador e estudioso foi reservado para o chamado processo de racionalização e desencantamento que provém da sociedade moderna e capitalista. Mas seus estudos também deram contribuição importante para a economia. Sua obra mais famosa é o ensaio A ética protestante e o espírito do capitalismo, com o qual começou suas reflexões sobre a sociologia da religião. Weber argumentou que a religião era uma das razões não exclusivas do porque as culturas do Ocidente e do Oriente se desenvolveram de formas diversas, e salientou a importância de algumas características específicas do protestantismo ascético, que levou ao nascimento do capitalismo, a burocracia e do estado racional e legal nos países ocidentais. Em outro trabalho importante, A política como vocação, Weber definiu o Estado como "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legítimo da força física", uma definição que se tornou central no estudo da moderna ciência política no Ocidente. Em suas contribuições mais conhecidas são muitas vezes referidas como a “Tese de Weber".
Seu pai, Sr. Max Weber, público e político liberal; a mãe, Helene Fallenstein, uma calvinista moderada. Max foi o primeiro de sete filhos, incluindo seu irmão Alfred Weber, quatro anos mais jovem, também sociólogo, mas, sobretudo, um economista, que também desenvolveu uma importante sociologia da cultura. A família estimulou intelectualmente os jovens Weber desde a tenra idade.
Em 1882 Max Weber matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Heidelberg, onde seu pai havia estudado, frequentando também cursos de economia política, história e teologia. Em 1884 voltou para casa paterna e se transferiu para a Universidade de Berlim, onde obteve em 1889 o doutorado em Direito e em 1891 a tese de habilitação, ambos com escritos da história do direito e da economia.
Depois de completar estudos jurídicos, econômicos e históricos em várias universidades, se distingue precocemente em algumas pesquisas econômico-sociais com a Verein für Sozialpolitik, a associação fundada em 1873 pelos economistas associados à Escola Histórica Alemã em que Weber já tinha aderido em 1888. Em 1893 casou-se com Marianne Schnitger, mais tarde uma feminista e estudiosa, bem como curadora póstuma das obras de seu marido.
Foi nomeado professor de Economia nas universidades de Freiburg em 1894 e de Heidelberg em 1896. Entre 1897, ano em que seu pai morreu, e 1901 sofreu de uma aguda depressão, de modo que do final de 1898 ao final de 1902 não poderia realizar atividades regulares de ensino ou científicas.
Curado, no Outono de 1903 renunciou ao cargo de professor e aceitou uma posição como diretor-associado do recém-nascido Archiv für und Sozialwissenschaft Sozialpolitik (Arquivos de Ciências Sociais e Política Social), com Edgar Jaffé e Werner Sombart como colegas: nesta revista publicaram em duas partes, em 1904 e 1905, o artigo-chave A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. Naquele mesmo ano, visitou os Estados Unidos. Graças a uma enorme renda privada derivada de uma herança em 1907, ainda conseguiu se dedicar livremente e em tempo integral aos seus estudos, passando da economia ao direito, da filosofia à história comparativa e à sociologia, sem ser forçado a retornar à docência. Sua pesquisa científica abordou questões teórico-metodológicas cruciais e tratou complexos estudos histórico-sociológicos sobre a origem da civilização ocidental e seu lugar na história universal.
Durante a Primeira Guerra Mundial, serviu como diretor de hospitais militares de Heidelberg e ao término do conflito, voltou ao ensino da disciplina de economia, primeiro em Viena e em 1919 em Munique, onde dirigiu o primeiro instituto universitário de sociologia na Alemanha. Em 1918 ele estava entre os delegados da Alemanha em Versalhes para a assinatura do tratado de paz e foi conselheiro para os redatores da Constituição da República de Weimar. Encontra-se sepultado em Bergfriedhof de Heidelberg em Baden-Württemberg na Alemanha.
Dentre as influências que a obra de Weber manifesta, podemos enxergar também seu diálogo com filósofos como Immanuel Kant e Friedrich Nietzsche e com alguns dos principais sociólogos de seu tempo, como Ferdinand Tönnies, Georg Simmel e Werner Sombart, entre outros.
Á vida de Max Weber CRONOLOGIA
• 21 de Abril de 1864 - Max Weber nasce em Erfurt. Os pais são o jurista e mais tarde deputado do parlamento imperial (Reichstag) pelo partido nacional-liberal, Max Weber e Helene (nascida na família Fallenstein)
• 1882 - 1886 - estudos de Direito, Economia Nacional, Filosofia e História
• 1889 - doutoramento em Direito
• 1892 - habilitação em direito canónico romano e direito comercial (em Berlim)
• 1893 - obteve uma posição temporária na Universidade de Berlim. Casamento com Marianne Schnitger (1870 - 1954), que será mais tarde ativista pelos direitos da mulher e socióloga
• 1894 - assume a posição de professor de Economia na Universidade de Freiburg
• 1897 - professor de Economia Nacional na Universidade de Heidelberg
• 1898 - em virtude de uma crise familiar, Weber sofre um colapso nervoso e abandona o trabalho académico, sendo internado periodicamente
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