SOCIOLOGOA conceitos expressos por Augustus Comte, Emile Durkheim, Karl Marx, Herbert Spencer e Max Weber
Projeto de pesquisa: SOCIOLOGOA conceitos expressos por Augustus Comte, Emile Durkheim, Karl Marx, Herbert Spencer e Max Weber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: cydha • 9/6/2014 • Projeto de pesquisa • 1.555 Palavras (7 Páginas) • 1.157 Visualizações
INTRODUÇÃO
Este texto objetiva lembrar os traços primordiais dos pensamentos e das concepções expressa por Auguste comte, Emile Durkheim, Karl Marx, Herbert Spencer e Max weber, sociólogos que são considerados os pais da Sociologia e os quatro principais pensadores clássicos da mesma.
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Augusto Comte (1798-1857)
O termo Sociologia foi criado por Augusto Comte (1798-1857), sendo considerado o pai da Sociologia – provavelmente o primeiro pensador moderno. Comte defendia a ideia de que para uma sociedade funcionar corretamente, precisa estar organizada e só assim alcançará o progresso. Seu esquema sociológico era tipicamente positivista, corrente com grande expressão no século XIX.
O nome do pensador francês Auguste Comte (1798-1857) está indissociavelmente ligado ao positivismo, corrente filosófica que ele fundou com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e que teve grande influência no Brasil. Comte também é considerado o grande sistematizador da sociologia.
O filósofo viveu num período da história francesa em que se alternavam regimes despóticos e revoluções. A turbulência levou não só a um descontentamento geral com a política como a uma crise dos valores tradicionais. Comte procurou dar uma resposta a esse estado de ânimo pela combinação de elementos da obra de pensadores anteriores a ele e também de alguns contemporâneos, resultando num corpo teórico a que chamou de positivismo.Um dos fundamentos do positivismo é a idéia de que tudo o que se refere ao saber humano pode ser sistematizado segundo os princípios adotados como critério de verdade para as ciências exatas e biológicas. Isso se aplicaria também aos fenômenos sociais, que deveriam ser reduzidos a leis gerais como as da física. Para Comte, a análise científica aplicada à sociedade é o cerne da sociologia, cujo objetivo seria o planejamento da organização social e política.
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Émile Durkheim (1858-1917)
foi o fundador da escola francesa de Sociologia, ao combinar a pesquisa empírica com a teoria sociológica. Ainda sob influência positivista, lutou para fazer das Ciências Sociais uma disciplina rigorosamente científica. Durkheim entendia que a sociedade era um organismo que funcionava como um corpo, onde cada órgão tem uma função e depende dos outros para sobreviver. Ao seu olhar, o que importa é o indivíduo se sentir parte do todo, pois caso contrário ocorrerá anomalias sociais, deteriorando o tecido social.
A diferença entre Comte e Durkheim é que o primeiro crê que se tudo estiver em ordem, isto é, organizado, a sociedade viverá bem, enquanto Durkheim entende que não se pode receitar os mesmos “remédios” que serviu a uma sociedade para resolver os “males” sociais de outras sociedades.
Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características:
1) coerção social;
2) exterioridade;
3) poder de generalização.
Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos.
Pela sua perspectiva, o cientista social deve estudar a sociedade a partir de um distanciamento dela, sendo neutro, não se deixando influenciar por seus próprios preconceitos, valores, sentimentos etc.
A diferença básica entre Marx, Comte e Durkheim consiste basicamente em que os dois últimos entendem a sociedade como um organismo funcionando, suas partes se completando. Por outro lado, Marx afirma que a ordem constituída só é possível porque a classe dos trabalhadores é dominada pela classe dos capitalistas e propõe que a classe proletária (trabalhadores) deve se organizar, unir-se e inverter a ordem, ou seja, passar de dominada a dominante, e assim superar a exploração e as desigualdades sociais.
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Karl Marx (1818-1883)
O pensamento sociológico de Karl Marx. De acordo com as idéias expressadas nas suas principais obras - Manifesto do partido comunista, A luta de classes em França e O Capital ficam claro que seus trabalhos giram em torno de estudar, compreender e explicar o Capitalismo como sendo um fruto da sociedade moderna.
Portanto, não se pode falar do pensamento sociológico de Marx sem falar do Capitalismo, pois um dos fatores que caracteriza esse sistema é a produção e, para Marx, o estudo do modo 5 de produção é fundamental para se saber como se organiza e funciona uma determinada sociedade. Para Marx, as relações de produção são consideradas as mais importantes e consistentes relações sociais. Os valores sociais e culturais, os modelos de família, as leis, a religião, as idéias políticas são aspectos cuja explicação está no colapso de diferentes modos de produção.
Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens organizam a produção social de bens, que engloba dois fatores básicos: as forças produtivas e as relações de produção. As forças produtivas constituem as condições materiais de toda a produção. As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Essas relações se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho: os trabalhadores, as matérias primas, os instrumentos e as técnicas de trabalho e o produto final. Assim, as relações de produção podem ser: cooperativistas (como num mutirão), escravistas (como na antiguidade), servis (como na Europa feudal), capitalista (como na indústria moderna).
Para Marx, a produção é a raiz, a base de toda estrutura social. Diferentemente dos demais pensadores citados anteriormente, Marx considerava que as condições materiais determinam as relações dos indivíduos na vida em sociedade conforme
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