TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Métodos quantitativos utilizados para gerenciamento de negócios

Projeto de pesquisa: Métodos quantitativos utilizados para gerenciamento de negócios. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.803 Palavras (8 Páginas)  •  354 Visualizações

Página 1 de 8

1. INTRODUÇÃO

O setor supermercadista teve que se adaptar com as novas regras na década de 1990, e que continua a ocorrer nos dias atuais, coloca diante dos participantes do setor, sejam eles grandes ou pequenas empresas o meio de investir em meios tecnológicos para que o setor ganhe cada vez mais eficiência no âmbito dos supermercados.

Portanto iremos demonstrar como se da á evolução do setor auxiliando-se com os meios tecnológicos para aumentar a credibilidade e desenvolvimento do setor em relação há tecnologia.

Os resultados e as conclusões referem-se ao aumento da concentração acompanhados pela melhoria da eficiência produtiva, onde o setor está caminhando para os níveis ainda mais altos de eficiência, o que poderá se traduzir também em melhoria de bem-estar social.

Nas décadas atuais, o comércio supermercadista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Nesta evolução a informática teve destaque, uma vez que com o ganho das atualizações no sistema, a gera¬ção de técnicas de gestão ficou cada vez mais eficiente onde melhorou o conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação.

2. Microeconomia e macroeconomia

Referente à estrutura de mercado, são considerados fatores como a participação do governo, diferenciação de produtos, distribuição e nú¬mero de vendedores e compradores, existência de barreiras à entrada de novos concorrentes, integração vertical, elasticidades de demanda e economias de escala de produção. Denominada de conduta das empresas, considera as estratégias adotadas pelas empresas quanto a preços, produtos (diferenciação), propaganda, colusão e investimentos em pesquisas e inovações. No que se diz respeito ao desempenho das empresas, a mensuração pode ser realizada pelo crescimento do produto de avanços tecnológicos e inovações obtidas, da eficiência-distributiva, dos preços praticados e dos lucros.

A intervenção do governo na economia é efeito de uma causa. É uma consequência da falha do mercado em alcançar a alocação eficiente de recursos e redistribuir a renda de maneira mais equitativa entre os fatores de produção para garantir o funcionamento do sistema capitalista. Nesse caso, o governo deve tratar esses problemas por meio da regulação e de políticas de redistribuição. Assim sendo, o papel do governo na economia é indispensável. o governo não pode escolher se deve intervir ou não, só pode escolher como intervir.

A diferenciação de produtos está relacionada com dois tipos de fatores: as características básicas dos produtos dentro do mercado e as políticas presentes e passadas das firmas no que se refere à propaganda, desenho do produto, serviços e distribuição. Do ponto de vista da demanda, produtos são mais diferenciáveis quando os compradores são relativamente desinformados sobre os méritos reais dos produtos existentes. A diferenciação de produtos através da propaganda tem sido uma característica estrutural de grande importância na teoria da organização industrial Este conceito foi introduzido na teoria econômica por Chamberlin e, segundo ele, trata-se de um elemento-chave na identificação de estruturas de mercado de oligopólio ou de concorrência monopolística.

O oligopólio é um tipo de estrutura de mercado que pode ser definido de duas formas: oligopólio concentrado (pequeno número de empresas no setor) e oligopólio competitivo (pequeno número de empresas domina um setor com muitas empresas). No oligopólio, podemos encontrar duas formas de atuação das empresas: concorrem entre si, via guerra de preços ou de promoções; formam cartéis. Cartel é uma organização formal ou informal de produtores dentro de um setor, que determina a política de todas as empresas do cartel, fixando preços e a repartição (cota) do mercado entre empresas.

As cotas podem ser:

Perfeitas (cartel perfeito): todas as empresas têm a mesma participação. A administração do cartel fixa um preço comum e divide igualmente o mercado, agindo como um bloco monopolista. É a chamada “solução de monopólio”.

