O COMENTÁRIO SOBRE RAZÃO

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A Razão é o elemento da filosofia, a filosofia começa com Sócrates, praticamente, quando ele diz que não vai aceitar nada que não seja passado pelo crivo de sua própria razão.

O que é a razão? Isto é objeto da filosofia.

Em filosofia distinguimos duas percepções de razão – razão finita e infinita

Razão finita – capacidade do homem em fazer julgamentos e algo relacionado a mente humana, algo usado para contar, explicar, calcular, usada capacidade mental contra a caoticidade do mundo -  desenvolvida pelo iluminismo no século XVIII, século da razão.

Infinita – esta razão é toda essa capacidade mas nós não há imaginamos como na mente humana, imaginamos como uma coisa que está prene no universo, o universo deteria uma razão, uma capacidade de organizar, de se organizar e se mostrar-se organizado, neste caso o caos seriamos nos e não o universo – desenvolvida pelo romantismo século XIX, uma capacidade das estruturas de se por contra o homem refreando aquilo que seria a sua razão finita.

Este jogo das duas razões sem foi a preocupação da filosofia e para os gregos este era o problema central para os investigadores da natureza, os primeiros filósofos. Estes queriam entender como a razão finita pode apreender a razão infinita e muitos destes diziam que isso só era possível se essas razões fossem da mesma então ordem para que o homem pudesse viver na natureza, na sociedade ou compreender a natureza, ela própria deveria ser racional e ele próprio um ser racional.

Livro eclipse da razão – a razão subjetiva está vencendo a razão objetiva. A razão subjetiva que é a razão técnica aquela que adequa meios a fins sem discutir os fins, está estaria se sobrepondo a razão objetiva, aquela que valora os fins, fixa os fins e só então procura os meios, isso o autor  Horkheimer dizia que era a perda da nossa condição humana e o caos da modernidade (chamado de dialética do iluminismo ou história da razão).

Hoje em dia tendemos não seguir a ideia de Horkheimer, e adotamos uma definição de razão mais ampla. O pensador e filósofo Richard Rorty diz que a razão pode ser posta em termos de racionalidade de 3 formas: A razão técnica, é uma racionalidade, ser racional implica colocar fins que não são discutidos e encontrar meios para alcança-los, isso faz parte da razão e ninguém é menos racional por fazer uso da racionalidade técnica.

Quando imaginamos que a razão é uma simples razão técnica, podemos acreditar com max que falta algo a racionalidade que estamos exercendo ou que estamos participando. Richard Rorty ensina a perceber que as múltiplas faces da razão são todas elas tão racionais que nós não podemos imaginar a razão sendo exercida só por uma parte, quando exercemos uma parte usamos todas elas no conjunto de nossas atividades. Rorty diz que a razão técnica de adequação de meios a fins é tão racional quanto outra razão. Exercemos essa capacidade racional de maneira conjunta além disso exercemos outra forma de razão, a razão da tolerância que é a razão liberal. Trabalhamos uma noção de razão. Facetas da razão e todas elas conjuntamente é que explicam o que é a razão, separadamente não entenderíamos a capacidade racional, ou a razão chamada na filosofia, sendo este um objeto e meio filosófico.

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