O Homem E A Filosofia
Trabalho Universitário: O Homem E A Filosofia. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabrielestival • 3/12/2013 • 2.825 Palavras (12 Páginas) • 759 Visualizações
A filosofia no mundo
Sempre que fazemos, pensamos, vemos ou vivemos momentos em nossas vidas, a filosofia esta sempre presente, sendo parte integrante dela, analisando profundamente o passado em sua fonte, ou descrevendo como deveria ser em seu futuro. O homem é o principal objeto da filosofia.
Ignorada a sua importância, a filosofia sofre o preconceito quanto a sua utilidade e seu objetivo, sendo marginalizada dentre as demais ciências do conhecimento, pois não sendo uma ciência de exatas ou técnicas, ela é desprezada. Sua intenção é estimular consciência, o pensamento e alimentar sempre uma posição questionadora do homem, que conseqüentemente não é do interesse da classe dominante da sociedade, que poderá ser perigosa ter a essência da verdade á mostra.
A filosofia traz ao homem o desejo do conhecimento de si próprio, faz refletir sobre a sua posição no universo, sempre buscando a verdade e almejando uma utopia, está disponível para todos, mas poucos a usufruem, como é definido entre o sábio e as massas.
Se o homem começa a pensar filosoficamente, teria que mudar toda a sua vida radicalmente, pois seus conceitos mudariam, entretanto o medo do novo, do desconhecido e o comodismo da vida, acostumados aos problemas sociais e econômicos do dia a dia, não o fazem buscar a filosofia, vivendo assim em uma antifilosofia.
Entretanto, a antifilosofia também é um tipo de filosofia, se o homem em busca da sua verdade adota a filosofia, passará a interrogar sempre sobre tudo em seu universo, prevendo assim tendências neste mesmo universo, criando uma fusão entre a verdade atual e a revelação de seu futuro.
É conveniente para o homem moderno afastar-se da filosofia, pois, em meio de uma falsa democracia a qual vivemos, alem de corrupta, tem seu domínio não mãos de poucos que determinam a linha de vida política, econômica e social de muitos, objetivando só e exclusivamente o poder, ficando cegos para o que realmente acontece em seu meio.
Assim, cria-se uma tranqüilidade infinita, do pressuposto que o seu amanha será igual ao seu hoje, só com visões de melhoria socioeconômicas, não vendo que a nossa verdade hodierna tende a uma conseqüente extinção de toda a vida terrena, já que fingindo não ver, seguidas construções de maquinas para aniquilações, bombas, conflitos, poluições, armas e doenças químicas, terrorismo com atos cada dia mais hediondo, manipulação da radioatividade, violência e mortes nas cidades e estradas mundiais, alterações na natureza modificando irresponsavelmente o meio ambiente e afetando seu ciclo natural e seu equilíbrio, escassez de viveres, violência entre os semelhantes, e tudo isso se passa por despercebido como normal e cotidiano sem a preocupação de onde nos levará.
Embora desprezada e vitima de preconceito, a filosofia iria abrir a mente das civilizações, não se deixando iludir por uma falsa sensação de confiança e considerar a hipótese de uma inevitável catástrofe letal, que poderá extinguir a vida na terra.
Entendemos por filosofia a razão buscando maior compreensão do real. O Mito também é uma forma de explicação, mas com características simbólicas, fantásticas, religiosas e sem a racionalidade própria da filosofia. Esta, por sua vez, apresenta os enunciados com base na coerência, razoabilidade e lógica de raciocínio. A verdade de uma realidade do ponto de vista filosófico é atingida pela veracidade da argumentação e razoabilidade dos argumentos. Por isso podemos dizer que a filosofia se ocupa com uma explicação sistemática do real.
Entretanto não podemos deixar de dizer que o senso comum também é uma forma não só das pessoas se relacionarem com o real, como também uma forma de conhecimento. Assim sendo, se podemos falar em conhecimento mítico-religioso e conhecimento filosófico, podemos falar, também, em conhecimento do senso comum.
Superação de Preconceitos em relação a Filosofia
Preconceitos, mal-entendidos, interpretações dúbias, subentendimento, ambiguidade... Quem nunca passou por uma situação dessa complexidade? Se refletirmos a fundo, o que se apresenta banal a alguns, muitas vezes é complexo e incompreensível a outros. Assim nada passa a ser tão simples e evidente como achamos. Discutir filosoficamente, falar sobre Filosofia ou, quem sabe, chegar ao extremo de apresentar-se como profissão: filósofo, é algo que se chama atualmente de enfrentar o INEXTRICÁVEL.
Algo embaraçoso? Muito mais do que isso, pode ser visto até como enfrentar um preconceito social, tamanho é o desentendimento e a falta de informação da sociedade com relação a essa profissão. A busca aqui é tentar acabar com o obscurantismo, é como filosoficamente Descartes discutia: tentar desvendar os olhos de quem “passa a vida de olhos fechados sem jamais procurar abrilos”, clarear o pensamento de pessoas que acabam se tornando cegas voluntariamente, à mercê das ilusões propagadas de geração para geração e das manipulações sistemáticas. E é nesta semântica que se concretiza as duas grandes atitudes do erro: a prevenção e a precipitação.
A prevenção “é a facilidade com que nosso espírito se deixa levar pelas opiniões e ideias alheias, sem se preocupar em verificar se são ou não verdadeiras. São as opiniões que se cristalizam em nós sob a forma de preconceitos (colocados em nós por pais, professores, livros, autoridades) e que escravizam nosso pensamento, impedindo-nos de pensar e de investigar. Já a precipitação, corresponde à facilidade e à velocidade com que nossa vontade nos faz emitir juízos sobre as coisas antes de verificarmos se nossas ideias são ou não são verdadeiras. São opiniões que emitimos em consequência de nossa vontade ser mais forte e poderosa do que nosso intelecto. Originam-se no conhecimento sensível, na imaginação, na linguagem e na memória.” (DESCARTES apud CHAUÍ, 2003, p. 127).
Esses impulsionamentos possibilitam a grande abertura à existência do preconceito, ao conhecimento sensível, porém, esse só será combatido pelo conhecimento verdadeiro, o qual, para Descartes, se possibilitará na busca pelo conhecimento puramente intelectual. Entretanto, para tal, é necessário um “Incansável trabalho de distanciamento reflexivo, a análise filosófica exige colocar nosso espírito ‘à espreita’, atento àquilo que lhe é apresentado para exame e também pronto a discernir seus próprios subentendidos.” (ARONDEL-ROHAUT, 2005, p. 6). Certamente o oposto disso ocorre quando o preconceito permeia pensamentos e atitudes.
O conceito de preconceito não está inserido simplesmente em uma discussão específica ou em uma ciência única. O preconceito, além de estar no âmago psicológico e
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