Imperfeitas (cartel imperfeito): existem empresas líderes que fixam os preços, ficando com a maior cota. As demais empresas concordam em seguir os preços do líder.

O oligopólio tem como modelo econômico o modelo clássico, que tem o objetivo de maximização dos lucros, devendo ter um conhecimento adequado se suas receitas e de seus custos. O preço é determinado apenas pela oferta, enquanto que na teoria marginalista, o preço é determinado pela intersecção entre demanda e oferta de mercado.

3. Métodos quantitativos aplicados à gestão empresarial

Nas últimas duas décadas, o comércio varejista teve uma evolução significativa, proporcionada pelo desenvolvimento tecnológico. Neste processo a informática teve destaque, uma vez que propiciou, a gera¬ção de técnicas de gestão mais eficientes, melhor conhecimento sobre o modo de circulação dos produtos e serviços, ganhos de eficiência e incorporação de novos modelos organizacionais, mais intensivos em conhecimento e informação. O setor varejista, principalmente o supermercadista, vive um momen¬to de estruturação, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade.

O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou rein¬vestissem no Brasil. No trabalho de Aguiar e Amim (2005), os autores apontam que, após a implantação do Plano Real, houve um aumento na entrada de redes supermercadistas estrangeiras no país, evidenciando um aumento de concentração de mercado neste setor.

O setor dos supermercadistas, principalmente os varejistas, vivem um momen¬to de estruturação do mercado, influenciado pelas transformações que têm ocorrido na economia brasileira. Uma das características deste momento é a busca por operacionalização eficiente e competitividade. Com a estruturação da moeda oficial do país acarretou alguns fatores como: melhoramento dos faturamentos dos supermercados, o outro, impôs a necessidade de implementar mudanças no posicionamento estratégico das empresas para se tornar cada vez mais competitivas no mercado.

O Plano Real propiciou que redes estrangeiras investissem ou rein¬vestissem no Brasil, pois se tornou viável o negocio no país, onde a economia se tornou solida, com isso o aumento de redes de supermercados estrangeiros aumentou com um nível bastante aproveitador.

A entrada de redes estrangeiras trouxe modificações profundas, pois o setor supermercadista brasileiro, uma vez que gigantes varejistas estrangeiras realizam maciços investimento no País, através de abertura de novas lojas, aquisições e fusões. Fez que os supermercadistas do país faça cada vez mais aquisições no setor de equipamentos pois só com atualizações no ramo de informática para poder cada vez mais competir com as grandes empresas que se estalou no Brasil.

O mercado brasileiro varejista de supermercados tem sido alvo de grandes investimentos de redes estrangeiras que vêm em busca de novos mercados consumidores, uma vez que seus mercados de origem apre¬sentam sintomas de saturação. Quanto às empresas nacionais que não conseguem se ajustar à nova realidade, podem optar pela associação ao capital estrangeiro como uma estratégia de permanecer no mercado.

Com intuito de enfrentar novos desafios a que estão sendo expostas, as empresas brasileiras procuram adotar procedimentos no sentido de aumentar seu poder competitivo, como melhorias nas lojas, vendas das lojas menos rentáveis e criação de organizações com central de compras e distribuição nas redes varejistas de médio e pequeno porte.

A opinião de especialistas é de que o nível de concentração do setor de supermercados continua abaixo de índices de concentração de outros países, alegando que é necessário somar o faturamento das 50 maiores empresas do ramo para se obtêm 60% do mercado.

Quadro 1.

Nível de concentração dos supermercadistas em relação aos países europeus e da America latina.

Alemanha 75%

França 67%

Argentina/Colômbia 45% e 50%

As cinco maiores organizações dos respectivos países

Até início do Plano Real estavam estruturadas as redes Dosul, Zot¬tis, Nacional, Econômico, Zaffari, Carrefour e Real, entre os grandes supermercados de Porto Alegre, sendo o consumidor disputado por um maior número de redes. Hoje, todas essas empresas, com exceção do Carrefour e Zaffari, foram adquiridas pelo grupo português Sonae, que posteriormente foi adquirido pelo grupo Wal Mart.

