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O Conceito de gênero e a história

Por:   •  10/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  919 Palavras (4 Páginas)  •  304 Visualizações

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Conceito de gênero e a história

A partir da década de 70, vemos que o estudo sobre ´´gênero´´ vem sendo estudado no meio acadêmico e até na sociedade atual. Alguns desses grupos, como aqueles ligados ao feminismo, movimentos sociais anticoloniais, étnicos, raciais, de homossexuais, ecológicos e de mulheres. O estudo sobre gênero ainda é pouco aceitável. O feminismo que se originou nos anos 1960/70, tanto no Brasil como internacionalmente, foi visto nos movimentos estudantis, nos movimentos operários, nas lutas tanto politicas quanto sociais.

As mulheres que iniciaram o questionamento passaram a expressar uma luta especifica, feminista. Na sociedade antiga, eram vistas como minoria, e só os homens tinham plenos direitos na sociedade. E com isso ocorreu um olhar significativo sobre esta questão da luta das mulheres.  

A partir daí o conceito de gênero começa a representar uma outra mudança.  Surge o conceito de gênero, referindo-se à construção social e histórica dos sexos, ou seja, buscando acentuar o caráter social das distinções baseadas ali então apenas no sexo.

Vemos nos texto da autora Scott(1976), relacionados na definição de gênero, muito sobre a palavra ´´poder``. Ela que foi muito influenciada por Michel Foucault, entende o gênero como um saber sobre as diferenças sexuais. E, havendo uma relação inseparável entre saber e poder, gênero estaria imbricado a relações de poder, sendo, nas suas palavras, uma primeira forma de dar sentido a estas relações.

As relações de gênero foram sistematizadas por Scott (1976, p.86) com a seguinte definição:

[...] o gênero é um elemento constitutivo de relações sociais baseadas nas diferenças percebidas entre os sexos, o gênero é uma forma primária de dar significado de poder. As mudanças na organização das relações sociais correspondem sempre a mudanças nas representações do poder, mas a mudança não é direcional.

 Conforme dito na introdução desse texto, gênero é um termo originário da gramática e diz respeito, grosso modo, às qualidades fundamentalmente sociais das distinções baseadas no sexo. Em um primeiro momento, foi um conceito utilizado por psicólogos norte-americanos que diferenciavam, em seus pacientes, o sexo (aspectos biológicos e naturais) e o gênero (aspectos socioculturais). (Https://pt.scribd.com/document/214541134/De-onde-surgiu-genero)

Joan Scott(1995), diz ser o gênero um campo primário onde o poder é exercido, lembrando que ele não é o único campo, mas é, sem dúvida, "uma forma persistente e recorrente de possibilitar a significação do poder no ocidente, nas 120 tradições judaico-cristãs e islâmicas" (Scott, 1 995, p. 88).

O conceito de gênero por seis autoras feministas

Gayle Rubin, o pontapé inicial de gênero no feminismo.

Em 1975, a antropóloga norte-americana Gayle Rubin publica um capítulo que se tornou uma referência obrigatória. Rubin fez história ao descrever o que ficou conhecido como sistema sexo/gênero, ainda influente nos dias atuais, mesmo disputando espaço com outras concepções distintas.

Joan Scott, uma leitura pós-estruturalista

Scott reforça uma utilidade analítica para o conceito de gênero, para além de um mero instrumento descritivo, e chama a atenção para a necessidade de se pensar na linguagem, nos símbolos, nas instituições e sair do pensamento dual que recai no binômio homem/mulher, masculino/feminino.

Judith Butler, rumo à teoria

 Em meados de 1980-90, a filósofa norte-americana Judith Butler uma das autoras mais badaladas da atualidade, conceitua gênero, compartilhando certas referências com Scott, e trazendo de vez o corpo e o sexo para o campo discursivo, questionando sua pretensa materialidade.

Raewyn Connell, um olhar sobre as práticas

Connell traça um caminho distinto para chegar a gênero. Ela chama a atenção para as formas como a sociedade lida com processos reprodutivos diferenças entre os corpos e, logo, como os corpos são trazidos para as práticas sociais. Em suma, o que a sociedade faz com o corpo que lhe é dado.

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