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O CURSO DE LICENCIATURA EM ENG. INFORMÁTICA DE GESTÃO

Por:   •  8/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.352 Palavras (26 Páginas)  •  107 Visualizações

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UNIVERSIDADE JEAN PIAGET DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNÓLOGIAS

CURSO DE LICENCIATURA EM ENG. INFORMÁTICA DE GESTÃO

INTEGRANTES DO GRUPO

ÍNDICE

1 - INTRODUÇÃO        1

2 - DESENVOLVIMENTO        2

2.1 – A influência da religião no convívio social e político em relação aos primeiros homens        2

2.2 – A influência da religião no convívio social e político na Mesopotâm        3

2.3 – A influência da religião no convívio social e político no Antigo Egito        4

2.4 – A influência da religião no convívio social e político no Grécia Antiga        5

2.5 – A influência da religião no convívio social e político na Império Romano        7

2.6 – A religião na idade média, o renascimento, humanismo e a influência na sociedade moderna e contemporânea.        9

3 - CONCLUSÃO        12

4 - REFERÊNCIAS        14

1 - INTRODUÇÃO

O presente trabalho busca compreender a influência das religiões no cenário social e político ao longo da história. Não se olvida que há uma infinidade de religiões compostas de distintas modalidades de adoração, mitologias e experiências espirituais como o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. No entanto, o presente trabalho não pretende a se voltar aos aspectos das religiões em si, explorando uma a uma as suas doutrinas, rituais e demais singularidades.

O presente trabalho tem como fundamento percorrer alguns momentos históricos para refletir sobre a importância e a influência da religião na sua concepção lato senso, na construção social e política de alguns povos e da sociedade atual.

O que se busca é uma reflexão filosófica sobre como vários povos se estabeleceram e política e filosoficamente apela religião ao longo do tempo. Também se busca demonstrar que independente do período histórico ou independente da sociedade em que se vive a religião sempre terá alguma influência na vida social e política.

Para se chegar ao objetivo desse trabalho se faz necessário averiguar as primeiras concepções do homem primitivo enquanto ser religioso que prática religiões mais voltadas à adoração de seus ancestrais ou de adoração aos fenômenos da natureza. Analisaremos também o desenvolvimento religioso dos povos antigos que já dominavam a escrita, bem como a influência de suas crenças na vida social e política. Analisaremos ainda a influência da religião na vida social e política da idade média, do período do renascentismo, do humanismo, do período moderno chegando até o período contemporâneo.

Logo, o presente estudo tem como finalidade aguçar o sentimento crítico e filosófico acerca do convívio social atual fortemente influenciado pelas várias concepções religiosas para tentar entender a importância, ou não, da influência religiosa em nossas vidas que advêm do Estado influenciado pelas religiões ao longo de todo período histórico.

2 - DESENVOLVIMENTO

2.1 – A influência da religião no convívio social e político em relação aos primeiros homens

Podemos entender a religião como uma construção cultural das sociedades, pois, “fundamenta as exigências mais específicas da ação humana nos contextos mais gerais da existência humana”. (GEERTZ, 2008).

Assim, podemos defini-la como um sistema de símbolos que atua para estabelecer poderosas, penetrantes e duradouras disposições e motivações nos homens através da formulação de conceitos de uma ordem de existência geral e vestindo essas concepções com tal aura de fatualidade que as disposições e motivações parecem singularmente realistas (GEERTZ, 2008).

Existe uma imensa quantidade de documentos não escritos como pinturas rupestres, sítios arqueológicos, ossadas, fósseis, entre outros que permitem estudar a ação dos seres humanos primitivos que viveram há milhares de anos. Esses vestígios são tratados como fontes históricas. (PINTO, 2013)

Estudando as evidências do homem na antiguidade percebe-se que desde os primórdios há evidências da influência da religião no convívio social e político. A religião antiga era constituída por diversas crenças, dentre as quais, o culto à morte merece o maior destaque. A morte foi a primeira ideia acerca do sobrenatural e fez o homem confiar no que não via, inserindo-o no mundo dos mistérios estabelecendo uma ideia primitiva de religião, considerando o morto como um Deus e seu túmulo um templo.

Nesse sentido, Eliade (2010, p. 19) aponta que o homem primitivo geralmente fundamentava sua religiosidade devido à crença na imortalidade da alma e que inúmeros achados arqueológicos comprovam isso.

A religião na antiguidade se desenvolvia nas casas e não em templos como conhecemos hoje. O culto era puramente doméstico, ademais, na religião antiga cada deus só poderia ser adorado por uma única linhagem.

O falecimento de um membro da família transformava aquela pessoa em uma espécie de Deus. Ao parente morto prestavam-se homenagens periódicas, dirigiam-se orações e pedidos de ordem prática, como a fartura de alimentos e de animais.

Neste sentido, bem esclarece Coulanges (2004) dizendo que “A família antiga é mais uma associação religiosa do que uma associação natural”.

 Assim como os mortos eram pensados como divinizados, o solo no qual eram sepultados também era entendido como sagrado. Com este pensamento eram estabelecidas as primeiras características da relação do homem com a propriedade, e também com outros institutos basilares para o Direito como o casamento, a adoção e a sucessão que tiveram na religiosidade e seus primeiros regramentos. Todos estes institutos eram disciplinados de modo a não permitir que os cultos se misturassem ou se perdessem. (ANANIAS, 2016).

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