Nós Que Aqui Estamos Porvós Esperamos

“Nós que aqui estamos, por vós esperamos”

O filme apresentado é um documentário brasileiro do diretor Marcelo Masagão produzido em 1998 mostrando, a partir de imagens, uma montagem de períodos da história do século XX, com grandes contrastes entre guerras e descobertas, sonhos e devaneios, conflitos e esperança dos seres humanos.

O século XX foi marcado por grandes mudanças. Invenções como a lâmpada, o automóvel e o telefone; o surgimento das linhas de montagem e produção em massa; a invenção da máquina à vapor e motores elétricos que fizeram com que as máquinas passassem a produzir e os homens a operá-las. Toda esta modernização surgiu o homem operário, trabalhada mais de 12 horas por dia, mal remunerado e sem preocupação com o trabalhador visando somente à produção e o lucro.

Também foi um período de grandes descobertas científicas tais como: a teoria da Relatividade por Eisten, a classificação sanguínea e a estrutura do átomo, entre muitas outras.

Mas também o século XX foi marcado pelas piores guerras da história do homem moderno. O homem estava pronto para defender os ideais de sua pátria, mas a vida deixa de ser importante; guerras sangrentas, covardes, desleais e movidas pelo poder. Poder de seus governantes como Hitler, Stalin e Mussolini.

Em paralelo a vida segue. Mulheres buscam por seus direitos, liberdade de escolha, lutam pelo direito a votar e por melhores salários, direitos iguais entre homens e mulheres. Mostra as mulheres no período de guerra, assumindo as fábricas e os processos de produção em massa de artefatos bélicos e todo o mais necessário para a guerra e depois o pós guerra, da mulher cuidando da casa, marido, filhos, mas a mulher quer mais e vai à luta por direitos, feminismo, a queima do sutiã, biquínis e mini-saia. A mulher passa a ser importante nos processos produtivos e uma grande força de trabalho.

O filme mostra o mundo de contrastes de construção e destruição, de vida e morte, diversidade cultural e social, crenças e costumes. Assim, nos faz pensar que a história é um ciclo em movimento e que está em constante modificação. Fazemos história todos os dias, pois fazemos parte dela. Cada um de nós constrói sua própria história e todos juntos construímos a história do mundo. Todos nascemos, crescemos e morremos. Este é o ciclo da vida e faz parte da história.