O quadro abaixo apresenta o faturamento bruto e market-share das maiores empresas do setor supermercadista do Rio Grande do Sul.

Quadro 2.

Faturamento do Setor Supermercadista do Rio Grande do Sul - Faturamento em milhões de R$.

Empresas 2003

2004

2005

Fatur. Part. %

Fatur. Part.%

Fatur. Part. %

Sonae 1.806 20,82 2.179 22,14 2.550 25,51

Zaffari

1.182 13,62

1.268 12,89

1.410 14,10

Carrefour

475 5,48

509 5,17

560 5,60

Com. Unida

Cereais

149 1,72

179 1,82

204 2,04

Demais ..... .... ..... .... ...... ......

Total 8.682 100 9.841 100 9.996 100

‘’O índice de concentração do setor supermercadista gaúcho foi cal¬culado para os anos de 2003, 2004 e 2005, tomando como referência o faturamento bruto das redes de supermercados informado e divul¬gado pela AGAS. ’’

4. Conclusão

O cálculo de Índice de Concentração de mercado forneceu indicação que o nível de concentração no setor de supermercados do Rio Grande do Sul está aumentando consideravelmente no país pelo fato das modernizações feitas pelos empresários no setor varejista de supermercadistas.

Bibliografia

AGUIAR, D. R. D; CONCHA-AMIM, M. Concentração Industrial, Fusões e Turnover no Setor Supermercadista Brasileiro. Revista Gestão & Pro¬dução. São Carlos SP, v.13, n.1, jan-abr 2006, p.45-56.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE SUPERMERCADOS (ABRAS) – Revista Mensal Superhiper. mai 1998 - mai. 2006.

CHANDLER, A. D. Organizational Capabilities and the Economic His¬tory of Enterprise. Journal of Economic Pesrpectivas, v. 6, n. 3, summer 1992, p. 79-100.

KLEIN, C. A. M. A indústria de Supermercados em Porto Alegre. Análise segundo a Estrutura de Porter. Dissertação (Mestrado em Administra¬ção). Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1995.

KOPFER, D. & HASENCLEVER, L. Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticos no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

LABINI, P. S. Oligopólio e Progresso Técnico. Rio de Janeiro, Forense Universitária. 1980.

SANTOS, E. V. In Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural, XXXVIII, 2000. Rio de Janeiro, RJ. Transmissão de Preços entre Estabe¬lecimentos Comerciais do Setor Supermercadista de Porto Alegre – Café, Costela Bovina e Óleo de Soja. Anais do XXXVIII Congresso Brasileiro de Economia e Sociologia Rural. Brasília: SOBER, 2000.

SESSO FILHO, U. O Setor Supermercadista no Brasil nos anos 1990. Piracicaba. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, SP, 2003.

SOUZA, M. F. N. Transformações no Setor Supermercadistas e Reflexos nos Preços da Cesta Básica na Grande Porto Alegre. Trabalho de Mono¬grafia. Ciências Econômicas. UFRGS. 2004.

TIGRE, P. B. Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma. Revista Brasileira de Inovações, v. 4, n. 1, p. 187-225, jan.-jun. 2005.

BALL, James. (1994). The world economy: trends and prospects for the next

decade. Londres: Needhams Design.

BAUMOL, W. J. (1965). Economicth e o ryand operationalanalysis.

Englewood Cliffs : Printice Hall.

BHAGWATI, J. (1982). Directiy Unproductive Profit-Seeking Activities (DUP).

Journal of Politica l Economy, v.90, n.5, p.988-1002.

http://www.coladaweb.com/economia/estruturas-de-mercado

...

Baixar como  txt (12.3 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »